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sábado, 28 de janeiro de 2023

Opinião




A Distância 


Este ano, mais do que em outras edições recentes, a distância entre a Dupla Grenal para os demais concorrentes, aumentou consideravelmente; então, o Tricolor (que é nosso interesse) deve focar em bater o tradicional adversário com mais esmero neste 2023.

 Por esta lógica, a estratégia de chegar com vantagem na final, deve ser privilegiada, com isso, garantir a partida decisiva na Arena é um ponto muito importante; implica não relaxar, mesmo quando estiver atuando com o time alternativo como vai ocorrer neste Domingo.

O Inter vem se reorganizando desde o ano passado, tem um time "desenhado", um comandante técnico que tem histórico de montagem com elenco com escassez de recurso técnico, por isso, a missão gremista é bem complicada.

O Hexa, se vier, será com mais suor e competência do que os títulos anteriores.


2 comentários:

  1. Bruxo, a respeito da "distância" da Dupla Grenal para os demais competidores do Gauchão, só vai aumentar.
    Sendo bem coerente, jogos do Gauchão são "amistosos" de luxo, que nada empolgam jogadores/torcedores.
    Se formos olhar pelo Brasil afora, veremos exatamente isso.
    Os estaduais, tirando os clássicos jogados, já não são prioridade de jogadores que nitidamente se poupam para evitar lesões duradouras.
    Infelizmente, é uma realidade. A motivação passa pelos grandes campeonatos.

    Com Brasileiro, Libertadores e Copa do Brasil pela frente, imagino que cada um dos jogadores está preocupado em não se machucar.
    Para os times menores do Gauchão os jogos são de Copa do Mundo, contra os dois grandes.
    Sei que a lesão pode vir até num treino, mas se puderem evitar uma dividida mais forte, os jogadores vão evitar.
    A TV, para pagar a cota inteira do contrato, dizem que cobra os times titulares da Dupla, entretanto, convenhamos que não dá para aceitar essa cobrança. Está na hora de uma conversa séria com a FGF.
    Gramados que mais parecem potreiros, estádios acanhados, onde diretores cobram mais de 100 reais para ver um jogo contra a Dupla, divididas maldosas, jogadores fazendo tempo para repor a bola em jogo, times que não querem jogar, etc...

    Pois, não sei qual o caminho, mas sinceramente, não dá mais para colocar um patrimônio do clube, que custa milhões por mês, para dividir bola num campo acanhado e sem condições de rolar a bola.
    O declínio do futebol estadual é nítido. Não vai durar muito.
    O que fazer? Não sei!
    Talvez a CBF devesse criar mais uma ou duas divisões no futebol brasileiro, para manter clubes tradicionais e até centenários, com atividade durante boa parte do ano.
    Tornar os certames de caráter nacional mais regionalizados, talvez seja uma saída. Futebol só sobrevive com dinheiro.
    Imaginar que um clube possa durar muito tempo, com a maioria dos times montados somente para fazer 11 jogos do Gauchão, fazendo três meses de campeonato, é empurrar o problema com a barriga.
    Não há condição de ter um time a cada ano. Aqui na nossa cidade temos exemplos. O futebol interiorano, infelizmente, acabou.

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  2. Grande verdade, Alvirubro. Vão sobrar uns 5 ou 6 no RS, além da Dupla.
    Outro dia, eu estava falando com um cara de Santana do Livramento, lembrando dos 4 clubes de lá, jogando o ano inteiro: 14 de Julho, Armour, Gremio Santanense e o Fluminense. Nenhum disputa mais nada profissionalmente. Bruxo.

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