Pois quando a demissão do Luxemburgo era iminente e já alertávamos
que mudança prescinde de planejamento e convicção para garantir
que fosse para melhor houve quem não entendesse e ridicularizasse,
afinal, qualquer mudança só podia ser para melhor.
Quando dizíamos que o grupo era bom, mas ainda necessitada de peças
complementares, bradavam que não, inexistia a possibilidade de
rebaixamento (no qual não acredito).
Pois bem!
Quando o Renato chegou a lua de mel foi instantânea, o preparador
físico era melhor, os treinos táticos eram melhores, ele ouvia os
jogadores e finalmente iria centralizar o Barcos que voltaria a fazer
caminhões de gols.
Passados sete jogos a realidade bate a porta.
A preparação física (que nunca foi ruim) continua a mesma, a
tática piorou, o trabalho está apenas no início, Barcos segue sem
gols e outros jogadores que – como num passe de mágica –
passariam a jogar tudo que não jogavam com o outro comandante
continuam abaixo da crítica.
O pior, o clima, que era de festa, voltou a ser de velório e o
confronto parece próximo.
Mas tem quem seja perseverante e torcedor de tese sempre tem uma tese
pra sustentar a tese desmentida pelos fatos.
E agora, como já foi a simples troca do treinador, como já foi a
simples troca da comissão técnica, como já foi a simples troca da
zaga, como já foi a simples troca do esquema, como já foi toda
sorte de troca novamente é a troca – das peças.
E o pior é que estou começando a acreditar que tem quem acredite
que só trocar as peças fará do Grêmio um time imbatível.
Claro, afinal, o Grêmio não perdeu para o Coritiba porque entrou
com 3 volantes sem qualquer entrosamento, num meio de campo
desorganizado e o Barcos atuando como quarto volante, NÃO! O Grêmio
perdeu porque não era o Ramiro no lugar do Adriano. Viram? A solução
era uma simples troca, afinal, um jogador com funções defensivas
que tem ainda menos entrosamento no meio iria resolver todos os
problemas ofensivos do time.
É
como se invertêssemos a lógica e o reducionismo de Occam
tivesse suplantado Leibniz e Kant e não o contrário.
Mas tudo
bem, hoje continuamos dizendo, a simples troca de nomes não vai
mudar NADA! Não resolve NADA!
Já
dissemos antes, estivemos certos, e dizemos agora...
Absurdo é
crer que fazendo a mesma coisa se alcançará resultados diversos.
Havia um economista que dizia que quem acha que o culpado dos nossos males são as estrelas (do céu, no caso), não entende nada quando as nuvens encobrem o céu.
ResponderExcluirAntes era só botar o Roger na beira do campo que tudo se resolveria. Agora o discurso já é outro... Mas seguem individualizando um problema coletivo.
Mas claro, alguns nunca perdem a razão... Já nós estamos sempre errados, afinal não entendemos nada de futebol...
Logo virá outra solução mágica...
Perfeito!
ResponderExcluirDeixei na mão do presidente quanto à permanência do Luxemburgo. Aceitei, porque os problemas de dentro do campo foram afetados pela má condução do extracampo, principalmente pelo técnico, mas é inegável sua qualidade na briga do vice-campeonato brasileiro (perdeu na última rodada por um ponto) para o futuro campeão da LA e ainda assim, os corneteiros (que gostam do Paulo Porto) resistiam a ver uma verdade. O que dizer? Queriam e conseguiram tirar o Victor do Grêmio, queriam e não conseguiram tirar o Fernando, apelidado de "pirata da perna de pau", imaginem só! Os mesmos que tem saudades do Vilson e do Edílson. Que autoridade tem esses "torcedores" para indicarem alguém, após esses fatos?
Renato não era o meu favorito. Fiz post aqui mesmo sobre isso, Roger, Cristóvão e depois, ele.Ainda acredito que possa dar um padrão de jogo e buscar melhores resultados, mas não será tentando surpreender torcida, mídia e adversários a cada jogo, mudando inesperadamente, ainda mais, sem o cérebro do time.Hoje ele não tem Victor, Jonas e um Douglas querendo jogar. Renato não tem o grupo na mão. Além disso, se inventar a cada partida, desmontará a base que recebeu. Só faltam bradarem pelo Roth.
Pois é, PJ!
ResponderExcluirEu usei pela primeira vez a teoria de Guilherme de Ockham um dia lá no blog do MM sobre a ausência do Oscar num jogo do Inter e depois, comecei a vê-la sendo usada sem critérios no blog que frequentava. Tive que achar graça. Que bom que você colocou as coisas no devido lugar.
Voltando ao assunto; há doze anos que ninguém serve e tome a atitude confortável do "eu não disse", sem apontar soluções que prestem. O negócio é Paulo Porto na cabeça, taí o ABC/Natal que não me deixa mentir.
O engraçado é esse Bruxo, insistem que há 12 anos estamos errados, porque a EXATOS 12 anos é só alento, a EXATOS dose anos fomos nós que assumimos o futebol. Claro, toda a história centenária da instituição, seus título e glórias, são premeditadamente esquecidos, afinal, nós começamos a torcer a exatos 12 anos e gente como nós passou a frequentar o estádio a 12 anos e a 12 anos times são mantidos com convicção, a 12 anos não vemos - ano após ano - que a solução é mandar técnico e time embora, contratando outro técnico e time no início do ano, e a 12 anos a solução não é montar um time competitivo e depois, aos poucos, colocar os jovens para que possam crescer num ambiente favorável, porque a 12 anos a solução é o jogador que não está jogando, é o atleta que foi embora, é ser macho via internet, é ser revolucionário de vitrine, a 12 anos é isso...
ExcluirE é uma barbada!
ExcluirTem que mandar meio time embora (só os indicados pelo Luxa, é claro) e vai indenizar como? E vai formar o plantel com quem?
Ser torcedor de tese é um abraço; apenas uma frustração: ver o Bressan ratear e não poder botar a culpa no Werley.
Na falta do Werley sempre tem o Adriano...
ExcluirPois é Bruxo, é isso que não consigo entender, porque não posso acreditar que alguém ache que vai formar um time só com garotos da base e outros 2 ou 3. Não consigo admitir isso! Então ou não entendem patavina de planejamento ou são burros mesmo, é um ou outro.
E outra. Elano virou o novo alvo...
ExcluirÉ fato que vem rendendo pouco, mas esquecem de questionar se isto não é porque está fazendo uma função que NÃO é a sua..
E outra, alguém se lembra dos 30 dias que o Elano ficou fora por lesão?
Pois é Guilherme, é como colocar o Telles no gol e exigir que o moleque renda. Mas não tem nada não, com a lesão disseram também que logo iam descobrir que o Zé não servia pra nada...
ExcluirBruxo e Guilherme: Se lembram quando diziamos que faltavam peças para o plantel e que Luxemburgo jogava conforme o que tinha e que retrucavam dizendo que o Grêmio tinha o melhor plantel em anos, inclusive com votação e tudo mais? Pois é, a convicção tardou em se mostrar - novamente - incoerente, como já foi com relação a Koff, como já foi com relação a Roger, como já foi com relação a Valdívia, como já foi com relação a Mancini, como já foi com relação a Paulo Porto e como ainda será em tantas outras ocasiões...
ResponderExcluirOlha PJ, eu sigo achando o grupo atual o nosso melhor em muito tempo (talvez desde 2002). Mas é evidente que falta uma peça, que é o armador. Se fosse outra função, uma peça não faria tanta falta, mas esse meia é crucial, salvo raríssimas exceções.
ExcluirPor isto que pra mim a prioridade sempre foi um meia... enquanto isto alguns crucificavam o Werley e pediam o Lugano como prioridade.
Mas nunca discordei de ti Guilherme, sem dúvida este é um dos melhores grupos que já tivemos desde 2002 o problema é que é um dos melhores, não um dos mais completos...
ExcluirE boa lembrança porque EU SOU TESTEMUNHA de quando você fez a proposta e enquanto afirmava que faltava um meia teve quem disse que o importante mesmo era zagueiro...
Mas, enquanto o a direção e time estiverem improvisando a cada jogo, cabe aos torcedores formularem idéias para a solução dos problemas.
ResponderExcluirA "tentiada" é livre.
Se, o Luxa pode trazer quem quer, indicar outros tantos e colocar pra jogar quem ele imaginava capaz.
Se, o Renato a todo jogo muda o esquema tático, mesmo não tendo sido treinado durante a semana e percebendo as deficiências insiste no erro.
O torcedor está mais do que certo: em reclamar, propor mudanças de todo o tipo, culpar/perseguir jogadores do jeito que bem entender.
Afinal, os treinadores ganham para improvisarem da forma que bem entendem, ao torcedor deve ser dado o mesmo tratamento.
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Não acredito em soluções mágicas e coisas afins.
Acredito em trabalho sério, seguido de continuidade e convicção.
Marcelo Flavio!
ResponderExcluirPensando sobre o que o torcedor pode fazer, .postarei algo, amanhã, sábado