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sábado, 23 de julho de 2016

Pequenas Histórias


Pequenas Histórias (125) - Ano - 2010


O Período "Renatentista"

Fonte: Correio do Povo

O Grêmio de Duda Kroeff visitava o rodapé da tabela lá em 2010, quando Fábio Koff sugeriu a troca de treinador, isto é, dar uma chance para Renato Portaluppi. Era uma boca "entaipada", as transferências entre clubes da Série A já estava inviabilizadas, reforços, bom, aí era coisa de ourives.

O Tricolor foi às compras pelas indicações de seu novo técnico e eterno ídolo; a massa só aceitou porque era Renato, pois desembarcaram nomes como Paulão, Vilson, Gilson, Diego Clementino, que se juntariam aos recém chegados Gabriel e André Lima mais o goleiro Victor, Rafael Marques, Lúcio, Douglas, etc... Nada que empolgasse.

O Grêmio renasceu, viveu um segundo turno de campeão e milagrosamente alcançou a última vaga destinada ao torneio mais importante da América.

Poucas vezes eu vi a ressurreição de um time durante a mesma competição sem haver uma revolução dispendiosa, contou apenas com "restos e raspas do tacho".

Uma das vitórias emblemáticas daquele período foi diante do São Paulo no saudoso Olímpico Monumental no dia 29 de Setembro, estreia de um ponta direito, Diego Clementino, como acontecera em 1972 com Carlinhos (vide PH anterior, a 124). 

As ausências foram Gabriel, Fábio Santos e Fábio Rockembach.

Renato escalou Victor; Edílson, Paulão, Rafael Marques e Gilson; Vilson, Adílson, Douglas e Lúcio; Jonas e André Lima (foto acima). Willian Magrão e Maylson entraram nos lugares de Adilson e Douglas.

O São Paulo treinado na ocasião por Sérgio Baresi, foi a campo com Rogério Ceni; Xandão (Bruno), Alex Silva e Miranda; Rodrigo Souto, Casemiro, Richarlyson, Marlos e Carleto (Cléber Santana), Lucas e Ricardo Oliveira.

O primeiro gol veio num escanteio, que Paulão aparou no segundo poste, a bola espirrou, sobrou para Jonas que mandou para o meio da pequena área, onde André Lima se antecipou à zaga e goleiro e fez um a zero.

O segundo ocorreu aos 39 minutos; Edilson cobrou falta do lado esquerdo, a defesa vacilou e André Lima casqueou para o fundo da rede; dois a zero.

Quase ao final do primeiro tempo, Paulão cometeu pênalti em Marlos, que Rogério Ceni converteu.

Com a entrada de Cléber Santana, o São Paulo quase equilibrou, o jogo, embora o Grêmio permanecesse melhor em campo, no entanto, em ótima jogada individual de Marlos, foi o São Paulo que marcou, empatando a partida num chute colocado no canto direito de Victor.

Num cruzamento da direita, o Grêmio teve a possibilidade de desempatar a partida, Cléber Santana meteu a mão na bola dentro da área; penalidade máxima, que Jonas, o artilheiro da competição, confirmou. Três a dois.

Em ótima jogada de Lúcio, o melhor em campo, o Tricolor chegou ao quarto com Lúcio  que arrematou, Rogério Ceni deu rebote e o estreante Diego Clementino, não vacilou. Quatro a dois.

Desfalcado, enfrentando um dos melhores times do certame, o Grêmio de Renato conseguiu uma vitória espetacular, indicando que a ascensão na tabela não era ocasional.

Alguns fatos curiosos nesta partida, Edílson e Douglas (o capitão na ausência de Rockembach) jogarão amanhã, seis anos passados e esta foi uma rara vitória do Tricolor com a arbitragem de Ricardo Marques Ribeiro.

Fonte: Correio do Povo

Seguem os principais momentos da partida:





  

3 comentários:

  1. E aí bruxo, o gol do Marlos foi "sem culpa do goleiro" ?

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  2. Glaucio
    Com certeza, se o Victor não pegou com o braço longo, imagina os motoristas de kombi.

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  3. E o Galo está encostando; vira candidato:
    https://www.youtube.com/watch?v=m7fpPqAoIOo

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