Páginas

domingo, 28 de dezembro de 2025

Opinião



Peça de Museu 


Como torcedor gremista, eu tenho uma frustração que vem de longe e, quando percebo que a gestão de Roman parece que vai privilegiar o aproveitamento de jovens das categorias de base, um misto de esperança e ceticismo vem à cabeça. Qual é?

A ausência de um centroavante oriundo deste segmento do clube. Simplesmente, ninguém (quase isso) vinga. Até pedi para o meu amigo e maior detentor do maior arquivo sobre dupla Grenal a relação de jovens que subiram e ficaram na promessa. Ele até fez mais, elencando certos nomes que eventualmente atuaram como "9", embora, notadamente, não tivessem a principal característica desta função. Vejam:


- É um levantamento de mais de meio século e podemos, com boa vontade, destacar Caio Jr. e Gilson Cabeção, talvez Cláudio Pitbull. Há outros que fizeram/fazem carreira neste "ofício", mas passaram discretamente pelo grupo principal, como ocorreu com Everaldo (atual Fluminense).-

Hoje, os olhares se voltam para Jardiel, mas, até o momento, ele não tem sequer a boa expectativa de parte da torcida.

Camisa 9 saída da base, no Grêmio, é peça de museu.

10 comentários:

  1. Antes de 1970, nos juvenis do Tricolor, houve dois atacantes que alcançaram marcas históricas: Salazar e Romualdo. Ambos artilheiros destacados da base gremista. Romualdo teve chance no time principal em 1970, mas atuou poucas vezes e seguiu carreira no interior do RS e SC. Já, Salazar, nunca atuou no time principal e não tenho informação que tenha se mantido no futebol. Nos juvenis, Salazar chegou a marcar 91 gols em 78 jogos. Romualdo marcou 53 vezes em 56 jogos. Talvez, a cobrança do torcedor impeça que atacantes da base tenham sequência.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Romualdo acho que é contemporâneo do Valdir Espinosa na base.

      Excluir
    2. Exatamente! Foram oito jogadores promovidos dos juvenis para os profissionais, após 1967: Joel Cecílio Roque (goleiro), Antonio Venturella Leite (goleiro), Valdir Espinosa, Ralpe Vargas, Pedro Fiorese, Adilson Benfica da Rosa, João Carlos de Moura e Romualdo Fernando de Lima. O técnico dessa turma era Francisco Neto (Chiquinho).

      Excluir
  2. Teve ainda o Aloísio Boi Bandido, que pouco jogou aqui e foi se destacar na China e no São Paulo. Teve o Rafael Martins, que arrebentou numa copinha e depois foi fazer carreira em Portugal.
    Vico não era centroavante, era meia atacante...e Claudio Pitbull pra mim entra na lista de destaques sim, foi até artilheiro de Brasileirão pelo Grêmio!

    Essa dificuldade em formar centroavantes é histórica!

    Anderson

    ResponderExcluir
  3. Aloisio no Grêmio atuou pouco, mas assim como Martins, ambos fizeram carreira no exterior.

    ResponderExcluir
  4. O difícil é receber chances nos titulares. Jardiel fez muitos gols na Copinha de 2024, mas até o momento não recebeu chances nos titulares.

    Nelson

    ResponderExcluir
  5. Nelson
    É o ônus de ser da base. Precisa compreensão da torcida, ter a paciência e incentivo do técnico e, lógico, ter qualidade.

    ResponderExcluir
  6. Judas priest....Don't go.

    ResponderExcluir
  7. Led Zeppelin....Moby Dick and Bonzoz's Montreux.

    ResponderExcluir
  8. Um homem pode ser várias coisas na vida.
    O que ele pensa que é.
    O que os outros pensam que ele é.
    Ou o que realmente ele é.
    E aí , quem vc é ?

    ResponderExcluir