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quinta-feira, 2 de abril de 2020

Opinião



Aos Meu Olhos

Esta semana, dois fatos me chamaram a atenção no que tange aos assuntos do Tricolor. 
O primeiro é a data de 31 de Março que marcou o que seria o 75º aniversário de Alcindo, o Bugre, simplesmente, o maior goleador da história centenário do Grêmio.

Sempre achei que o clube em todas as suas manifestações (direções, conselheiros e torcida) não deram a real importância ao nosso maior camisa 9. 

Não sei se ele saiu com bronca em 1971, o assédio do Santos era grande e o apelo de jogar ao lado de Pelé novamente (atuaram juntos na Copa de 66) poderiam ter causado algum desgaste na relação; é uma hipótese. De qualquer forma, 6 anos passados, o Bugre voltou ao clube, voltou a marcar gols em Grenal e finalmente, voltou a botar faixa de campeão naquele mesmo ano. Que volta!

Merece mais reconhecimento.

Nesta linha, o passamento de João Marcos, goleiro gremista em 1984, também não teve o valor que imagino, não como ícone do clube, até porque jogou apenas um ano e não botou faixa, mas fez uma grande temporada. Foi tão bem que chegou à Seleção com méritos. Poderia ter sido o arqueiro do bi da Libertadores, mas quem viveu aquela decisão de 1984, sabe que houve algo muito estranho no primeiro jogo no Olímpico. A velha raça gremista, como por encanto, não entrou no gramado aquela noite. Não passou pela atuação do arqueiro o resultado.

João Marcos jogou algumas partidas lesionado, mesmo assim, ele tem apenas 6 derrotas com o Imortal. Por coincidência, quase sempre que o seu reserva jogou, o Grêmio não foi bem.

São ironias da vida. Elas estão por aí. Querem um exemplo? Muito se discutiu se a Arena seria palco do jogo do Tricolor  pela Libertadores ou se haveria o mega show do Metallica, ambos marcados para 21 de Abril. Quem venceria a queda de braço?

Pois é ...

5 comentários:

  1. Bruxo, porque o Mazzaropi saiu em 84? Ao mesmo tempo, sabes alguns detalhes sobre a passagem do Castillo pela casamata tricolor em 82? Jamais encontrei informações sobre essas duas curiosidades que tenho.

    Sobre o Bugre, o Museu da Pelada (um dos meus canais favoritos no YouTube) publicou esse grande artigo com curiosidades que não tinha lido antes.
    http://www.museudapelada.com/resenha/tag/Alcindo

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  2. Vinnie!
    a) Vou ver essa tua dica
    b) O empresario do Mazzaropi endureceu a negociacao, parecida ao momento do Ferreira hoje, o Grëmio mandou adiante e ele foi parar no Nautico. Ano seguinte com outro empresario, ele voltou. (Isto e o eu sei).
    c) Castilho passagem discreta, era depressivo. Mais tarde, ele suicidou-se. Teve se auge como treinador no Operario de Campo Grande em 77.
    Meu teclado est[a com problemas de configuracao.

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  3. Valeu, Bruxo. Espero que goste do artigo. As entrevistas deste canal são fora de série. Prato cheio pra quem gosta de histórias do futebol brasileiro.

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  4. Excelente texto, tanto em fatos, quanto na qualidade da escrita. Apenas um reparo; Alcindo jogou no Rio Grande e não no São Paulo.
    Confirmei o que desconfiava com esta reportagem:
    https://www.scriogrande.com/single-post/2016/08/29/Alcindo-Martha-de-Freitas-o-%E2%80%98Bugre%E2%80%99

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  5. Aliás, outro fato marcante na reportagem do André: o Lansul. Este clube de Canoas teve vários jogadores que se destacaram no futebol nacional. Só centro avantes, Alcindo e Claudiomiro.

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