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sábado, 5 de janeiro de 2019

Opinião



Rômulo, este desconhecido

Raras vezes, para não dizer nunca, vi um jogador com passagens por grandes clubes brasileiros (Vasco, Flamengo), Europa (Rússia) e Seleção Brasileira (época de Mano Menezes), me apresentar um futebol praticamente anônimo; Rômulo é assim. 

Geromel, jovem e mais magricela, cabelos já escorridos e passadas de garça; essas características, ainda estão na minha memória, quando o vi atuando pelo Palmeiras. É um exemplo de uma remota lembrança.

Já, Nildo, o paraense buscado na pequena Caldense de Minas Gerais em 1994, com idêntica idade de Rômulo, 28 anos, em tempos em que não havia difusão pela rede mundial; era normal pouco ou nada saber de sua biografia. Veio, eu vi, ele venceu.

Tudo isso, não significa que o recém contratado junto ao Flamengo, seja uma aposta de alto risco com inclinação a "dar errado". Com esse currículo, em algum momento, Rômulo apresentou qualidades.

Finalizando, toda a contratação é uma aposta; o melhor jogador de uma Copa do Mundo (Diego Forlan), o retorno de um craque consagrado (Mauro Galvão), o retorno de um craque consagrado (2), no caso, Valdo, o estrangeiro bom de bola (Miller Bolaños) ou um pacote de juniores adquiridos do mesmo clube (Alex Telles, Fohlmann, Paulinho, Ramiro e Bressan), um chapéu no tradicional rival (Sorondo, Henrique Almeida). Nenhum deles com "certificado de garantia total".

Resta saber qual o desfecho da aposta em Rômulo e por que não dizer, dos demais: Júlio César, Montoya, Joanderson ...

2 comentários:

  1. E aí Bruxo? Qual tua opinião sobre a contratação do Vizeu? Será que com uma concorrência o André vai querer voltar a jogar?

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  2. João, meu irmão!
    Sei pouco do Vizeu. Leio bons comentários, mas como me entusiasmei muito com a contratação do André e dei "com os burros n'água", pode ser que sem uma expectativa lá em cima, o Vizeu chegue e aconteça.
    Tem aquela mística de que sempre que o Grêmio conquistou uma LA, havia um ex-júnior do Flamengo no elenco: Tita, Paulo Nunes e Leonardo Moura. Quem sabe?
    Abraços.

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