Reposição Qualificada
Quando eu não tenho convicção, faço questão de usar palavras como "parece" ou algo semelhante para dar minha opinião; noutros casos, eu sou enfático, mesmo correndo o risco de errar feio.
Para analisar as últimas medidas tomadas pela Direção gremista, eu usarei o "parece". Pois então: Parece que a opinião dela sobre a falta de qualidade dos defensores centrais do grupo é a mesma minha. Sempre olhei para Bressan e Rafael Thyere com desconfiança, já Bruno Rodrigo a impressão é que veio já como "ex-jogador", assim, não me surpreende a dispensa de dois deles e a renovação de Bressan talvez seja por precaução, não dispensar todos ao mesmo tempo é um risco a ser evitado.
O mesmo ocorre com Fernandinho, Jael e um pouco antes, Barrios. O clube ganhou o tri da América, mas muito mais do que o desequilíbrio da relação custo/benefício na avaliação deste trio, está o receio de ficar novamente "na mão" na hora decisiva, pois considero uma exceção a jornada de Fernandinho no La Fortaleza. O desempenho ofensivo ficou aquém do resto do time. E como fez falta!
A saída de Edílson não estava nos planos da Direção, porém, com uma boa reposição, em pouco tempo, ninguém sentirá falta do camisa 2. O que eu condenei na sua ida para o Cruzeiro, foi a forma desvantajosa da negociação. Alisson poderá rebentar no futuro, ainda assim, rebentando ou não, hoje, a transação me parece mal encaminhada; não consigo imaginar outro clube (o Vasco de Eurico Miranda, por exemplo) deixar barato o aliciamento cruzeirense. Alisson, neste momento, vira prêmio de consolação.
O Tricolor "parece" ter avaliado bem essas "meias soluções" do grupo; dispensou-as, o que chamo de primeira etapa e agora vai atrás de reposição qualificada, ou seja, a segunda etapa deste processo de mudança de fotografia.
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