Grêmio faz a partida perfeita
5 a 0, de novo. A Arena acaba se tornando um pesadelo para os adversários do Tricolor.
O Cerro, líder do grupo antes da partida, veio com uma proposta interessante que era apertar o Grêmio em seu campo numa estratégia de desestabilizá-lo tática e psicologicamente. Aí entrou a maturidade alcançada nesta sequência de anos de acertos, de correção de rumo e de conquistas.
Time e torcida aguardaram pela "normalização" da partida, o que logo ocorreu. Os gols surgiram com belas combinações, o primeiro pelo meio; Éverton recebendo de Jael, progredindo e fuzilando; o segundo, jogada pelo lado esquerdo que Ramiro aproveitou e cabeceou no contrapé do arqueiro. 2 a 0.
A etapa final foi um luxo só. Jael ampliou para três em nova jogada pelo lado, neste caso, o direito. Luan em lançamento espetacular, deixou Éverton em condições de marcar. Ali, o Cebolinha é mortal. Por fim, bola parada pela direita e Cícero numa cabeçada de rara técnica, colocou fora do alcance de Anthony Silva. 5 a 0. Placar final.
O Grêmio está jogando o melhor futebol do Brasil, sua dupla de zaga concede, no máximo, duas chances por jogo para os oponentes, muitas vezes, sem grandes consequências; seus laterais nesta noite foram espetaculares em todas as faixas do campo: Defesa, meio e ataque.
No meio de campo, os volantes Arthur e Maicon tiveram desempenhos irrepreensíveis; Ramiro e Luan, dois destaques no incansável trabalho de defender, criar e concluir.
Na frente, se Jael não acertou a maioria das jogadas, em duas, a sua participação foi decisiva, primeiro e terceiro gols. Grande atuação.
Por último, Éverton, o maior destaque, porque foi letal; simplificou os lances de conclusão, marcou dois e teve intensa movimentação.
Grohe fez uma única defesa no início da partida numa tentativa de cruzamento.
Interessado, concentrado e com certa cobrança da torcida, o time titular deu uma resposta totalmente positiva.
Respondeu onde era necessário: Dentro de campo.
E eu deixei de ver esse massacre...aproveitei o feriado pra desfrutar de outro esporte do qual sou adepto.
ResponderExcluirGlaucio
ResponderExcluirSe valeu a pena; tudo bem, hehehe. Virão novas goleadas.
Pior que ontem não foi muito produtivo, mas....melhor um dia ruim de pesca do que um dia bom de trabalho kkkk
ExcluirDepois de ontem, dá pra concluir, em definitivo, a prioridade né?
ResponderExcluirNenhuma dúvida, PJ.
ExcluirFalar o quê? Léo Moura aguentou até o final. Parabéns. Técnica ele tem de sobra. O problema sempre esteve em sua capacidade física. Já sabemos que se Jael não é o melhor que podemos ter, ele contribui. Tem ótima visão dentro da área. O passe para o Cebolinha além de outros similares em outras partidas demonstram isso. Luan ainda está fora do seu normal. Arthur ainda está fora do seu normal. Mas uma vitória dessas apaga qualquer crítica, até mesmo a opção dos reservas contra o Botafogo. O jogo de ontem é o que o torcedor quer ver em toda a partida, mas sabemos que não é assim. Ontem foi um ponto fora da curva, mesmo porque o Cerro não é fraco assim.
ResponderExcluirExatamente, o Cerro Porteño é um bom time; chegou até a aguentar o tranco no início, depois as melancias se acomodaram na carreta.
ExcluirEsse é o ponto positivo de poupar titulares. Estarão sempre com 100% de suas condições físicas. Principalmente Léo Moura. E não há como ser diferente, aproveita-se o melhor do jogador, quando for possível.
ExcluirGlaucio
ResponderExcluirMas há várias maneiras de poupar sem descaracterizar o time, como por exemplo, poupar meio time de cada vez.
Sim, me referi principalmente ao Leo Moura, pela idade. E concordo em parte sobre poupar, só que no caso, contra o Botafogo, o problema pode ter sido mais de ritmo do que de qualidade. Já levantei isso em tópico anterior.
ExcluirMichel (que ano passado jogou muito), Luan, André (que tem status de titular). É, analisando novamente, é pouco mesmo.
Mas aí somemos Paulo Victor, que pode ter falhado, mas já se mostrou equivalente bom goleiro, e Paulo Miranda, que veio com bom status, Maicossuel e Alisson, que não são apostas. Pra mim é bem diferente do time cheio de guris que era escalado ano passado. Em tese, não deveria ser tanta diferença.