Páginas

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Opinião




No Alvo, Veríssimo

Hoje, eu farei duas postagens, a segunda sobre o jogo de Domingo; a primeira, para demonstrar o quanto o futebol é maravilhoso pela diversidade de ótica, de pontos de vista diferentes sobre idênticos acontecimentos. Vamos a primeira:
Há uma crônica ou conto (?) de Luís Fernando Veríssimo que não localizei, mas vi que ele retornou ao tema no jornal Zero Hora de 13/08/16, intitulado "Na Ponta da Língua"; extraio o trecho que interessa para este post: "... Faz parte do folclore do futebol brasileiro, e da conversa de boteco, a figura do “Bom mesmo”, como na frase “Vocês ficam aí falando no Pelé, mas bom mesmo era...”. E vem o nome de algum contemporâneo do Pelé, que só não teve a mesma fama por uma dessas injustiças da vida...".
Pois não é que os trabalhos de Renato no Grêmio e de Luiz Felipe no Palmeiras em alguns textos na imprensa gaúcha, deixam a impressão que (eles) ficaram eclipsados e talvez, condicionados pelo do antecessor deles nestas agremiações, o festejado Roger Machado?
Lendo determinadas publicações fico pensando que Roger não conseguiu o reconhecimento e êxito apenas, digamos, "por uma dessas injustiças da vida", como diz o texto de Veríssimo acima.
Entenda-se "por uma dessas injustiças da vida" apesar da passagem sem títulos no Grêmio com ponto culminante o mês de Setembro/16, as goleadas sofridas para os poderosos Coritiba, 4 a 0 e Ponte Preta, 3 a 0, já contando com Geromel e Kannemann na equipe. Sim, Senhores! Essa zaga sofreu 7 gols em duas partidas entre 07 e 14 de Setembro daquele ano.
Certamente, os mais de 20 jogos de invencibilidade no Brasileirão, seu título, mais as recuperações de Borja, Deyverson e o rodízio bem sucedido de arqueiros e duplas de zaga no Palmeiras, quase nada tenham a ver com a participação de Luiz Felipe na casamata.
E a série de títulos importantíssimos  do Grêmio? Tá bom! Renato “só deu o acabamento”.
Provavelmente, a terceira demissão, a do Atlético Mineiro, segunda na cronologia do ex-lateral, é, segundo alguns jornalistas, mais uma dessas "injustiças da vida".
Enfim, o futebol é mágico por esse componente, por esse "caleidoscópio" que permite diversas interpretações sobre os mesmos fatos, mesmos acontecimentos.
Para encerrar: Ironia das ironias, a Copa Libertadores da América tem marcado o seu jogo decisivo para Madrid, principal capital das metrópoles colonizadoras do novo continente.
Bolívar, San Martin, Artigas e Bernardo O'Higgins devem estar se revirando nos túmulos.


2 comentários:

  1. É, será a taça "Colonizadores da América", pra não ser carrasco e chamar de saqueadores....

    ResponderExcluir
  2. Fiasco total. Praga do Bolzan Jr.

    ResponderExcluir