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terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Opinião



Vitória e agora é no Céu contra os Diamantes espanhóis

Vitória espetacular! Maiúscula! Extraordinária! Escolham os adjetivos, mas escolham os superlativos. O Grêmio venceu; não apenas venceu o Pachuca, mas o fantasma de um Mazembaço que o prejudicou especialmente na primeira fase do jogo.

Os mexicanos foram valorosos, guerreiros e só não incomodaram mais, porque o Tricolor tem uma dupla de zaga de emocionar uma geleira, sensibilizar um Iceberg, Geromel e Kannemann, monstros, assim como Bruno Cortez, um cara talhado para decisões. A partida encrespa, aí ele cresce mais. Salvou o Tricolor em dois lances vitais no primeiro tempo. Controlou o seu lado e ainda foi ao ataque. Esse trio foi o algo a mais do confronto.

Essa segurança defensiva permitiu resistir mesmo tendo contra si, um meio de campo nervoso e fora do lugar, um Luan cassado e dois inoperantes lá na frente: Barrios e Fernandinho.

Até a entrada de Jael, eu nem desconfiava que a má jornada do argentino/paraguaio estava mais nele do que na rigidez do sistema defensivo do Pachuca. Achava-o isolado. Bastou entrar Jael e o ataque se modificou, ficou lutador, divididor, incomodativo e então, os mexicanos arriaram e o cansaço bateu.

Com boas atuações de Grohe, Edílson, Ramiro e Luan, quando se livrou da marcação cerrada e desleal dos adversários, restaram Jaílson e Michel abaixos do time, além da dupla ofensiva citada anteriormente.

Os ingressos de Jael e do talismã Éverton deram duas certezas; a primeira que o time melhorou individualmente, a segunda, Renato viu o furo, ousou ao transformar o esquema para 4-3-3 e a vitória veio, ainda que no tempo adicional. Leonardo Moura entrou muito bem e fez a gente lamentar que ele não tenha mais 27, 28 anos para jogar uma década pelo Tricolor.

Para mim, missão cumprida. O que vier será lucro. Se forem os Merengues de Madrid, o favoritismo será todo deles.

Resta ao Tricolor jogar com desenvoltura, sem peso, sem pressão. Depois de hoje, estamos no Céu a espera dos Galáticos.

Sábado, só dois clubes no planeta poderam almejar o título de melhor do mundo. O Imortal é um deles.

22 comentários:

  1. Muito bem Bruxo, é isso ai

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  2. Bruxo, deixe-me repetir o comentário anterior.
    ""Vim de longe, vou mais longe, quem tem fé vai me esperar..."
    Bruxo, vou me utilizar dos versos de sua cancão.
    É um hino para quem acredita.
    Para quem me acompanha nos comentários vai lembrar que não acredito que o Imortal Tricolor possa passar pelo Real Madrid, mas a minha esperança e de toda a torcida é de ir longe. Sim, já chegamos muito longe. Afastamos o fantasma do Mazembe, do Raja Casablanca. Como falei anteriormente, não seria fácil; como já comentei anteriormente, acredito muito no “Cebolinha”.
    Estamos em mais uma final histórica, contra o maior time da história. Não há comparação possível com qualquer outro time.
    E o Grêmio irá enfrentá-lo.
    A imprensa bairrista já trata de menosprezar o Real Madrid se precavendo para uma “quase impossível” vitória tricolor.
    A imprensa sensata irá valorizar o feito gremista porque nenhum, simplesmente nenhum time brasileiro enfrentou o melhor time da história.
    Faço uma ressalva: o Vasco chegou a enfrentar o Real que já era grande, muito grande, mas ainda não era o melhor. Todos os seus atuais jogadores são de seleção.
    A única comparação possível é justamente do tricolor contra a seleção Ajax.
    Que sina, que saga. Enfrentar os melhores de sua época.
    Talvez seja por isso que não sejamos maior ainda. Mas isto faz parte da vida.
    Contra tudo e contra todos.
    Vamos acabar como planeta.
    Jogo calculado. O time todo está de parabéns, mas Cortez, Grohe, Geromel, Kannemann e o Cebolinha foram decisivos.
    Ao Pachuca coube jogar diferente da partida anterior e melhor.
    Coube ao Grêmio enfrentar de cara limpa sua ansiedade de estreia.
    Nosso futuro é aonde os deuses do futebol nos colocarão."

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  3. Beleza, Arih!
    "Nosso futuro é aonde os deuses do futebol nos colocarão" (2). Tô por eles.

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  4. Para recordar:
    https://www.youtube.com/watch?v=LOqNN_YXitM

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  5. Marcelo Flavio12/12/2017, 22:35

    Que zaga, que zaga, laterais e goleiro. Essa parte do time cresce em decisão.
    Os volantes abaixo dos demais.
    Barrios ta devendo, sábado vai desencantar.
    Que falta faz Artur.

    Jailson podia ser um novo rincon (ex corinthias), basta querer: tem imposição, força. Precisa acreditar que pode ser protagonista. Acho ele muito coadjuvante.

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  6. Marcelo Flavio
    Tomara que Barrios desencante; precisamos.
    Jailson com essa disputa, vai crescer; aliás,todos deverão ficar mais curtidos. Nada pode ser maior experiência do que essa ou uma Copa do Mundo.

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  7. Acho que Renato deveria inverter Jailson e Michel. O primeiro cresceu ao lado de Artur jogando mais recuado, e o segundo tem mais técnica pra se juntar aos homens da frente na criação de jogadas.

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  8. Glaucio
    Ontem, ele usou os dois nas duas funções, isto é, trocou de posições durante o jogo. Não resolveu.
    Um dos problemas para Sábado.

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    1. Com Artur Jailson não subia tanto como foi ontem.

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  9. Oi pessoal, parabéns pelo blog. Meu nome é Leonardo Schiell e moro a 15 anos na Alemanha. Voltei só a final da Libertadores e estendi um pouco a estadia aqui. Nesta terça, reunimos a família em volta da TV pra ver o imortal, e papo vai, papo vem, lembramos um pouco do passado. Meu avô (hoje com 95 anos) e minha avó (com 92), foram atletas do vôlei gremista nos anos 40. E lembraram um pouco dos primeiros jogos que viram do Grêmio. Poderiam me dar uma ajuda: tens súmulas destes jogos para poder guardar nos arquivos históricos da família?

    29.11.1936 - Grêmio 7x1 Americano (primeiro jogo que meu avô viu).
    10.07.1949 - Grêmio 5x1 Inter/SM (primeiro jogo dos meus avós juntos).
    08.06.1969 - Grêmio 5x1 Gaúcho/PF (primeiro jogo que meu pai viu).
    26.03.1980 - Grêmio 2x0 Gaúcho/PF (primeiro jogo que eu, meu pai e meu avô vimos juntos).

    Agradeçido pela oportunidade de participar do blog.

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    1. Leonardo
      O Alvirubro deve ter; vou encaminhar este comentário (e o outro) para ele.
      Abraços, boa estadia no Brasil.

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  10. Se não for incomodar, gostaria de fazer outro pedido:

    O Grêmio teve goleiros que fizeram parte da minha família.
    O goleiro Schiell era tio do meu avô e os goleiros Teichmann junto com o atacante Willy Teichmann eram tios de segundo grau da minha avó. O pedido é se podem postar os jogos que cada um fez pelo Grêmio.

    Agradecido de novo.

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  11. Tranquilo, Leonardo.
    continue acompanhando que em seguida alguma coisa sai.

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  12. Os dados atinentes ao GRÊMIO, que eu tenho, são esses:

    29.11.1936 - Grêmio 7x1 Americano (primeiro jogo que meu avô viu).
    Esse jogo foi dia 28.11.1936
    Campeonato Citadino de Porto Alegre
    Local: Campo do SC Americano (Rua Larga), Porto Alegre, RS.
    GFBPA: Salamoni, Mottin e Luiz Luz; Jorge, Noronha e Russo; Hélio, Alemãozinho, Torelly, Foguinho e Casaca.
    Técnico: Telêmaco.
    Gols: Alemãozinho (4), Casaca, Foguinho e Torelly.
    ___________________________________

    10.07.1949 - Grêmio 5x1 Inter/SM (primeiro jogo dos meus avós juntos).
    Amistoso
    Local: Estádio Presidente Vargas (Baixada Melancólica), Santa Maria-RS
    GFBPA: Júlio, Clarél e Johny; Sidney, Nélson Adams e Danton; Teotônio, Hermes, Carbonilla, Gita e Detefon.
    Técnico: Bumbel.
    Gols: Gita (2), Hermes, Carbonilla, Teotônio.
    ___________________________________

    08.06.1969 - Grêmio 5x1 Gaúcho/PF (primeiro jogo que meu pai viu).
    Campeonato Gaúcho
    Local: Estádio Olímpico
    GFBPA: Arlindo, Renato (Altemir), Di, Aureo e Everaldo; Jadir e Sérgio Lopes; Babá, João Severiano (Hélio Pires), Alcindo e Tupanzinho.
    Técnico: Sérgio Moacyr.
    Gols: Tupanzinho (2), Babá, Sérgio Lopes, Hélio Pires.
    ___________________________________

    26.03.1980 - Grêmio 2x0 Gaúcho/PF (primeiro jogo que eu, meu pai e meu avô vimos juntos).
    Amistoso
    Local: Estádio Olímpico
    GFBPA: Ivo, Mauro, Nestor, Vicente e Serginho; Bonamigo, Jorge Leandro (Renato Lima) e Jurandir; Balduíno, Neinha e Zé Henrique.
    Técnico: Oberdan.
    Gols: Nestor, Jorge Leandro.
    ___________________________________


    Já que teus avós foram atletas de voleibol, um rápido relato sobre o desporto, no Grêmio:

    - O Tricolor foi um dos iniciadores dos torneios de voleibol, na capital. Foi campeão seis vezes consecutivas nos anos da década 1930 / 1939.

    - Em 1934 teve destaque nos jogos Sul Brasileiros, onde derrotou o Combinado Paranaense.

    - De 1954 a 1960, o Grêmio predominou em temporadas sucessivas no âmbito estadual.

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  13. A respeito de Schiel e Teichmann, não tenho dados relevantes. Uma sugestão é entrares em contato com:

    Memorial do Grêmio - (51) 3218-2844

    ou pelo e-mail: memorial@gremio.net

    Abraço!

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  14. Leonardo,

    o relato de teus avós, sobre o amistoso em Santa Maria, em 1949, deve dar uma bela história.
    Imagine, em pleno inverno, comparecer ao Campo da Baixada Melancólica, num mês de Julho?
    Devem ter boas histórias para contar dessa aventura.

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  15. Alguns jogos vimos na Baixada Melancólica (Presidente Vargas).

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  16. Prezado Alvirubro, se postares só a relação de jogos deles com a camisa tricolor, já está perfeito. Leonardo Schiell.

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    1. Mandei hoje, um e-mail para o memorial do clube, perguntando sobre esses atletas que citaste. Espero receber a resposta.

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  17. Bruxo, quem sabe não estivemos perto, num dos jogos que eu e meu pai vimos por lá. Leonardo Schiell.

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  18. Pode ser, mas eu era mais frequentador dos Eucaliptos, pois sou torcedor do Riograndense aqui na terrinha.
    Aquele dos 3 x 1, gols do Scotta(2) e Chamaco Rodriguez, eu estava atrás da goleira. Lembro de um com gol do Baltazar, Grenaizinhos.

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