Maestro Miller Bolaños
Grêmio e Passo Fundo fizeram um jogo morno muito parecido com aqueles que são jogados nos Sábados de Carnaval, quase uma questão burocrática, uma mera formalidade.
Essa impressão foi reforçada pelo posicionamento tático da equipe do interior, que não passou do meio de campo na primeira fase, deixando mais varzeano o confronto.
A curiosidade ficou pelo lado gremista pelas performances de Miller e Leonardo Moura. E eles foram bem, o equatoriano sobrou em relação a todos os atletas; teve personalidade para arriscar lances e lucidez nas iniciativas. Aprovou nesta nova fase no time.
Um pouco abaixo, Leonardo Moura exibiu técnica e boa leitura do jogo. Foi facilitado, pois só se preocupou em atacar.
O gol saiu no final da fase inicial na única boa jogada de Éverton, que achou Ramiro na posição de atacante; ele deu um toque de calcanhar e foi auxiliado pelo leve desvio na perna do zagueiro que "matou" o arqueiro passo-fundense.
Na etapa final, o Passo Fundo saiu mais e aí apareceu Marcelo Grohe com defesas corretas e boas saídas nos cruzamentos, além de Miller e Fernandinho, este, que ingressou mais ou menos aos 15 minutos e "abriu" mais o time, sendo um bom companheiro para Miller.
Individualmente, além desses três citados, tivemos Leonardo Moura, bem no início, contido no segundo tempo. Não comprometeu. Thyere seguro, Geromel como quarto-zagueiro, um vacilo na bola aérea, Marcelo Oliveira discreto.
Jailson, bem na contenção; machucou-se e foi substituído. Maicon e Luan, os piores do Grêmio, juntamente com Jael, que novamente, errou tudo.
Ramiro, o mérito de ter feito um belo e decisivo gol, também, mostrou versatilidade, quando recuou para ser volante.
Máxi Rodriguez entrou entre os 25 e 30 minutos, mas pouco produziu.
O Tricolor terá obrigatoriamente que se reforçar para brigar na LA.
Deixo uma pergunta: Lucas Coelho, Batista e Yuri Mamute fariam pior do que Jael?
Ainda não vi os melhores momentos. Passe de Everton e gol de Ramiro mostra que a tônica deste time é a polivalência e não a especialidade. Temos vários jogadores razoáveis em tudo. Eu espero a chegada de partidas para valer, assim poderemos avaliar este time. Até lá, todos devem ter chances de mostrar bom futebol.
ResponderExcluirVictor
ExcluirAcho que o único acréscimo de 16 para 17 é o futebol de Bolaños (considerando Leonardo Moura reserva de Edílson).
Preocupante.Por enquanto, o regional e olhe lá, como diz o gaúcho.
Maxi entrou aos 32, bruxo. Hoje, diferentemente de quinta, entrou afobado, querendo resolver tudo rápido, errou passes seguidos. Depois acalmou, mas já era tarde.
ResponderExcluirBolanos fez em 45 minutos o que Douglas não fez em dois jogos.
Também achei ele muito mal. Errou tudo.
ResponderExcluirNum jogo preguiçoso desses do Ruralito se entende a atuação de Maicon e Luan. Num jogo desses, como numa pelada, se pode ver Ramiro concluir de letra. Grohe deve ter defendido alguma bola como Higuita, de "escorpião"... Acontece de tudo. Bolaños, diferentemente, sabe que precisa mostrar serviço sério e bom, ainda que sua atuação contra times de várzea não prove nada em relação a jogos grandes, aqueles decididos por caras como Luan e Maestro Douglas Pifador. Mas o equatoriano pode mostrar futebol para que seja um dos atacantes titulares quando o Maestro Douglas Pifador voltar (e quem sabe receber mais merengues do craque.) Bolaños precisa jogar muito, seja substituindo Grohe, Geromel ou Maestro Douglas Pifador, como agora. O time agradecerá a presença de um atacante como Bolaños jogando o que sabe. Máxi Rodriguez, coitado, fez o que pode e sempre faz (faltam quantos dias para ele voltar a estudar? Pode se matricular num supletivo com o número 10 costurado na mochila.) Lucas Coelho, Batista e Yuri Mamute tem um problema sério: são da casa. Nem Luan, Pedro Rocha e Éverton (e Wallace antes) se livraram desse "problema". Tiveram de juntar muita lenha...
ResponderExcluirQual foi o último jogo que Douglas decidiu?
ExcluirGlaucio
ExcluirNão sei o que tu entendes por "decidiu", mas eu acho que contra o Atlético PR, ele foi decisivo, pois achou o Bolaños entre os zagueiros; também considero o desempenho dele em todos os jogos da Copa do Brasil, excelentes.
corrigindo: excelente.
ExcluirDecidir, na função dele, é botar os companheiros na cara do gol. É fazer o que ninguém faz.
ExcluirEle fez isso na Copa do Brasil, mas a última vez foi contra o Palmeiras, em São Paulo, pifou o Pedro Rocha quando estava 0x0. Depois fez o gol contra o Cruzeiro.
Essa subjetividade de "desempenho excelente", foi "decisivo", "comandou o time" sem mostrar os ondes, como e porquês, não me serve.
Exemplo de decidir: Luan contra o Cruzeiro. Jogo encrespado, time sem alternativas, vai lá e mete um golaço. Isso é ser diferenciado. Tirar algo da cartola quando a coisa está feia.
ExcluirGlaucio
ExcluirNa decisão contra o Galo, ele, de calcanhar deixou o companheiro na cara do Victor que cresceu e impediu o gol de Éverton.Vide:
https://www.youtube.com/watch?v=-Q1PUdn1udg
Essa bola enforcada aos 06:00 do vídeo é o que ele fez de melhor na final?
ExcluirMuito pouco pra tudo o que falam...
Não acredito até hoje que um passe em profundidade seja coisa de outro mundo. A imprensa inventou a tal de assistência que desde os tempos que a bola é redonda existe. Mania do torcedor querer criar um ídolo,o cara,em um esporte coletivo
ExcluirNão é de outro mundo, mas está cada vez mais raro, quando acontece, a gente se surpreende.
ExcluirAlguns comemoraram o penta com mortadela ,vergamota e tampico.
ResponderExcluirPalmeiras 900 milhões e levou um banho de bola do ituano. Alguns comentários faz pensar que o caráter esta relacionado com o valor do salário
Outros com coxinha, framboesa e champanhe. Tudo questão de gosto. Difícil é descobrir quem tem culpa e quem tem mérito.
ExcluirHeraldo
ResponderExcluirTudo se resume ao chamado ponto de equilíbrio. Acho que o Palmeiras exagerou nas contratações; guardadas as proporções, parece o Real Madrid do tempo dos galáticos.
Não meu bruxo,tudo esta relacionado ao só sei que nada sei.
ExcluirNão existe a certeza do amanhã.