Uma Coisa é certa
O futebol é maravilhoso, apaixonante, porque ele possibilita diversas escolhas e conclusões sobre mesmos fatos; no fundo, ninguém tem uma verdade absoluta. Às vezes, ele provoca armadilhas que contrariam a história e a lógica.
O que é definitivo; ele tem uma lógica, e, ela, é óbvio, é hegemônica, por isso deve balizar as ações, deixando as exceções para o espaço dela, ou seja, algo acidental.
Dentro dessas "diversas escolhas" que escrevi na primeira linha estão receitas, sugestões para o clube; no meu caso: Um goleiro incontestável, um lateral esquerdo e um armador. Este último, penso que há no grupo dois com potenciais: Lincoln e principalmente, Gata Fernandez. Já vi o argentino "gastar" a bola, só que isso já faz quase uma década, porém, repito; são potenciais.
Outra possibilidade de melhora é reavaliar a situação do treinador. Renato passa a impressão que, cumprida a primeira tarefa de sua chegada, a conquista de um título, ele recebeu "passe livre" para deitar e rolar no comando do elenco e por omissão de seus superiores, também gerenciar o clube. Neste último caso, o primeiro passo para um precipício logo ali adiante. Afinal, já estamos em Maio e o time patina sem identidade, uma macarronada insossa.
Por conta de ter o futebol diversas interpretações, outros colegas de blog e a nação tricolor em geral, igualmente pensam o Grêmio, sua busca pelo sucesso e tem diferentes análises e sugestões para ajustar o caminho azul para as conquistas; entretanto, uma coisa é certa: Diante da queda no Gauchão da forma como foi, desempenho ridículo que não o colocou entre os três melhores da primeira fase e "morrer nas semifinais", não dá para tocar o barco daqui para frente com normalidade, como se nada grave ocorreu.
O Clube como um todo, Direção, Comissão Técnica e Elenco precisam mudar a atitude, precisam rever determinadas posições do time, nomes do elenco, determinadas ações do treinador, determinadas omissões do comando diretivo.
Não pode, por exemplo, um único reserva gremista ganhar o triplo do salário do plantel anilado que é de 120 mil reais, nem um goleiro que ganha 200 vezes mais do que o goleiro campeão gaúcho de 2017, 2.000 mil reais. Isso é inconsequência ou algo pior.
Alguém dirá: O salário não entra em campo! Então, pára tudo, porque neste caso, o Tricolor está rasgando dinheiro.
Outro torcedor, igualmente, poderá dizer que sozinho, o salário não é determinante, bom! Aí, recomendo ler nossa crônica anterior "O Fator Novo Hamburgo", suas causas, para iniciar uma "prospecção" na mina gremista de 7 milhões de reais e ver se não existem falsos diamantes dentro e fora das quatro linhas.
Domingo, 14 de Maio, Campeonato Brasileiro; é hora de um recomeço. Não dá para adiar a tomada de decisões.
Isso é certo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário