Reservas surpreendem e batem o Líder
Na mesma semana em que empatou com dificuldades com o Flamengo, o Grêmio com 100% de reservas encarou o clube da Gávea com oito titulares, fez 2 a 0, ainda perdeu uma penalidade e controlou totalmente o jogo. Não houve injustiça. O Tricolor mereceu vencer.
Como se explica esta reversão de expectativa, pois o que se esperava era aumentar o grau de dificuldade neste novo embate? Muitas causas poderão ser levantadas por diversos gremistas e analistas, eu tenho as minhas.
A primeira vem do estado anímico dos jogadores cariocas, houve relaxamento natural, assim como natural foi o desgaste físico deles. Dois pontos positivos para o Grêmio.
A segunda causa está no Grêmio, que esteve mais concentrado, mais envolvido na partida e o exemplo foram os momentos dos gols dentro da partida: Acréscimos na primeira fase e antes dos cinco minutos da etapa derradeira. Estava mais "ligado" o Imortal.
Individualmente, Jael, Paulo Miranda foram os melhores, Cortez, Pepê e Marinho, um pouco abaixo.
Merece menção a boa atuação de Jaílson e de Leonardo Gomes; a lamentar a lesão de Bressan, confirmando que haverá necessidade da busca de mais um zagueiro.
A vitória, além de encurtar a distância para os ponteiros da tabela, também serve para elevar a estima do grupo no jogo mais importante do ano; Terça-feira próxima.
Seguem os principais lances:
Bruxo, concordo com teu diagnóstico a respeito da queda do Flamengo. Em parte, absolve o Renato da estratégia de poupar jogadores no Brasileiro. Ele ainda precisa corrigir erros na escalacao titular (Cícero e André, na minha opinião).
ResponderExcluirPelo lado do Grêmio, os dois gols vieram com grande participação do Jael. Escrevi no outro comentário, é um fenômeno. Jamais tinha visto um jogador de frente tão deficiente ajudar o time desse jeito. Mas o fato é que funciona....
Tirando os dois gols, a produção ofensiva do Grêmio foi fraca. Marinho não foi bem de novo. Por justiça, vale mencionar o esforço e ímpeto dele. Sempre tenta o chute ou a jogada mais aguda. Nitidamente não é jogador de bolinha lateral.
Pra terminar, acho que finalmente acharam o lugar do Jailson. Gostei dele na zaga. Quem sabe não seja um novo Polga, sofrível como volante e um baita zagueiro.
Essa vitória pode azeitar a temporada. Saindo da Copa do Brasil, o Grêmio obrigatoriamente vai com tudo na Libertadores, quem sabe até no Brasileiro. Mas ainda é cedo, tem muita água pra rolar nesse mês de agosto.
É cedo realmente, Vinnie, mas olhando tão somente ontem, Jael está em melhor momento do que André, Marinho tem o ímpeto dos atacantes e isso é um começo, Pepê mostrou um lado difente, o de cumpridor de tarefas defensivas, além das qualidades naturais de atacante. Perdeu um gol, mas estava no lugar certo.
ResponderExcluirJaílson, uma boa surpresa. Se não soubéssemos a sua posição de origem, daria para dizer que é um zagueiro.
Jael, em 2018, fez mais do que André. Não há o que comparar.
ExcluirO meio de campo do time titular carece de fôlego, Maicon está melhor, logo, Cícero deve sair, mesmo que quem entre seja inferior tecnicamente.
Pegando por base o que vocês (bruxo e Vinnie) escreveram sobre Jaílson, fica a dica sobre a reposição pela lesão de Bressan...
Glaucio
ExcluirA amostragem de Jaílson nesta nova função é pequena; Cícero muda a característica do meio, é o cara do passe longo, quase lançamento. Prefiro a manutenção da posse de bola como ocorria com Maicon e Arthur.
O meio de campo fica asmático com Cícero e Maicon ao mesmo tempo. Não dá. Alguém tem que correr pra marcar.
ExcluirEsporadicamente, funciona, numa temporada, acho muito difícil.
ExcluirJael, com suas óbvias limitações nas conclusões, é talvez o centroavante mais efetivo coletivamente que o Grêmio já teve na última década. Mais ainda que o Barcos, eu diria.
ResponderExcluirJael é o feio arrumadinho.
Caco
ResponderExcluirApenas lembrando que ele levou mais de ano para engrenar, talvez seja o caso de ter paciência com André.