4,5 Polegadas
Menos de 12 centímetros (4,5 polegadas), este é o diâmetro de uma trave oficial de futebol.
Pois, se a bola no terceiro pênalti cobrado por Alan Patrick não encontrasse a oposição deste obstáculo e se dirigisse mais uma vez para as redes gremistas no último lance, tudo o que ocorreu, do mesmo jeito que ocorreu, com os mesmos olhares e análises, levaria as conclusões já rascunhadas a uma mudança de rota sem precedentes na história dos Clássicos.
Por quê? Porque Roger permaneceria no comando vermelho. Suas mexidas seriam cantadas em verso e prosa. Mano certamente receberia críticas por ter retraído demais o time. A massa colorada estaria em êxtase pela manutenção da invencibilidade recente em clássicos e muitas teses, em especial, produzidas pelos comentaristas de resultados, seriam escritas com ares de definitivas.
Mas a cereja do bolo seria a atuação (opaca) incensada de Alan Patrick, o Rei dos Grenais, que marcaria um hat-trick, algo que não acontece há exatos 43 anos, como me lembrou o amigo Alvirubro, nos dois últimos casos, Zequinha (Grêmio-75) e Geraldão (Coirmão-82), ambas as vezes no Beira-Rio.
Tudo mudaria, só que não foi assim.
E isso é um recado para o Grêmio. Venceu bem, superou a arbitragem medíocre, mas precisa saber porque alcançou a vitória. É importante entender as causas do triunfo, que estiveram presentes em várias partes, incluindo algumas no adversário.
E pensar que o desfecho gremista feliz também ocorreu pela cobrança imperfeita do camisa 10 do time de Roger Machado. Ali, Alan Patrick igualmente, promoveu a demissão do Pep da Padre Cacique.
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