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quinta-feira, 18 de maio de 2017

Opinião



O Privilégio da Qualidade 

Ontem, o Grêmio realizou uma grande partida, onde o coletivo apareceu forte, assim como algumas individualidades que brilharam com muita intensidade. Cito três; Lucas Barrios, Arthur e Pedro Geromel, não necessariamente nessa ordem de importância.

Não são acidentais como ocorrem com determinados jogadores, casos de Fernandinho, Pedro Rocha e Éverton que já tiveram grandes jornadas, mas,  como oscilam muito, deixam uma dúvida quanto a real condição técnica ou potencialidades. 

Já o trio que luziu intensamente nesta quarta-feira, não há dúvidas quanto ao talento: Barrios é centroavante de carteirinha. Por que? Porque cabeceia bem, bate com os dois pés indistintamente e tem o "faro" do gol. Observem os cinco gols (Guarani e Fluminense), a sua colocação, a escolha pela melhor definição do lance. Isto é qualidade.

Pedro Geromel é unanimidade ou quase isso. Conhece todos os fundamentos exigidos para um zagueiro extra-classe. Imposição, bola aérea, o bote certo, a técnica para sair jogando, além disso, a sua técnica exuberante o transforma numa liderança entre os seus colegas. "Rondando" os 30 anos, Geromel conquista o que só o tempo dá; experiência.

Chegamos ao terceiro nome: Arthur. Simplesmente transformou o meio de campo num território feudal , um suserano que  controla com imensa categoria e sabedoria para alguém que tem apenas 20 anos. Crescerá muito e chegará à Seleção até o final do ano.

Já temos Luan e Bolaños, dois atletas que possuem intimidade com a bola, novamente, a qualidade se faz presente. Com eles, o número de jogadores inquestionáveis no time sobe para cinco. Acrescentando o futebol competitivo e consequente de Kanneman e Ramiro + a possibilidade de contar com Maicon inteiro e o Tricolor chega ao número de 8 posições satisfatórias.

A opção por privilegiar a qualidade sempre será a melhor saída na vida, no futebol não seria diferente.

Falta pouco para termos 11 titulares confiáveis; a Direção não pode vacilar, ainda mais que não existe nenhum super time, seja na Libertadores, seja no Brasileiro. Além disso, o elenco é bom e pode eventualmente suprir os efetivos.

Repito, falta pouco para termos um time integralmente confiável.



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