Grêmio vence Galo em Minas
É uma manchete que parece falta de criatividade. Porém, se analisarmos bem, o nome do Tricolor está seguido da palavra "vence", uma raridade nos últimos confrontos. A seguir vem "Galo", um clube que está nas três competições que disputa (Brasileirão, Copa do Brasil e Sul-americana). Por fim, "em Minas", ou seja, fora do Rio Grande, algo que não acontecia há 1 ano aproximadamente.
Tudo isso explica a relevância da vitória gremista, mas, depois de comemorar o alívio que ela traz, é importante saber as causas do triunfo.
O Galo não estava ligado o suficiente, já, a defesa do Grêmio se comportou muito bem. Ela cometeu um único vacilo, que Júnior Alonso cabeceou para fora. O gol sofrido é consequência de uma desatenção imperdoável do meio de campo, que deixou livre o melhor chutador em campo entre os 22 (Scarpa) que acertou um tiro "na gaveta".
O ataque esteve mais participativo, mas faltou (nesse jogo) qualidade. O trio Kike, Vinícius e Alysson Edward não soube criar jogadas mais terminais, mais definidoras. Estiveram "apartados" entre si.
De tudo que vi, acho que o maior problema segue sendo o meio de campo. Olhando apenas para esta partida, Dodi não pode ficar atrás de Cuellar, Villasanti e Edenílson. Ele está num estágio superior, neste momento. Aliás, começo a concordar com aqueles que acham necessário um volante mais fixo à frente dos zagueiros.
Encerrando: Um clube que está oscilando no campeonato deve orientar suas ações pela regularidade, pela predominância do que é lógico, nunca pela exceção. É nesse ponto que repatriar ex-jogadores de outros momentos é um equívoco.
Arthur tem esse perfil. Infelizmente.
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