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segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Opinião




A Morte do lendário Beckenbauer 


Vamos tratar do Grêmio nesta postagem, mas antes, eu preciso lembrar de um dos meus ídolos no futebol, Franz Beckenbauer, o maior centro médio que vi atuar, lenda do Bayern München, também da Seleção Germânica, o "Pelé" dos alemães, referência de jogador e profissional. Virou técnico e dirigente, um "faz-tudo" com extrema competência no escrete nacional e no seu clube do coração.

Jogou as Copas do Mundo de 1966 e 70 como volante, depois, recuou e virou beque em 1974, quando levantou a primeira taça, após a Jules Rimet ficar em definitivo com os brasileiros.

Atuou com Pelé no Cosmos de Nova Iorque, dando visibilidade ao futebol para a América do Norte.

Muito Obrigado, Kaiser.

Sobre o Grêmio, embora muito apreensivo, eu vejo que da base, algumas joias poderão confirmar; é o caso de Gustavo Martins, um zagueiro alto, veloz e com boa técnica para a posição. Na frente, Nathan Fernandes poderá ser a atração, se tiver parceria e boa cabeça.

No entanto, é na mesma posição de Beckenbauer que eu tenho as maiores esperanças: Ronald. O "alemão" tem porte para atuar à frente dos zagueiros e uma boa saída de bola, além de um cabeceio eficiente em ambas as áreas. Parece ser um desassombrado. Tem bela biografia.

Se a turma da Copinha São Paulo revelar mais uns dois diamantes, está justificado todo e qualquer investimento nas categorias de base. Como exemplo, eu vi o primeiro tempo de Grêmio e Figueirense, um 5 a 0, que virou 6 no placar final.

Gostei do goleiro Cássio, mas dificilmente ficará em clube grande pelo seu porte (pareceu menor do que todos os defensores), Cheron, Jardiel e Alisson, esse trio despontou bem. Claro! precisa ser visto e revisto nos próximos confrontos, mas a amostragem é esperançosa.

De crucial, há urgência num goleiro inquestionável e o tão esperado camisa 9.

Aguardemos.


2 comentários:

  1. Bruxo,
    ontem, lendo uma série de informações sobre Beckenbauer, que a "nossa turma" das seis décadas de vida, ou mais, acompanhou um pouco, me detive na opinião de Gigi Riva, 79 anos, atacante italiano, presente no maior jogo do Século XX, Itália 4x3 Alemanha, na Copa do Mundo do México de 1970.
    Riva, creio que definiu em poucas palavras, o que significou Beckenbauer para a geração que o viu em campo:

    "Não fiquei atento ao jogo, assisti Beckenbauer. Ele foi um fenômeno. Em campo, naquela semifinal lendária, eu não estava atento ao jogo; estava assistindo ele. Foi maravilhoso vê-lo jogar. Conversamos! Pelo menos, tentamos conversar. Eu disse a ele: "Você é muito bom". Não sei se ele entendeu, mas ele ria."

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  2. Que belo depoimento, Alvirubro. Imagina, o cara passou a partida observando o cara com o braço quebrado, sem se entregar em plena prorrogação.

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