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quarta-feira, 5 de julho de 2017

Opinião



Agora, não há dúvidas

Houve um momento, que parte da mídia dizia que o Grêmio campeão da Copa do Brasil era herança de Roger Machado.

Mais grave, parte dessa parte (mídia) dava a entender, que o atual técnico do Galo possuía a maior fatia do mérito da conquista. Agora, não há dúvidas; se isso realmente ocorreu, já faz parte do passado. O presente é de Renato e seus pares e muitas ações positivas do momento são idênticas as que foram vistas em 2016.

Ano passado, o Grêmio se desclassificou da LA levando um "rodião" do Rosário Central, um 3 a 0 precedido de uma vitória platina na Arena (0 a 1). Neste segundo jogo, Roger lançou mão de: Grohe; Ramiro, Geromel, Fred e Marcelo Hermes; Walace, Maicon, Giuliano e Luan; Bobô e Pedro Rocha, mais Bolaños e Douglas. Não pode contar com Marcelo Oliveira, mas, convenhamos, não faria diferença.

Ontem, o Tricolor deu um passo muito importante para chegar às semifinais desta LA (desconfio que se isso não ocorrer, será mais demérito gremista do que qualquer feito argentino) e utilizou um time mais encorpado, além de um enfrentamento digno de um campeão do mundo com fama de copeiro.

Renato que às vezes critiquei (e muitas vezes elogiei) tem relevância na composição do elenco, trazendo jogadores que estavam na  descendente em suas carreiras (Bruno Cortez e Leonardo Moura), na valorização de um atleta trazido da Série B, Michel; aliás, quem quer saber da contratação de Musto hoje? Na descoberta e manutenção de Arthur, um diamante que estava na base, na mudança tática de Luan, lembram a história do falso 9, melhor lugar para o seu rendimento? No lançamento calculado, aos poucos, de Lucas Barrios e a insistência (benigna) com Pedro Rocha entre os titulares.

Não sei onde o Grêmio poderá chegar, afinal, faltam faixas e voltas olímpicas para consagrar de vez o trabalho de Renato, mas é inegável, que ele já começa a obter o reconhecimento de bom treinador, está deixando de lado a tal história de ser apenas um motivador.

Ele está no meio de uma caminhada, mas agora com mais munição e estrada.

5 comentários:

  1. E considerando a dificuldade que outros brasileiros estão enfrentando vai ficando mais claro ainda o bom momento do Grêmio.

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  2. Verdade; vi alguns instantes do jogo do Galo e não foi lá essas coisas diante de um time boliviano.

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  3. Bruxo, é uma matéria muito pertinente.
    Como todos já sabem, não sou fã incondicional de Renato, mas a cada vez que o vejo no Grêmio, o vejo evoluir.
    Alguns já comentaram anteriormente que agora ele está mais compenetrado, menos “fanfarão”, mais seguro do que deseja pra sua carreira e para seus comandados. Suas entrevistas revelam esta faceta. Concordo.
    Vejam esta matéria: https://futebolemnumeros.blogosfera.uol.com.br/2017/07/05/dorival-junior-comandara-13o-clube-nos-pontos-corridos/
    Ela fala de Dorival que muitos falam ser um dos melhores. Conseguiu só uma colocação de relevância. Comparem com Renato. Renato dirigiu menos clubes e conseguiu resultados melhores, estando acima da média em jogos (como técnico) no brasileirão.
    Renato não só está me convencendo, como convencendo a própria torcida, a mídia, de que já se encontra num patamar muito acima do que se esperava.
    Um dos motivos de acreditar em algum título este ano, ao menos um, além de passar por uma administração que está mostrando a que veio, além do time ser um dos melhores da história, passa também pelo técnico que está, certamente, entre os melhores.
    Como disse Romildo Bolzan: ele é o cara.
    E o nome adequado pra este time é: ESPERANÇA.
    Como empolgação demasiada não é conveniente, aguardemos o final da história.

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  4. Arih
    Muito pertinente esta amostragem; tem algumas figuras carimbadas com várias passagens e pouco brilho. Alguns fizeram a fama e deitaram na cama. Dorival não me empolga, o Cuca vive um grande momento, mas a verdade que temos poucos técnicos que compensam o investimento.
    Renato não deve nada aos que mais treinaram clubes (como tu mesmo mencionaste).

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  5. Só um adendo, bruxo. Apesar de eu achar que a Conquista da Copa do Brasil se deu mais pela saída de Roger do que por um herança deixada por ele, não acho justa qualquer comparação, pois o elenco desse ano é melhor do que aquele que fez fiasco na libertadores 2016. Lógico que tem o dedo de Renato nisso também (nas indicações e promoções). Acho que o grande trunfo ano passado, foi ajeitar o time após a saída de Giuliano. Ali Roger se perdeu, e Renato "achou" Ramiro.

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