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domingo, 29 de julho de 2018

Opinião



Reservas seguram a Chapecoense

O título da postagem é modesto, parece apequenar o clube Tricolor, mas foi a realidade da partida recém finalizada.

Com  um time mais encorpado do que em outras vezes em que utilizou 100% de reservas, o Grêmio arrancou bem, quando aos 3 minutos fez um ataque mortífero, bem concluído por Pepê, que recebeu passe de Hernane e bateu com tal rapidez que  não deu a menor chance de defesa para o arqueiro verdoengo. 1 a 0.

Após, a Chapecoense atacou de forma atabalhoada várias vezes e a defesa gremista vazou pelo lado direito e na bola aérea onde Paulo Victor vacilou em duas oportunidades; na principal, Madson salvou gol certo.

Nesta primeira fase do jogo, destaco o miolo da zaga (Paulo Miranda e Bressan), também Jaílson e na frente, Pepê que lembrou as primeiras partidas de Éverton; muita velocidade, ímpeto para encarar o adversário e arremates, também, uma afobação característica dos novatos. Hernane estava bem, pelo menos se comparar com as atuações de André e Jael.

No segundo tempo, o desentrosamento e a falta de ritmo cobrou um preço alto e o empate ficou de bom tamanho pelo que fizeram os times esta noite.

Individualmente; Paulo Victor oscilou muito, isto é péssimo para um goleiro, a favor dele, a falta de sequência. No gol sofrido, fez o movimento correto, o azar é que a bola sobrou para Eli Carlos no meio de quatro jogadores gremistas. Ter azar sempre é um ponto negativo para um arqueiro.

Madson melhorou no segundo tempo ao contrário de Guilherme Guedes que afundou diante dos avanços do lateral Eduardo. Levou um baile. Ainda assim, mostrou que com a bola, sabe o que fazer com ela. É muito novo.

Paulo Miranda, o melhor do Grêmio, bem secundado por Bressan, o gol sofrido é questionável, porque foi irregular; a zaga parou.

Jaílson foi bem, nada de especial, mas não comprometeu; já Douglas demonstrou mais uma vez que não deverá ser inscrito na LA por absoluta falta de preparação física para encarar competições de mata-mata.

Thaciano, um início promissor, foi sumindo, sumindo ...

Marinho, uma grande decepção. Sempre tentou (sem sucesso) a mesmíssima jogada. Precisa da orientação de Renato para se tornar um avante perigoso. Por enquanto, uma "papinha" para os marcadores.

Pepê, o mais perigoso. Gostei, apesar da queda na etapa final. Hernane; não entendi a sua saída. Thonny, outra decepção, entrou no lugar errado. De novo.

Mateus Henrique e Derlan, não acrescentaram nada.

Aos poucos, Botafogo, Vasco e Chapecoense, esses jogos vão retirando do Tricolor pontos que permitiriam beliscar o Flamengo em sua liderança.

Resumindo: A baba evoluiu em relação a si própria, mas segue insuficiente para encarar jogos da primeira divisão. 


15 comentários:

  1. Típico jogo de onde não se tira conclusão alguma em relação ao aproveitamento dos jovens no time titular.

    De bom, fica Pepê, que não é de hoje que vem bem, o que mostra, mais uma vez, a falta de necessidade de algumas contratações, como a de Marinho.

    Aí não adianta reclamar das finanças...

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  2. Glaucio
    Acho que o Marinho deveria ter mais liberdade para se movimentar; ficar ali no lado, só vai matar o futebol dele.
    Notaste que nenhum centroavante serve para o Grêmio? O que foi mais ou menos foi Lucas Barrios, mas ficou devendo nos jogos mais importantes.
    Acho que é o esquema com falta de jogadores no meio e jogadas pelos lados.

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    1. Centroavante bom se vira. Chuta de fora, tenta a jogada individual.

      Mas concordo contigo, a atual tática afunila demais o jogo. Se Marinho não chuta bem de longe, não deve tentar essa jogada....Uma inversão com Everton deve ser testada. Porém, os volantes não infiltram (são pesados e tem certa idade, não tem como exigir de Maicon e Cícero...), não há mais o elemento surpresa entrando por trás da zaga adversária pra receber um passe de Luan (Ramiro até pouco tempo atrás fazia isso), raramente chegam ao fundo...Enfim, várias questões a mudar. E só o que vemos mudar são peças.

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    2. Glaucio
      Excetuando Pedro, quem são os "9" artilheiros do Brasileirão? Sinal dos tempos.

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    3. "notaste que nenhum centroavante serve para o Grêmio?"
      Como se eles tivessem mostrado algo antes! Mesmo Barrios não jogou nada no Palmeiras. E agora ele sumiu. E a quem serviram Cruel, Brocador e Balada? É a eterna torcida pela surpresa positiva como política de futebol! Que piada! Centroavante ruim nunca vai servir e isso não será uma coisa estranha. Se contratar 10 nabas nenhuma vai servir e então vai vir com "notaste que nenhum centroavante serve para o Grêmio?" e acrescentaria: "de 10 algum deveria servir", sugerindo que o problema é o meio campo. O meio campo do Grêmio é uma bosta, sem Everton não saberiam o que fazer; como saída de de "articulação" só resta o Maicon e seus passes longos (desde que direcionados Everton) que de vez em quando saem, imagine que desgraça (e isso quando tem espaço generoso para enfiar uma bola, lerdo que Maicon é); no mais só tem pereba no meio campo: Cícero, Ramiro, Luan e qualquer centroavante são todos medíocres. Everton joga quase sozinho e só Cortez o ajuda um pouco.

      Mas ainda que o meio campo fosse bom e criativo não salvaria a bola dessas nabas da centroavância que o Grêmio empilhou no seu elenco pobre, no qual o Grêmio torra grana cujo total serviria para unzinho só que prestasse, jogador daquele tipo que Bolzan desiste e, depois de desistir, vai ao camelô com um sacolão pegar o fim da feira. Bolzan prefere tirar a sorte com nabas e nisso cai, na verdade, num jogo de azar e só torra a grana do clube para depois, com as contas no vermelho, vender mal e quebrar o time com a cara de pau de discursar sensatez com as finanças, depois dele mesmo torrar a grana! E isso sob aplausos ou aprovação silenciosa de chapas brancas.

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    4. Rodrigo
      É natural que como torcedores a gente exija muito do clube do coração, mas imagina os gremistas sendo torcedores de outros clubes brasileiros; ou melhor, o que sobra para os demais. O Grêmio com todas as nossas queixas, ainda foi aquele que botou mais faixas nestes últimos anos.
      No meio destes, uma Libertadores.

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  3. Paulo Vitor mostrando o quanto Grohe é superior;
    Madson definitivamente não serve;
    Douglas já era;
    Marinho parece ser um Fernandinho piorado;
    Tassiano e Brocador esforçados;
    De bom, Bressan, Paulo Miranda e Pepe.

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    1. Com as más jornadas dos goleiros reservas, começo a dar razão quando eles querem sequência. Paulo Vitor foi bem no Flamengo a ponto de ser negociado com o exterior.

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  4. Faltam 19 pontos para o Grêmio copar o ÚNICO "título" que tem pela frente. Flamengo, clube grande, maior que o Grêmio, com imensa ambição, jogou com titulares (e a conversa que tem grupo é piada de ignorante), e é essa ambição insistente do clube e da torcida, mais que efetivamente ganhar (mera consequência de, entre outras coisas, ambição) que estabelece a hierarquia clubística, é o que faz Boca e River serem os maiores da Argentina mesmo com menos LA que o Independiente, que faz o River ser top lá com um número de LA pequeno para os padrões argentinos. O primeiro nivel clubístico brasileiro é de São Paulo, Corinthians, Palmeiras e Flamengo (e quase coloco o Cruzeiro: sem rebaixamentos, vencedor recente de nacionais e copas.)

    É claro que o poder midiático força os grandes de SP/RJ a serem mais ambiciosos, mas todos eles tem torcidas que para se conformarem (como a maioria da torcida do Grêmio faz) e dizerem "Não dá, abandonemos isso" ah! custa muito! Os clubes da província bombachuda de torcedores acomodados (coisa que se percebe muito claramente fora da provincia, cercado de torcedores dos clubes de primeiro escalão) berrando grandeza do alto de bombachas remendadas e chinelos havaianas, que se conforma com incrível e repugnante facilidade a mais um abandono da principal competição nacional que não vence a vergonhosos 22 anos - mas tudo bem, o rival não ganha há 39 anos! Na provincia, os dois clubes de segunda classe tem um como referência do outro. No fundo, basta estar melhor que o rival e garantir a flauta. Enojante. Sem ambição pelo nacional, sem acréscimo de grandeza - e chororô por melhores cotas de TV devem ser IGNORADOS MESMO.

    Os 12 "grandes" não tem a mesma grandeza, tirando o quarteto citado, são os outros oito algo como o Atlético de Madrid na Espanha para baixo - o Botafogo, por exemplo, é de terceiro escalão, por exemplo, um "Valência". Eliminado da LA pelo Grêmio ano passado, "comemorou" a campanha do mesmo jeito que o Grêmio, atual campeão da LA, vai comemorar vaguinha à LA no fim do ano, porque não cresceu! Campeão padrão Once Caldas, inter ou LDU mais que padrão Boca, River ou São Paulo.

    E se vê que três anos de gestão é tempo demais, ainda mais com reeleição: tirou do jejum, fim de ambição até o fim de 2019. Ao menos se parassem de torrar dinheiro e deixassem o caixa cheio para quem quisesse ganhar depois em 2020!

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    1. O processo de análise se foi bom ou não poupar, não se encerrou. Vamos ver como o Flamengo se comportará na quarta-feira.

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  5. Bom, pelo menos jogou o Guedes, que tanto pediam.

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    1. Pediam no time titular, no lugar do Marcelo Oliveira. Empilhar guris no meio de reservas medíocres só serve pra queimá-los e prejudica a análise.

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    2. Glaucio
      Mas neste jogo ficou evidente que ele foi envolvido não por questões individuais; faltou ajuda do meio e de Pepê.

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    3. Tomara que Renato tenha a mesma análise, se não, arquiva mais um.

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  6. PJ
    Acho bom jogador, mas ficou só contra dois, aí o lateral direito deitou e rolou em cima dele na etapa final.

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