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sábado, 2 de abril de 2022

Opinião




A Hora da Decisão 

Faço parte da maioria de torcedores gremistas; da turma que não tem vinculação com grupos políticos que são muitos. Também, já torci quando o clube tinha Celso Roth e Flávio Obino na ativa. Não esmoreci, apesar da confirmação das minhas suspeitas quanto ao insucesso como destino final gremista.

Hoje não será diferente. Embora com restrições ao comando diretivo da instituição e do futebol, em particular, estarei torcendo pelo penta com todas as boas vibrações possíveis. Como escrevi antes, não se chegará ao Hexa em 23, sem ter levado o penta neste ano. Matemática pura.

Novamente vou citar um trecho do livro Esforços Olímpicos de Anelise Chen: " A vitória, como a gravidade, é uma forma de convergência". Vencendo, o Tricolor poderá aglutinar a massa torcedora para novos acertos, novas correções de rumo em busca do seu verdadeiro lugar no cenário nacional.

Já referi em postagens anteriores, vários equívocos como a manutenção de Mancini para 2022, a preterição de alguns nomes em favor de Thiago Santos e vejo outros presentes ou em vias de serem cometidos; a volta de Thaciano para ser primeiro volante, como se o elenco não estivesse bem servido de jovens talentosos. O arquivamento de Pedro Lucas é outro.

Finalmente, se é válido comemorar a passagem para a final em cima do rival; é válido, também, lamentar uma derrota "dispensável", que quebra o encanto, a mística que era temida pelo Coirmão, qual seja, não conseguir ganhar clássicos na Arena. Havia uma única, uma solitária vitória em 2014, que servia para consagrar a exceção. Atuando da forma como atuou no mais recente Grenal, bem abaixo de suas potencialidades, o Tricolor mandou um recado para seu histórico adversário: sim, é possível ser vencido na nova casa. Uma pena. Um erro de estratégia. Tira o temor do que dizia a estatística.

No mais, respeitar o Ypiranga, mas ir para cima e dar volta olímpica nesta tarde/noite em Porto Alegre.

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