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domingo, 22 de novembro de 2020

Pequenas Histórias


Pequenas Histórias (242) - Ano - 1998


O Adversário foi o Regulamento

Fonte:http://gremiodados.blogspot.com/
 

A história de Celso Roth no Grêmio tem o título da Copa Sul e dois "quase", o mais famoso; 2008, quando na segunda rodada do returno ficara 14 pontos á frente do vice e incrivelmente, a taça não foi para o museu do Tricolor. Mas há aquele momento de 1998.

Naquele ano, o Grêmio deu uma arrancada espetacular no final do certame, onde a última rodada reservou a mais insólita combinação de resultados, onde todos os que convinham ao Imortal, aconteceram e ele seguiu para as fases seguintes, ocupando a derradeira oitava vaga, pegando o primeiro da competição nos cruzamentos. Lembro que estava dentro do carro, atento aos plantões esportivos das rádios. Eles foram os maiores protagonistas da comunicação naquela tarde.

Depois de perder por 1 a 0 no Olímpico, o Grêmio precisaria de uma tarefa hercúlea, isto é, vencer o poderoso Corinthians de Luxemburgo, Gamarra, Silvinho, Vampeta, Rincón, Marcelinho Carioca, Ricardinho, etc..., logo em São Paulo, estádio do Pacaembu, território historicamente hostil na sua biografia.

Roth escalou: Danrley, Walmir, Rodrigo Costa, Scheidt e Roger; Otacílio, Fabinho, Luis Carlos Goiano e Itaqui; Rodrigo Mendes e Zé Alcino. Entraram no decorrer da partida, Robert, Djair e Clóvis.

Luxemburgo usou: Nei; Vampeta, Batata, Gamarra e Silvinho; Gilmar, Rincón, Ricardinho e Marcelinho Carioca; Dinei e Mirandinha. Ainda participaram Cris, Fernando Baiano e Didi.

O árbitro foi Wilson de Souza Mendonça e o público beirou os 40.000.

Naquele ano, pela primeira vez, as quartas-de-final seriam realizadas na forma de play-off. Azar do Imortal, pois conseguiu reverter a derrota e fez saldo, porque ganhou de 2 a 0. Na terceira partida, três dias depois, o Coringão venceu por 1 a 0 e seguiu em frente; neste caso, por ser "a negra", o Grêmio tinha a vantagem do saldo, se houvesse empate e o Corinthians, a do local por ter melhor campanha.

Logo aos 16 minutos, Goiano, centro criativo do time, saiu lesionado, entrou Robert. Muito melhor em campo, o gol foi questão de tempo para os visitantes. Aos 30 minutos, por não ter o seu principal batedor de faltas (Goiano), Rodrigo Mendes e Itaqui se prepararam para a cobrança. O segundo deu um petardo indefensável (foto acima) no ângulo superior esquerdo e igualou a disputa pela vaga. Golaço. 1 a 0.

Sempre superior, a consagração da jornada veio num tento espetacular do centro avante Clóvis, que aparou cruzamento de Rodrigo Mendes, isso, aos 42 minutos da etapa final.

Roth deu um nó tático em Vanderlei Luxemburgo, esse, que recebeu críticas públicas de Marcelinho Carioca pelas alterações táticas dele, de Vampeta e de Rincón. O meia atacante e treinador apenas se toleravam pelo profissionalismo.

Infelizmente, no meio de semana seguinte, a derrota veio junto com a desclassificação. O  detalhe do regulamento tirou as chances do time disputar as semifinais contra o Santos.

O consolo: ter perdido para o futuro campeão brasileiro daquele ano.

Fonte: arquivo pessoal do amigo Alvirubro

             gremiopedia.com

             timoneirosblog.wordpress

             gremiodados.blogspot.com

Seguem melhores momentos:






2 comentários:

  1. Lembro que naquele ano na melhor de 3 todos os confrontos foram decididos no terceiro jogo. Tinha interesses da TV, dos patrocinadores...
    Aquele Grêmio era muito inferior ao Corinthians

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  2. Muito mesmo. E o de 2008 também era mais do que o São Paulo.

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