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segunda-feira, 29 de maio de 2023

Opinião




O Instantâneo

Tirei uma semana de férias para me recuperar bem de um procedimento próximo do coração e isso me permitiu ver mais futebol do que o "meu normal". Assim, além do presente, pesquisei algumas de minhas postagens, onde constatei mais acertos do que erros nas minhas projeções. Juntando presente e pesquisas, deu isso:

- Um renomado cronista esportivo gaúcho, em 31 de Outubro do ano passado, postou que a Febre de técnicos estrangeiros havia passado. Hoje, olhando a primeira página da tabela do Brasileirão, dos dez clubes, sete  são treinados por estrangeiros, os estranhos no ninho são Dorival, Renato e Diniz, este último em decadência. São quatro portugueses e três argentinos

- Não há entre os atuais ocupantes da zona de rebaixamento, clube treinado por estrangeiros

- Logo que apareceu na Copa São Paulo de Juniores, destaquei entre outros, o goleiro Adriel e Vanderson. O lateral foi convocado ontem

- Vi The Strongest versus Fluminense, que estava com time misto, aos 10 minutos da segunda etapa, Diniz desistiu de Thiago Santos: muito mal

- Assisti um pedaço de Atlético Mineiro versus Palmeiras, o time paulista se livrou da derrota pelo oportunismo de Dudu, maior estrela entre os jogadores nos últimos anos do Verdão. E pensar que no blog anterior que eu participava, eu defendia o futebol dele e do goleiro Victor, que sofriam um massacre por parte de alguns participantes

Resumindo: a gente acerta e erra, o que importa é a diferença entre os acertos e os equívocos. Serve também para os comandantes técnicos. 



6 comentários:

  1. Há técnicos jovens surgindo no Brasil, Bruxo. O que falta, já tratamos disso, é coragem aos dirigentes dos grandes clubes brasileiros para bancar essa turma nova.
    Thiago Carpini, que fez ótimo trabalho no Água Santa-SP, foi contrato pelo Juventude e tirou o clube das últimas posições da tabela da Série B. Três jogos e três vitórias, sendo duas fora de casa.
    Foi o técnico novo? Não sei! Porém os resultados mudaram o ambiente do Juventude. Thiago Carpini terá um caminho de sucesso se o clube de Caxias do Sul voltar à disputa de uma vaga para a Série A.
    Com os velhos nomes consagrados na Série B o Juventude estava afundando em direção à Série C. Torço para que tenhamos mais um representante na Série A.
    Há muitas evidências que nossos técnicos, ainda que renomados, não são lembrados para clubes de destaque do futebol da Europa.
    Recentemente, Mourinho, Zidane, Antonio Conte, Abel Ferreira, Luis Enrique, Ancelotti e Marcelo Gallardo foram citados para assumir o PSG.
    Tite, o melhor técnico nosso, nem lembrado foi. Isso diz muito sobre o que se pensa sobre o futebol nacional, fora dos nossos limites.
    Se, seis meses após a saída de Tite, a presença de um interino na Seleção Brasileira é o recado aos profissionais que temos no mercado, é hora da CBF se preocupar na formação intelectual da juventude que guiará os clubes brasileiros no futuro próximo.
    Estamos atrasados e perdendo o trem a cada nova estação.

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  2. Exatamente, Alvirubro. É o que eu escrevi sobre vinhos numa comparação. Junte os melhores brasileiros e compare com os estrangeiros que desembarcaram aqui. Quanta diferença! e nem estamos falando dos "top de linha" (como diria Celso Roth) que trabalham no Velho Continente.

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  3. Che, as brigas e massacres ao Dudu eram por aqui mesmo. Não tenho problema em reconhecer. Mas também mantenho o que dizia sobre ele, no Grêmio, em 2014.

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  4. Glaucio
    Como escrevi, a gente erra e acerta. Eu me enganei no "Cronos". Foi por aqui, então.

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    1. Época do time do Enderson, principalmente.

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  5. Enderson foi uma das raras furadas do presidente Koff.

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