Impressões sobre a Copa América
Primeiro; não vi nenhum jogo na íntegra. Os de maior tempo foram Peru x Chile e a decisão (perdi os minutos iniciais, inclusive o primeiro gol). Por isso o título de impressões, pois uma das definições deste termo é "palpite", "sentimento", portanto, crônica sujeita a erros gigantescos, mesmo assim, vou arriscar algumas ideias.
O Brasil concorreu sozinho e quase perdeu. Andou empatando com Venezuela e só passou pelo Paraguai pela imperícia dos cobradores guaranis nos tiros livres e a excelente fase de Alisson. Aliás, anteriormente eu havia dito que ele estava entre os 5 melhores goleiros do mundo. Acho até que subiu alguns degraus.
Outra constatação: os países cresceram como cola de cavalo; o que viraram Chile, Uruguai e Argentina? Fico pensando, como que Otamendi joga no Manchester City? E o goleiro chileno? Também a convocação de Fernandinho, a titularidade inquestionável de Phelipe Coutinho, o que querem com Alan e Neris?
A única novidade positiva do Brasil é Éverton, se considerarmos Arthur e Alisson como "matéria corrida" nas discussões. No mais, uma geração velha na defesa, um meio sem inspiração e um ataque que seria banco em outras épocas; basta lembrarmos de Romário, Ronaldo, Ronaldinho Moreira, Careca, Bebeto, Adriano Imperador, etc...
Na mídia, um festival de besteiras que assolaram o país (desculpe, Stanislaw Ponte Preta). Os comentaristas de arbitragem se sublimaram; tinham a resposta certa para cada interpretação dos lances, conforme a decisão da arbitragem. Rolou de tudo: Braço cortando decisivamente a trajetória da bola não virou pênalti, mesmo que ele não estivesse totalmente servindo como apoio no chão, o que inocentaria o beque da falta capital; lances para segundo cartão amarelo sendo contestados, porque ele promoveram a expulsão de um atleta nacional; enfim, o fim justificando os meios. Se é para o Brasil ...
Outra bobagem gigantesca da mídia sem personalidade: grenalizar a final Éverton x Guerrero. Só a mencionaram em momentos em que havia "empate" na disputa; exemplificando: quando o Cebolinha e Guerrero já haviam marcado seus gols ou no final da competição quando se igualaram na artilharia da Copa. Fora disso, omissão no momento em que Éverton estava em vantagem.
Felizmente acabou. Quem venham as competições de clubes.
Copa América é igual Gauchão, não serve de parâmetro pra muita coisa mas é melhor ganhar que perder.
ResponderExcluirEverton se valorizou mais alguns milhões de Euros, resta saber se vai surgir mais um sócio.
Verdade, mas esses empates foram horrorosos.
ResponderExcluirÉverton, o maior vencedor desta Copa.
Assim não da.
ResponderExcluirAbrimos a internet e o que vemos, "saída de Everton", "Everton vai pra cá ou pra lá", "Everton na europa". Eu pergunto por que?
Ele não pode ser um craque e cara de seleção jogando no Grêmio e no Brasil. Precisa de europa. Essa mídia " porcaria" (pra não dizer outra coisa), vem fazendo campanha contra os craques nacionais. Estando no Brasil, não merece seleção (a não ser jogando no eixo Rio-São Paulo).
Vai ser quase um crime para a mídia o Cebolinha não ir para a Europa. Principalmente para um futebol forte, porque se fosse o caso de um futebol mediano ia falar mal também. Alguem cogitou o Jonas (fazendo muitos gols no Benfica) na seleção, o Lucas Leiva (apesar das lesões) é muito mais eficiente que Fernandinho, o Arthur no Grêmio nenhuma convocação já no Barcelona todos os jogos da amarelinha ele tava lá. A mídia atualmente monopoliza os fatos a seu favor, o caso é o caos que muitas destes fatos causam.
Mídia pútrida + futebol não combinam.
Micheiev
ResponderExcluirO que ocorre é que a mídia precisa vender. Hoje, Éverton é pão quente. Não tem como ser diferente, mas que é um saco, é.