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quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Opinião



O Maior Desafio de Renato e Romildo

É diferente, porque vamos virar o ano com um título relevante, mas uma preocupação, para mim, a maior do treinador e presidente, o grande desafio é não "involuir" de um ano para o outro, buscar as causas da reincidência dos fracassos sucessivos.

O Grêmio pensa na continuidade; seguir a cartilha da boa gestão, porém, a tal continuidade não se sustentou com Renato em 2010 para 2011, em Luxemburgo de 2011 para 2012, Luiz Felipe de 2014 para 2015, Roger de 2015 para 2016.

Diferentes treinadores, biografias igualmente, diferentes, entretanto, o resultado foi o mesmo; isto é, o ano subsequente de cada um deles foi inferior, frustrou as expectativas, muitas vezes, a grana aplicada neles foi para o ralo em pesadas rescisões e um eterno recomeçar.

Caberá ao presidente, comissão técnica, etc ... explorar o passado recente e detectar onde esteve o "furo" neste processo.


8 comentários:

  1. Bruxo

    para o torcedor afeito a comemorar título, a conquista Tricolor, de 2016, será festejada à exaustão. É natural!
    Nela está toda a paixão. Nela está a essência da rivalidade.
    Nós, que acompanhamos futebol desde nossa infância, sabemos que o desempenho do clube só se confirma, se nas temporadas subsequentes outras conquistas aparecerem.
    Do contrário, a taça será apenas um oásis no meio do grande deserto de títulos. Serve para todos os clubes.
    É muito provável que surjam outros títulos na história gremista, a partir dessa conquista da Copa do Brasil. Se o clube está sendo bem gerido, a colheita é substanciosa.
    O principal ponto é sempre melhorar a gestão. Encarar o futebol como algo sério. E isso o Grêmio tem feito de maneira correta nesses dois últimos anos.
    Bolzan ajeitou a casa, afastou os amadores que andavam pelos corredores e ajustou o clube. Bom, o que vem depois disso é tudo aquilo que o torcedor quer: o título, a taça, a foto para a história.
    O futebol moderno, por mais que queiram não aceitar, não começa dentro do campo.
    Começa na gestão do clube.

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    1. Começa na gestão, senão, um título e vem a seca de novo.

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  2. Luxemburgo de 2012 para 2013...

    Um dos fatores que mais dificultou temporadas mais estáveis foram as contratações caras apenas para a Libertadores. Ou seja, se forma um grande time que terá que ser todo desfeito caso o título não venha. E não vem desde 1995.

    Quando começarem a contratar apenas o que podem pagar independendo da Libertadores, a continuidade de um time forte será natural.

    Outro ponto é não se rebaixar aos nanicos a nível continental: Corinthians e Flamengo, quando vai negociar cotas televisivas.

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    1. Exato, Victor.
      Se nós, simples mortais sabemos isso, imagina a Direção; por isso, deve haver alguns fatores que faz com que eles se verguem e complicam o clube.

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  3. Ainda não quero analisar a situação e projetar 2017, prefiro só curtir o título.

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    1. Nós, tudo bem, Glaucio, agora a Direção tem que arregaçar as mangas.

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  4. "...Caberá ao presidente, comissão técnica, etc ... explorar o passado recente e detectar onde esteve o "furo" neste processo."...
    Bruxo

    Resumindo: tem que saber por qual motivo ganhou. Se não revisar os motivos da vitória e entendê-los, assim como os motivos dos insucessos, no passado recente, certamente, em Março ou Abril estaremos aqui discutindo a demissão de Portaluppi e da comissão técnica. Futebol é assim.

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  5. Isso mesmo, respondi a de cima, sem ler o teu segundo comentário.

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