De Olho em 2022
Antes que alguém pense que é uma manchete pessimista, me apresso em dizer que não. Trata-se de por em prática uma decisão a ser tomada, que o clube empurra com a barriga, isto é, renovar o elenco, buscar um ciclo novo, possivelmente, melhor do que este que findou com a saída de Renato e com a implosão do que restava de bom, obra e graça de Tiago Nunes.
O objetivo do Grêmio, aquele que está acima de todos os demais é permanecer na Série A, ano que vem. Parece difícil, se for olhada a tabela hoje, mas o campeonato do Tricolor será ficar à frente de 4 adversários. Tomando as medidas corretas em tempo ágil, não é missão impossível. Depois disso, aí, observar o que vem pela Copa do Brasil e Sul americana.
Com isso, Luiz Felipe poderá (e deverá) ao longo deste semestre, trocar os laterais (entram Vanderson e Guilherme Guedes); também, sedimentar uma saída boa pelos médios Fernando Henrique e Victor Bobsin, melhorar a condição física, técnica e tática de Douglas Costa.
É complicado? Bom! complicado é achar um goleiro confiável, o Grêmio encontrou. Tem dois, no mínimo, porque Adriel não foi testado ainda. Se Brenno se firmou numa posição extremamente sensível de um time de futebol e, se Gabriel Chapecó mantiver a performance que apresentou neste Sábado, por que não haveria de dar certo em outras posições do time, utilizando a base?
Além de Geromel e Kannemann, existe Ruan. Se confirmar Ferreira no elenco, a busca para um time residirá em um grande armador e um centro avante confiável, isso, sem considerar as respostas de Jean Pyerre, Darlan, Pinares, Diego Souza, Ricardinho e até Pedro Lucas.
Depois de tantos reveses nas últimas contratações (André, Tardelli, Vizeu, Marinho, Luciano, Robinho, Thiago Neves, Éverton Cardoso, Diogo Barbosa), a Direção deve ter aprendido alguma coisa. Nem cito Pinares, Churín, Luiz Fernando, Rafinha e Thiago Santos, que ainda estão no elenco, nem os goleiros anteriores, porque para esta posição, ela (a Direção) encontrou a solução na base do clube.
Vejo com um certo otimismo o ano de 2022; para isso, as ações devem começar ainda neste mês de Julho.
Não sei se aprenderam. Não sei se o mercado não oferece coisa melhor. Mas ouvir especulações de Lucas Lima é descer às piores contratações dos últimos anos. Aliás, um pior que outro. Dos vários nomes citados o único que me agrada mesmo sem saber de suas reais condições é Giuliano. E pensar que o Palmeiras envolveu até Rafael Veiga para levar JP. O cavalo passou e não foi encilhado.
ResponderExcluirVejo que muitos, inclusive fora do blog, permanecem com a ideia de que a garotada irá resolver tudo.
Neste aspecto confio em Felipão. Quem barrou Romário que o Brasil inteiro queria e pressionava e foi campeão, irá saber com quem contar neste grupo.
Arih
ResponderExcluirEsta é a grande vantagem que vejo, temos um comandante técnico que passou por situações diversas e isso conta muito.
Bruxo e demais amigos, vendo a final da Eurocopa ontem, caí na realidade. Estamos - times e seleções sul-americanas - muito aquém Física e taticamente. Talvez na mentalidade também.
ResponderExcluirMe acostumei ao futebol lento e técnico, talvez devido aos títulos recentes. Contra o Real Madrid já havia sido um choque de realidade, mas ali estavam reunidos melhores jogadores de vários países.
Há quem diga que eram duas retrancas, mas eram duas retrancas que corriam pelo campo todo sem buracos entre os setores (já tô com raiva do termo "linhas").
Talvez aí esteja o maior desafio de Felipão, fazer esse grupo se tornar intenso e competitivo, pois está muito "interno" o jeito lento e compassado. Vão ter correr mais, ao menos são jovens...ops, Chielini e Bonucci mandam lembranças...
São intensos, mas também são técnicos.
ExcluirMe assusta é a intensidade de um "brigador" estilo Churin que, ao que parece, vai jogar com Felipão.
PJ
ExcluirAchei que Churin daria melhor resposta. Pode ser que o Luiz Felipe faça uma mágica.
É que técnica até acho que o Grêmio tem, PJ.
ExcluirGlaucio
ResponderExcluirSó vi as cobranças de tiros livres, mas, ouvindo o Carlos Guimarães, rádio Guaíba, é oceânica a diferença entre a América e Europa no futebol.