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quinta-feira, 7 de outubro de 2021

Opinião




Para onde correr?

O Grêmio está acuado. Normal, os últimos anos deixaram a torcida acostumada com disputas importantes, River Plate, Flamengo, Palmeiras, Real Madrid e agora paira sobre o clube uma sombra que ele conhece bem, a do rebaixamento, que não aceita negociar. Ou melhora consideravelmente ou desce de patamar com em 1991 e 2004.

Não tem para onde correr. Tem que encarar essa parada torta, olhando para todos os lados, inclusive para trás, mesmo que isso não lhe dê receita prática que garanta a sua permanência na Série A.

Em 1991, a Direção tinha a convicção que de nada adiantaria trocar o técnico. Permaneceu com Dino Sani até o fim e deu no que deu. Rebaixado.

Em 2003, após a saída de Tite, usou três treinadores, Dario Pereyra, Nestor Simionatto e Adílson Batista. Safou-se do rebaixamento.

Em 2004, sai Adilson Batista, começa o rodízio: Plein, Cuca e Cláudio Duarte. Cai pela segunda vez.

Então, não existe um manual prático específico de evitamento de queda para o item "treinador". O que coincide nos eventos 1991 e 2003/4 + o deste ano é a saída de treinadores com trabalhos consistentes (Evaristo de Macedo, Tite e Renato) sem a devida reposição equivalente.

Desta vez, o histórico não ajuda o momento para uma correção de rota. A resposta, se é que existe, está noutro lugar.

6 comentários:

  1. Trocar o treinador agora, com certeza, é decretar o rebaixamento. Porque o Felipão sabe como lidar com essas tranqueiras da imprensa local. Aliás é tudo o que a ICA e a IVI querem. Um quarto treinador e se der, ao estilo Tiago Nunes, um bundão sem colhões para enfrentá-los.

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  2. Rodrigo
    Também acho, mas é inegável que o treinador tem que rever alguma coisa.

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    1. Concordo, Bruxo. Mas a falta que os resultados estão fazendo, está deixando todo mundo com os nervos à flor da pele. Os jogadores, entram nervosos em campo.

      Exemplo disso, o jogo passado. Vanderson muito mal no início, mas melhorou um pouco no segundo tempo. Thiago Santos, mal desde o começo e pior ainda depois do amarelo. Aí, neste caso, um jovem e um cascudo.

      No que as coisas se alinhem e a gente saia dessa, acredito que ele comece a fazer alguma mudança significativa.

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    2. Sem dúvida, Rodrigo.
      O emocional conta muito. O elenco do Grêmio é mediano, mas superior a metade dos competidores, pelo menos.

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  3. Bruxo, Scolari não vai tirar nada além do que estamos vendo. Por um acaso ou outro do destino pode ganhar alguns jogos esporádicos, mas não chegará as sete vitórias que são necessária para fugir da segunda divisão. A entrevista pós jogo na quarta-feira é desoladora, mostra um treinador acuado, abandonado pelos covardes da direção, cansado.

    Trazer outro treinador vai resolver o problema? Não sei, acredito que não, até pelo fato do grupo do Grêmio ser extremamente limitado tecnicamente.

    Respondendo o título da postagem, eu acho que não tem pra onde correr, ninguém vai conseguir tirar mais desse grupo fraco, lamentavelmente. Estamos na beira do abismo, segurando nas últimas raízes de esperança.

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  4. Rafael
    As nossas chances também residem no fraco desempenho dos adversários, o nosso campeonato está bem claro; chegar à frente de 4 equipes.
    Depois, uma faxina.

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