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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Opinião




Penalidades Máximas 

Estou entrando num período de duas semanas de férias, então, não estranhem postagens em horários "bruxos".

Trato de dois assuntos: o primeiro diz respeito ao início da reconstrução do time gremista, visão de um torcedor distante fisicamente, mas com alguma rodagem nesta cachaça chamada futebol. Qual é?

O Tricolor deve se voltar para ajustar o meio de campo. Ontem, eu vi um pedacinho da primeira etapa de Inter e Bragantino e fiquei entusiasmado pela velocidade de execução do meio e ataque do "Massa Bruta". Jogadores habilidosos, insinuantes e principalmente, leves, parecendo mais magros do que os demais. Foi uma surpresa saber depois que eles haviam sido derrotados.

Repetindo: A reconstrução do time gremista passa obrigatoriamente por mudanças táticas, de postura anímica e de nomes naquele setor. Ajeitado ali, a defesa e ataque passarão por uma melhoria brusca e positivamente acentuada.

Segundo assunto: num primeiro momento, eu achei que Jean Pyerre bateu bem o pênalti; neste caso, um grande mérito de Wilson, goleiro manhoso, experiente, inteligente, que por essas surpresas da vida, não teve maior êxito do que ser goleiro de time médio.

Logo, refleti que já escrevera que não existe cobrança bem batida que não tenha o desfecho invariável do tento. Portanto, cobrança bem feita; aquela que entra de forma inapelável.

O que é de forma inapelável? Existe uma fórmula, na verdade, um cálculo que nem goleiro de 2 metros de altura e veloz pode pegar. Basta a Comissão Técnica mostrar um cálculo da física que implique a equação: velocidade, altura e direção, isto é, um chute forte, cerca de 1 metro acima do chão com o objetivo de atingir a rede lateral do arco, "a bochecha".

Se o batedor tiver dificuldade de compreensão entre número e fórmulas, basta pegar uma camiseta, atar na rede, onde a bola deva entrar e insistir. O alvo e sua missão.

Garanto que nem o velho Manga e também, o belga Courtois, ambos com muita envergadura, conseguiriam alcançar.

Para pegar, só com a complacência dos sopradores de apito, aceitando um movimento irregular dos arqueiros. Caso contrário, após a cobrança, a bola vai para o centro de campo e reinício de partida.


5 comentários:

  1. Não tenho os números mas acredito que dos últimos 30 pênaltis cobrados pelo Grêmio durante o jogo ao menos 50% foram desperdiçados.

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    1. E desde a última defesa, Paulo Victor, foram convertidos 23 contra o Grêmio, dados que o Alvirubro me passou.

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  2. É o "simples", forte, alto e no canto.

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    1. Exatamente, Glaucio.
      Pode até avisar o goleiro onde vai bater. Fisicamente, é impossível pegar.

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  3. Trecho da postagem da ZH, Zé Andrade, de agora há pouco; coincide com o que a maioria pensa:
    ...O meio-campo pode ser chamado de motor, pulmão, coração, como queiram. É a partir deste setor que um time de futebol funciona, e o do Grêmio não está correspondendo. Não adianta Diego Souza estar em alta lá na frente, ou a defesa ter ainda bons números, apesar da ausência de Pedro Geromel. Para se pensar em um final de Brasileirão digno e dentro do G-6, ou ainda no hexacampeonato da Copa do Brasil, volantes e meias gremistas precisarão jogar mais, muito mais. Eles são o centro, ou "centrão" da equipe...

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