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sábado, 9 de setembro de 2023

Pequenas Histórias

Pequenas Histórias (294) - Ano - 2010

Memórias (23) - Ano - 2010


Mano del Pistolero, Ojos de los Dioses 

Fonte:https://copadomundo.uol.com.br/

A massa gremista está vivendo os derradeiros meses de ter no seu clube, um extra classe dentro e fora das quatro linhas. É um fato histórico. Os ainda jovens, mais adiante, dirão aos netos que viram Suárez jogando pelo Imortal. Provavelmente, evento dessa grandeza, não se repetirá tão cedo.

Certos atletas apresentam o que se espera deles nos gramados, mas, são polêmicos, se enredam nas questões extra campo; outros, como Barcos, tem a clara noção da condição de ídolo, especialmente, das crianças, porém, no campo, a resposta não ocorre com o mesmo alcance, intensidade e resolutividade apresentados no dia-a-dia.

Luizito participou de quatro Copas do Mundo, foi artilheiro por onde passou: Uruguai, Holanda, Inglaterra, Espanha e está sendo aqui, nestes pagos. Dos que seguem jogando, ele é o quarto maior artilheiro do planeta. Seu carisma e excelência na arte de jogar futebol é algo para servir de modelo a todos os que sonham em ser reconhecidos na busca da fama no universo futebolístico.

Além de todos os requisitos, Luizito possui aquela cumplicidade com o destino, o tal bafejo da sorte, como ocorreu em Johannesburgo, Copa da África do Sul, ano de 2010, a primeira dele, quando na prorrogação diante de Gana, no último segundo, El Pistolero, instintivamente ou não, em cima da linha fatal, salvou com a mão o tento que classificaria a seleção africana. Por simples dedução, imagina-se que o gesto teria/teve a bênção do "Pibe" Diego Maradona.

Incontinenti, o árbitro marcou o pênalti e lhe deu o cartão vermelho. Luizito saiu aos prantos, tendo a imediata e consciente reação, que seria o causador da desclassificação do Uruguai, desconsiderando a eficácia de sua "defesa", que impediu a degola no período de bola rolando.

Aí, entram os olhos dos Deuses,  eles desviaram o chute de Asamoah Gyan, indo de encontro ao travessão superior, depois, a bola se perdeu pela linha de fundo.

Suárez ainda estava na pista. Logo, o seu desespero se transformou em alívio e a sua comoção passou a ter outra causa. Um giro de 180 graus.

Depois, o Uruguai passou de fase nas cobranças de tiros livres, graças a ação calculada ou não, de um craque que se notabilizou por ser decisivo com a cabeça, pés e pela inteligência privilegiada. Por ironia, o seu lance mais decisivo em Copas do Mundo veio com as mãos.

Em 2023, Suárez veste o manto sagrado de três cores de um time da periferia do Brasil, ele possibilita que por doze meses contínuos, o Grêmio seja manchete no planeta bola.

Irrepetível!

Fonte: https://www.espn.com.br/

Seguem os melhores lances da decisão:





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