Há mais de 30 anos, uma grande atriz brasileira assumiu a presidência da entidade da qual ela fazia parte e, no seu primeiro pronunciamento, afirmou que lutaria por maior espaço para os artistas brasileiros (leia-se, de novelas), impedindo a veiculação de concorrentes como os dramalhões mexicanos no Brasil.
Uma jornalista atilada aguardou a pausa da fala e fez uma única pergunta: — O que a senhora acha do sucesso de A Escrava Isaura na China? A conversa, lógico, mudou de rumo.
Lembrei deste episódio porque Luiz Felipe Scolari se manifestou de uma maneira feliz, correta e cavalheiresca, saudando a vinda de Luiz Castro e lembrando a forma carinhosa com que foi recebido em Portugal.
Aí, eu fico pensando que parte da torcida não se dá conta da presença ilustre de Luiz Felipe na instituição. Desconfio que ele e Ronaldinho Moreira sejam as figuras mais lembradas no mundo do futebol, que estão na história do Grêmio.
É evidente que Felipão erra e acerta, mas a equação que sempre deve ser feita é o confronto entre o número de equívocos e dos movimentos de sucesso e o resultado é uma goleada a favor dos seus acertos.
Estamos diante de uma figura histórica e, imagino, dentro do que se propõe atualmente, tem "muita lenha para queimar".
Que bom para o Grêmio.
Não faço parte desta parcela, pois sempre acreditei no trabalho diretivo de Scolari. Assim como sempre acreditei e acredito na competência profissional do Sr. Paulo Pelaipe, pois como o próprio texto acima diz, profissionais(que nada + são do que seres humanos) sempre estarão suceptíveis a erros e acertos. Isto é da condição humana em si.
ResponderExcluirO texto considera a equação erros x acertos, aí, a diferença entre o que penso de Felipão e, também, de Pelaipe.
ResponderExcluirFalco...Der kommissar
ResponderExcluir