Grêmio esbarra na retranca Vermelha
Grenal sempre é um jogo imprevisível; a gente que já tem alguma rodagem e viveu anos de escassez de títulos e times fortes, sabe bem, porque o melhor Inter de todos os tempos, anos 70, não levou larga vantagem em clássicos; então, eu não esperava jogo fácil.
A estratégia colorada funcionou, se retrancou e rezou para que o tempo passasse; verdade que contou com o protagonismo malévolo do Sr. Wilton Pereira Sampaio, que não deu duas penalidades máximas. Talvez elas não fossem convertidas, mas as chances de conversões são grandes sempre.
O Grêmio sentiu falta da eficiência de Ramiro + o talento de Leonardo Moura. Há um lance emblemático na primeira fase, quando Maicon repetiu o que fizera na final do Gauchão no último gol, o de Léo Moura; desta vez, Madson ficou no meio do caminho e a bola saiu pela linha de fundo.
Individualmente, Bruno Cortez e Maicon foram os melhores.
Agora é Libertadores.
Indiscutível o crédito do Renato, mas ele aniquilou com o lado direito do time hoje. Não tirou o Ramiro contra o Santos e foi poupar o Léo Moura quando não devia. Madson simplesmente não é jogador do nível do Grêmio. Alisson é esforçado, mas muito abaixo do Ramiro. Time ficou capenga. Mesmo assim, era pra ter vencido ao natural. Dois penalties sonegados foi demais. Direção precisa agir e impedir este árbitro de apitar futuros jogos do tricolor.
ResponderExcluirIndiretamente, o Grêmio está contribuindo para o fracasso rotundo do Internacional. Segue dando sobrevida a um treinador que era pra ter saído há pelo menos dois meses.
Vinnie
ResponderExcluirSe analisarmos o que jogou o Cortez pelo lado esquerdo e o Madson, realmente, o time ficou capenga; a falta de Ramiro derrubou com duas alternativas, ele na do Alisson ou ele na do Léo Moura.
Ainda assim, o jogo se mostrou à feição para o Tricolor.
Apesar de estar decepcionado com o placar, hoje eu tive a certeza que o Tricolor leva esse campeonato fácil, SE ELE QUISER. Por que? Porque dificilmente será batido, empate é vitória para os adversários.
E como foi Alisson...o "impressionante achador de espaços" o "abridor de times pequenos retrancados"...me causa surpresa o placar, afinal tivemos um jogador ofensivo, driblador e finalizador, no lugar do limitado Ramiro. De repente foi sacrificado com funções defensivas...
ResponderExcluirSem ironias agora, vendo os melhores lances, parece que a vitória não veio por detalhe, mesmo sem os penaltis escandalosamente não marcados. O gol perdido por André, por exemplo, não é fato normal.
Glaucio, voce mesmo concordou que o Alisson fez uma grande atuação no jogo anterior. Por que a corneta pra cima de mim? Alisson não fez uma má partida, mas também não acredito que a posição dele seja a mesma do Ramiro (que é titular incontestável, como disse anteriormente).
ExcluirSim, Caco, no jogo anterior....e, quando eu fiz a ressalva pela fraqueza do Goiás, você veio com ironias e insinuações...a gente bate, rebate, mas sempre na esportiva.
ExcluirNão se trata de corneta, mas, e sempre cordialmente, temos que saber conviver com o contraditório, creio que o espaço seja pra isso, também. Fica tranquilo que não tem nada pessoal.
Eu, PJ e Bruxo já tivemos discussões ferrenhas, mas a "coisa" morre aqui, nas palavras.
Abraço.
Voltando ao Alisson, o que vou dizer? Pegamos um adversário melhorzinho e já não apareceram as qualidades.
Jogou sozinho o moço Gláucio?
ExcluirNão, Pj. Mas os demais cavaram seu espaço no time contra adversários um pouco mais qualificados, não acha?
ExcluirDe qualquer forma, Alisson tem sido uma decepção pra mim. Por isso a "pegação no pé". Achei que seria melhor do que Fernandinho, por ser mais novo, e por estar a um bom tempo num time de ponta. Por enquanto se mostra menos jogador, e o desempenho dele é mais um fato que me faz ter a opinião de que o elenco piorou. Ano passado, enquanto Pedro Rocha estava, tínhamos Everton e Fernandinho no banco, depois, com a saída dele, Fernandinho titular e Everton. Isso que até na suplência do Ramiro (e principalmente) o Fernandinho dava conta quando entrava.
Enfim, torço pra estar sendo injusto, e logo ele deslanchar.
Glaucio
ResponderExcluirApesar de frustrado pelo resultado, como escrevi no comentário anterior, ficou uma certeza, o Grêmio,SE QUISER, perderá umas 2 a 3 partidas neste Brasileiro, média para ser campeão. Empate em Clássico é normal, o que não foi normal foi a forma retrancada como o Inter jogou. Ele precisava muito "não perder". Foi o que fez.
Neste momento, não se contesta a titularidade e importância dele para o time.
Bruxo, como venho falando desde o início do ano, me preocupa o banco.
ExcluirSobre a capacidade do time titular, concordo contigo, SE QUISER, ganha o brasileiro, mas, de novo, está patinando contra os time medíocres.
Glaucio
ResponderExcluirSe analisarmos, não dá para considerar em qualquer circunstância 3 pontos certos em clássico.O Botafogo foi time misto, a grande rateada foi contra o Atlético Pr em casa com boa parte da mídia louvando a partida como se fosse uma coisa de outro mundo. Agora dá para ver que o Furacão não era, nem nunca foi o bicho.
Bom, ainda dá tempo. Mas se é imperioso poupar, infelizmente o recado está dado né. Enquanto estiver nos mata-mata, o brasileiro será preterido. Paciência, a Copa do Brasil dá mais dinheiro pro clube, e Libertadores, bom, aí acho que é a primeira opção de qualquer torcedor, por tudo o que representa.
ExcluirGlaucio
ExcluirDe qualquer forma, eu sigo otimista; devemos carimbar faixa este ano.
Análise muito lúcida do Bruxo(como sempre). O Atlético PR é no máximo uma brisa suave. E o Botafogo é sempre o tradicional "cavalo paraguaio" e a derrota só veio no final. Sobre o Grenal fica difícil jogar contra a arbitragem(pouquíssimo qualificada para evitar falar em roubo deliberado). Madson sempre mal. O resultado só trouxe de positivo a permanência do "Maionese"(assim o co-irmão continuará perdendo pontos). E tem mais: parece que não há árbitro com "peito" para expulsar o D'Alessandro(ele já passou dos limites muitas vezes e sempre escapa).
ResponderExcluirJoão
ResponderExcluirExatamente, mas D'Alessandro poderá se tornar um problemaço para o Coirmão, se não captar que o seu tempo passou. Muitos times sofreram com figuras emblemáticas que se recusaram a sair na hora certa; dois exemplos: Danrley em 2003, que Adilson Batista conseguiu afastar e evitar o rebaixamento naquele ano e Romário no Vasco, quando apenas caminhava em campo.
D'Alessandro poderá ter o mesmo desfecho.
E acrescento Rogério Ceni que no final de carreira era um "mão de alface". Além disso, com sua soberba, tentou ser técnico do SP e deu-se mal.
ExcluirJoão
ResponderExcluirBem lembrado.