Páginas

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Opinião



A Curiosa performance depois da Eliminação

A Comissão Técnica gremista e demais integrantes do clube sempre deixaram claro que a participação em várias competições simultaneamente, obrigava a opção por algumas em determinadas circunstâncias; geralmente o "patinho feio" escolhido era o certame nacional por pontos corridos.

Nós, torcedores, lamentávamos a quantidade de pontos que escorria no início do Brasileirão em partidas que eram "mamão com açúcar", casos do fragilizado Botafogo no Rio ou do insuficiente Paraná, candidato desde a primeira rodada ao Z-4. O time composto por reservas ou raquiticamente reforçado por um ou outro titular era insuficiente para encarar o desafio de se mostrar competitivo no Brasileirão.

Pois, as desclassificações na Copa do Brasil e especialmente na Libertadores, impuseram ao treinador a obrigatoriedade de escalar os melhores disponíveis. Isso ocorre há 4 rodadas e o desempenho foi lá em cima, 10 pontos em 12, percentual próximo a 84, dando razão a todos que justificavam a dificuldade de ir bem, quando havia outros focos no horizonte gremista. Ponto para eles.

No entanto, essa performance excelente foi alcançada com time misto, quase sempre composto por mais da metade de suplentes ou titulares sem as condições físicas ideais, casos de Maicon e Jael, ou seja, os 11 da cabeça de Renato não entraram em campo nestas quatro partidas. Quem reclamava do mau desempenho do time misto e profetizava que ele poderia dar mais do que vinha apresentando, acertou. Ponto para estes.

O Grêmio fez seis gols e sofreu dois apenas. No gol, nem Grohe deixou saudades, nem Paulo Victor demonstrou ser melhor do que o camisa 1. Minha opinião nestes jogos, a diferença entre eles é o valor do contracheque.

Paulo Miranda, um jeito diferente, suas características diferem de Geromel e Kannemann, ainda assim, vem muito bem; contra si, lesões frequentes ou uma lesão mal curada.

A lateral direita foi bem suprida pelos três que jogaram (Madson e os Leonardos).

No meio, as surpresas agradáveis (ou esperadas): Michel vem conseguindo jogar, Cícero se apresentou bem, os meninos Matheus Henrique e Jean Pyerre, suas efetivações só dependem do humor do treinador. 

Na frente, se o desempenho não está bom, a grande causa é a ausência do craque do time, Luan.

Por tudo isso, é curiosa a participação do Grêmio após a queda na Libertadores, pois, se por um lado, ela enche de razão os que justificavam os fracassos pelo excesso de atenções nas diversas competições, por outro, a utilização de times mistos, mostra que os resultados em partidas como as citadas acima (Botafogo e Paraná), não passaram apenas pela ausência dos titulares.

As três rodadas derradeiras poderão dar mais subsídios as teses diversas que permearam 2018.



Nenhum comentário:

Postar um comentário