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sexta-feira, 10 de novembro de 2017



Álbum Tricolor (104)
ITAQUI
GaúchaZH

Nome: Jesus Cleiton Pereira da Silva.
Apelido: Itaqui.
Posição: Lateral / Meio Campo.
Data de nascimento: 20 de Janeiro de 1973, Itaqui, RS.

JOGOS PELO TIME DO GRÊMIO
191 jogos (99 vitórias; 43 empates; 49 derrotas). Marcou 15 gols.

ESTREIA NO GRÊMIO
24.01.1998 - Grêmio 0x0 Guarani-VA - Amistoso
GFBPA: Danrlei; Itaqui, Rivarola (Eder), Scheidt e André Silva (Róger); Dário, Luís Carlos Goiano, Sérgio Manoel (Aílton) e Beto (Ronaldinho Gaúcho); Maurílio (Paulo César Tinga) e Guilherme.
Técnico: Sebastião Lazaroni.

ÚLTIMO JOGO PELO GRÊMIO
02.12.2001 - Grêmio 3x1 Portuguesa de Desportos - Campeonato Brasileiro
GFBPA: Danrlei; Itaqui, Marinho, Róger e Rúbens Cardoso (Anderson Lima), Anderson Polga (Mauro Galvão), Claudiomiro, Paulo César Tinga (Rafael Toledo), Fábio Baiano e Rodrigo Fabri; Luís Mário.
Técnico: Tite.

CARREIRA
Juventude-RS (1992 a 1997); Grêmio-RS (1998 a 2001); Novo Hamburgo-RS (2006); ULBRA-RS (2006); Glória-RS (2007); Rio Pardo-RS (2009); Lajeadense-RS (2010); Garibaldi-RS (2011).

TÍTULOS PELO GRÊMIO
Copa do Brasil – 2001.
Campeonato Gaúcho – 2001.
Campeonato Gaúcho – 1999.
Copa Sul – 1999.

(*) Os dados aqui publicados não são oficiais. Dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.

Por Alvirrubro.

FONTES:
- Jornal “Correio do Povo”.
- Jornal “Zero Hora”.
- Revista “Placar”.
- Arquivo Pessoal.

48 comentários:

  1. Complementando a carreira do Itaqui:
    CARREIRA
    Juventude-RS (1992 a 1997); Grêmio-RS (1998 a 2001); Juventude-RS (2002); Vila Nova-GO (2004 e 2005); Novo Hamburgo-RS (2006); ULBRA-RS (2006); Glória-RS (2007); Rio Pardo-RS (2009); Lajeadense-RS (2010); Garibaldi-RS (2011).

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    1. Não sei, Bruxo. Estou pesquisando essa lacuna.

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    2. Estou confirmando se o ITAQUI que atuou no SÃO GABRIEL, em 2003, é ele.

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    3. Por decisão pessoal, Itaqui ficou todo ano de 2003 e os primeiros quatro meses de 2004 sem atuar: “O Juventude queria renovar comigo no final de 2002. Outros clubes também tinham interesse no meu futebol. Mas, eu estava vivendo um momento difícil na minha família e decidi dar um tempo.”

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    4. Ok. Achei que seria um motivo sério, lesão ou esse,familiar.

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  2. Baita jogador... tinha um chute de fora da área... Lembro de um gol dele contra o Corinthians no Pacaembú... baita jogo...

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    1. Delmar
      O gol da vida dele, ano em que se o regulamento fosse gol fora valendo para desempate, o Tricolor chegaria à final. O outro golaço foi de Clovis.

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  3. Itaqui, o Ramiro de ontem.
    Nunca foi excepcional, mas sempre na média ou acima dela, importante taticamente. "Carregador de piano". Parte do grupo. Só não fez mais sucesso porque todos querem "os fora de série".

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  4. Exato! Vejo no Ramiro,o Itaqui de hoje. Todas as equipes desejam no grupo um atleta assim; Bom profissional, guerreiro e múltiplo.

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    1. Veja que é o típico jogador que desempenha papel de grupo. Joga sempre. 191 jogos pelo Grêmio. O Ramiro entrou nos 200 jogos, há pouco.
      Ou seja, é o atleta imprescindível. Sempre está pronto.
      Coincidências, ou não, Itaqui / Ramiro são coringas. Onde o técnico colocar esse tipo de jogador, ele desempenha a missão a contento.

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    2. O Itaqui tinha um senso de colocação no meio campo... não cometia tanta faltas... um pecado não ter sido mais vitorioso na carreira, sem contar que era aplicado física e taticamente.

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    3. Verdade, Delmar
      Já vi muitos jogadores "menores" terem mais sucesso do que Itaqui, sem as virtudes dele.

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    1. Nicolas
      Essa o Itaqui vai contar para os netos e eles não vão acreditar.

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  6. Ele tem um gol que é histórico, para o Tricolor: a primeira vitória do Grêmio, na Vila Belmiro, contra o Santos, 1x0, em 1999, pela Seletiva para a Copa Libertadores da América de 2000.

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  7. Os "Itaqui" são de uma família de boleiros: o pai investiu nos três filhos e ainda tiveram um sobrinho que jogou bola: Jesus Cleiton, Odacir, Moacir e Gereths. Todos apelidados de ITAQUI. O Jesus Cleiton e o Odacir jogaram pelo time principal do Grêmio.

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  8. Difícil encontrar vários irmãos como o mesmo nome de guerra; nas décadas de 70, houve 3 irmãos que se destacaram: Ditão do Flamengo e Ditão do Corinthians (ambos beques centrais) e Adilson, atleta da seleção brasileira de basquete.
    Os irmãos Lemos: Lemos, César Maluco, Caio Cambalhota e Luisinho Tombo. Todos camisas 9.

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    1. Buxo, a família dos irmãos "Ditão" era de esportistas mesmo. Tinha ainda Flávio, zagueiro que jogou pelo SAAD, Bragantino, Santo André e Lusa.

      Flávio é falecido. Ditão, do Corinthians, também. Conta-se que a CBD convocou um dos Ditão para o grupo de jogadores do Brasil, antes do Mundial de 1966, na Inglaterra. O alvo era Ditão, do Corinthians, mas por um erro da CBD, o convocado foi Ditão, do Flamengo.

      No dia 24 de setembro de 1969, noite chuvosa, no Pacaembu, Corinthians x Cruzeiro jogaram e os mineiros foram derrotados por 2 a 0.
      O zagueiro Ditão "estourou" uma bola dividida e, involuntariamente, atingiu o rosto do craque Tostão.
      Acabou sendo apontado como o responsável pelo deslocamento de retina sofrido pelo craque mineiro.
      A lesão ocorrida em 1969, acabou abreviando a carreira de Tostão, quando ele jogava pelo Vasco da Gama, no início de 1973.

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    2. Eu estava ouvindo este jogando e vi a foto com o descolamento da retina do cara que seria "o cara" da Copa de 70. Tostão jogou com limitações.
      Nas eliminatórias fez 10 dos 23 gols do Brasil.

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  9. Antunes, Edu Coimbra e o mais famoso, Zico, o Galinho de Quintino.

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  10. Acho que esse não é o local, mas tenho algumas dúvidas sobre os jogos do Imortal de 1948, será que alguém poderia me ajudar? Sobre o torneio dia do futebol...

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    1. Delmar, tua dúvida pode ser minha dúvida, mas vamos lá...qual é tua dúvida?

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    2. Queria saber a formação das equipes, tanto Grêmio x Renner, quanto Grêmio x Cruzeiro, o Grêmio foi campeão do tornei da Honra, qual a relevância desse torneio? Outra coisa que eu estava pesquisando a respeito e achei umas fotos bem legais foi da viagem do Grêmio a américa central em 49 (https://gremio1983.wordpress.com/2011/10/05/camisa-de-1949/) foi algo novo pra época?

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  11. Delmar, acho que tu estás te referindo ao Campeonato de Honra (ou Torneio Extra), não é isso?

    Pois bem, o Campeonato de Honra de Porto Alegre foi um evento oficial, gerenciado pela FRGF - Federação Rio Grandense de Futebol.

    Teve certames em 1943, e de 1946 a 1952.

    Sempre foi organizado em Turno Único (exceto 1951), antes do início do Campeonato Citadino de Porto Alegre.

    Em 1951, o Campeonato de Honra (ou Torneio Extra) foi organizado em dois turnos. O 1º Turno do Campeonato Citadino de Porto Alegre foi considerado, também, como 2º turno do Campeonato de Honra daquele ano. Ou seja, as partidas do turno eram válidas por dois certames.

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  12. Eu acho que eu deixei tudo muito confuso, pois na verdade quero saber muito, mas não sei nem por onde começar...
    * Primeiramente, em 1948, Torneio Dia do Futebol e classificação para a Copa de Porto Alegre, existem algum livro onde encontro sobre os enfrentamentos de Grêmio x Renner e posterior Grêmio x Cruzeiro?
    * Segundo, Tornei Extra de 1948, era considerado relevante ou era mais uma "Primeira Liga" de 1948?
    * Terceiro, em 1949, o Grêmio vai a América Centrar e enfrenta diversas vezes alguns selecionados, historicamente falando, esses jogos tem relevância? Existe algum livro que encontro detalhes desses jogos, jogadores e etc?

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    1. Os jogos do Dia do Futebol eram disputados entre o 1º turno e o 2º turno do Campeonato Citadino. A disputa previa os enfrentamentos entre o 3º e 4º colocados e o 1º e 2º colocados do Turno. Os vencedores disputavam a Taça Cidade de Porto Alegre.

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    2. O Campeonato de Honra ou Torneio Extra, não sei como tu preferes chamar, era um evento "preparatório" para o Citadino de Porto Alegre, por isso era curto, de rápida definição e dava a oportunidade do público conhecer os times para a disputa do certame principal da capital do Estado.

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    3. Sobre os jogos de 1949, na excursão, eram jogos amistosos, que tinham a relevância de amistosos internacionais. Não eram além disso. É claro que para a época, devido às inúmeras dificuldades que citei mais abaixo, temos que considerar, para fins históricos, como fatos para se explorar a exposição do clube.

      Se entendi tua ideia, talvez queiras fazer um paralelo com outros jogos internacionais do time Tricolor. Nesse quesito, creio que não há como comparar eventos amistosos com eventos oficiais.

      Foram jogos importantes, realizados numa época em que poucos clubes se encorajavam a fazer fora do país. Acho que é isso. Fica na história do Clube, entram na lista de jogos do Grêmio e por si só, demonstram que havia uma preocupação de lançar o nome do clube, além fronteiras do RS.

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    4. Gostei bastante dessa ultima explicação... "lançar o nome do clube além das fronteiras..." Na tua opinião, existem algum campeonato que o Grêmio ganhou que não foi dado o devido mérito? Tal como as competições nacionais que foram reconhecidas a Santos, Palmeiras, Botafogo e Bahia?

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    5. Delmar,

      acredito que não! Todas as conquistas tiveram sua difusão, de acordo com o tamanho delas e de acordo com a época que aconteceram. O que nos aflige mais, é que por não ter o devido alcance ao que passou há várias décadas, parece que o torcedor desdenha aquelas conquistas, tornando elas menores.

      Eu lembro sempre, quem contesta a importância delas, que era o que tínhamos para disputar.

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  13. Sobre a excursão do Grêmio à América Central, em 1949, realmente não foi um fato comum. Principalmente no RS.
    Os clubes daqui faziam amistosos contra os argentinos, uruguaios e paraguaios. E era isso que tínhamos.

    Se considerarmos a época em que foi realizada a excursão, onde qualquer deslocamento era difícil, podemos considerar um grande feito.
    Além disso, a campanha na América Central, em 1949, foi noticiada, pois o Grêmio não teve derrota. Foram 9 jogos, com apenas um empate.

    O Grêmio só voltou a realizar uma excursão daquele porte, no final de 1953 /início de 1954. A logística de deslocamentos era complicada.

    Depois, nos anos de 1961 e 1962, o Tricolor fez duas excursões grandiosas, para a Europa.

    Se levarmos em consideração os problemas que teve o Barcelona, para chegar a Porto Alegre, para o jogo de volta da Libertadores, em 2017, podemos ter uma ideia como era o planejamento para sair de Porto Alegre e chegar á América Central, há quase 70 anos.

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    1. O que me entristece é o fato de coisas grandiosas não serem tratadas de forma GRANDE pelo Grêmio de hoje, a história é linda e deve ser contada... Mas pouco se acha, exemplo, quais eram os jogadores dessa excursão? Quem foi enfrentado? Não se encontra nada a respeito... Isso me deixa um pouco triste... Alvirubro, tem algo daqueles jogos de 1948 que mencionei? Se tiver pode me mandar no meu email, para não se alongar por aqui, já que não estamos mais falando do Itaqui... juniormorais@msn.com

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    2. Delmar,

      existe a lista de jogadores, sim! Os jornais da época difundiram a excursão, inclusive com cobertura radiofônica. Vou dar uma olhada nos recortes que tenho e te mando.

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    3. O Grêmio chegou a utilizar esse uniforme destacado aqui: https://gremio1983.wordpress.com/2011/10/05/camisa-de-1949/ ??

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    4. Sinceramente, nesse modelo, não creio. Talvez, como "abrigo", pode ser, mas como camiseta de jogo, acho difícil.

      Nessa época, era comum o Tricolor utilizar a camiseta branca, com uma faixa azul e preta, na altura do peito, e o símbolo do clube no centro.

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  14. 17.04.1948 - Grêmio 4x1 GE Renner
    Campeonato de Honra (Torneio Extra)
    Estádio do Passo D'Areia, Porto Alegre-RS
    Árbitro: Joaquim Rodrigues de Almeida (Juca)
    Gols: Pelado 7'; Geada 21'; Pelado 39'; Marimba 52'; Medina 66'
    GRÊMIO
    Júlio Petersen, Clarél, Danton (Johny), Vinícius, Touguinha, Aurélio (Ribeiro), Teotônio, Hermes (Agapito), Geada (Prego), Marimba, Pelado.
    RENNER
    Albotino, Pedro, Bedeu, José, Badanha, Vado (Ilmo Fleck), Medina, Nirinho, Guido (Augustin), Cabano, Lalaco (Gaiteiro).
    ___________________________________________

    25.04.1948 - Grêmio 1x1 EC Cruzeiro
    Campeonato de Honra (Torneio Extra)
    Estádio Tiradentes (Waterloo), Porto Alegre-RS
    Árbitro: José Carvalho
    Gol: Joelci 31'; Hermes 40'
    GRÊMIO
    Júlio Petersen, Clarél, Danton, Aurélio (Vinícius), Touguinha, Nélson Adams, Teotônio, Hermes, Geada, Marimba, Pelado.
    CRUZEIRO
    Borracha, Gaúcho, Zé Moreno (Moacir), Juvenal, Salla Duro, Clóvis, Joelci, Samuel, Nardo, Mujica, Lombardini.

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    1. Os jogos que eu me referia eram outros, Grêmio x Renner em 29/08/1948 e Grêmio x Cruzeiro em 07/11/1948...

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    2. O Cruzeiro, na tua opinião, é o segundo maior adversário do Grêmio em terras gaúchas?

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    3. 29.08.1948
      Grêmio 3x1 GE Renner
      Torneio do Dia do Futebol
      Estádio da Montanha (Colina Melancólica), Porto Alegre, RS
      Árbitro: Alfredo Zanini
      Gol: Teotônio 15'; Hermes 48'; Nirinho 54'; Touguinha 66'

      GRÊMIO
      Júlio Petersen, Clarél, Tonelli, Johny (Ruy), Touguinha, Ribeiro, Teotônio, Hermes, Geada, Prego, Fossati (Pelado)

      CRUZEIRO
      Ewerton, Nílton, Bedeu, José, Vado, André, Medina, Nirinho, Guido, Segura, Sabiá
      _________________________________

      07.11.1948 Grêmio 4x0 EC Cruzeiro
      Torneio do Dia do Futebol
      Estádio Tiradentes (Waterloo), Porto Alegre, RS
      Árbitro: Aparicio Viana e Silva
      Gol: Teotônio 30'; Hermes [pênalti] 42'; Touguinha 64'; Geada 66'

      GRÊMIO
      Júlio Petersen, Clarél, Danton, Johny, Touguinha, Nélson Adams, Teotônio, Hermes, Geada, Marimba (Gita), Roni

      CRUZEIRO
      Borracha, Moacir, Juvenal, Laerte (Zé Moreno), Nestor, Clóvis, Padilha (Bóris), Samuel, Nardo, Mujica, Joelci


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    4. Sobre o segundo maior adversário do Grêmio, no RS, acredito que realmente seja o Cruzeiro-POA, por toda a história que o GRE-CRUZ construiu ao longo das décadas. Ainda que o Cruzeiro não seja mais o mesmo clube de décadas passadas, não podemos deixar de entender que enquanto teve estatura igual à Dupla, foi o adversário que fez frente aos dois grandes da Capitado do RS.

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    5. O que será que leva um clube a definhar tanto? Não sei dizer pois não vivi essa época, mas os Alvizuis tinham torcida grande a época?

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    6. Certamente, o crescimento da Dupla GRENAL foi o principal motivo. Além disso, no momento em que os campeonatos como TAÇA BRASIL, ROBERTÃO E CAMPEONATO BRASILEIRO foram aparecendo, era natural que os clubes menores não pudessem acompanhar os investimentos feitos pelos maiores.

      No caso do Cruzeiro, a opção em vender o Estádio da Montanha, também ajudou a torná-lo menor.

      Se tu juntares tudo isso, mais os campeonatos deficitários, que a FGF cria, já tens a receita pronta para que não só o Cruzeiro, mas outros clubes acabem sumindo.

      É só buscar os exemplos pelo RS afora.

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  15. Presenças de Badanha no Cruzeiro (primeiro jogo) e Juvenal (seria ele, o mesmo da Copa de 50?)

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    1. Sim, Bruxo, Juvenal Amarijo, o grande zagueiro de 1950!

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  16. O Cruzeiro POA era um grande rival da dupla nos anos 60 para trás. Na minha vida só conheci um torcedor do Cruzeiro de POA. Era um vizinho. Detalhe que o Alvirubro pode esclarecer: se não me falha a memória, o Cruzeiro de BH se inspirou no Cruzeiro de POA para mudar seu nome original.
    Quanto as competições que o Grêmio venceu e se dá pouca importância estão: Torneio da Cidade de Palma de Mallorca, em 1985, que era um importante torneio internacional na época; o Troféu Colombino (1997) que ainda tem certa importância na europa, embora menor que o Palma de Mallorca. Há ainda alguns disputados contra os "hermanos", em tempos idos, que possuíam importância regional.

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    1. Arih, a troca de nome de “Palestra Italia” para Cruzeiro, foi devido a uma lei federal, que proibiu o uso de termos em instituições e estabelecimentos, que pudessem ter alguma ligação à Itália, haja vista o desenvolvimento da II Grande Guerra, nos anos 40 do Século XX.
      Assim como vários clubes pelo Brasil afora, o Palestra, de Belo Horizonte, viu-se obrigado a renomear o clube e teria escolhido “Cruzeiro” numa homenagem ao símbolo maior da Pátria, a constelação do “Cruzeiro do Sul”, principal grupo de estrelas do Hemisfério Sul.
      Já o uniforme, antes verde e vermelho, em homenagem à bandeira italiana, acabou sendo modificado para azul e branco, inspirado na seleção da Itália.

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  17. Sobre os torneios de verão, muito comuns na Europa, no mês de Agosto, antes do início das temporadas de cada país, realmente têm algum significado para os clubes que anualmente os realizam.

    É a maneira que encontram para homenagear personalidades ou entidades que de alguma forma fizeram algo em prol do futebol dos clubes envolvidos. São famosas as disputas de vários torneios na Espanha, com clubes convidados a participar. Alguns desses torneios têm mais de 60 anos de existência.

    Infelizmente, devido a nossa cultura, é inimaginável a Dupla GRENAL, ou quaisquer outros grande rivais pelo Brasil afora, criar um torneio anual, que pode dar o título ao adversário maior ou mesmo a outro clube que venha participar. A corneta pegaria fácil, fácil, durante um bom tempo.

    Se uma simples derrota já é usada para chacota e outros derivados, imagina criar uma disputa que dê a possibilidade do adversário levar a taça? Definitivamente, isso não geraria boa coisa. Não passa na cabeça dos dirigentes brasileiros.

    Infelizmente, em questão de mentalidade futebolística somos retrógrados ao extremo. Um torneio, por exemplo, incluindo a Dupla, em determinado período do ano, com convites para grandes clubes platinos, jamais será realizado. Vivemos ainda numa fase amadora do futebol.

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