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terça-feira, 9 de julho de 2024

Opinião



O Protocolo 


Pegou muito mal a imagem dos três dirigentes prensados contra a parede e o treinador se manifestando de forma "solo" no pós-jogo, pós goleada diante do Juventude.

Foi explicado pelo próprio Renato que Guerra (em especial) segue o protocolo criado no início do ano, ou seja, que os dirigentes não se pronunciam em dia de jogos.

Regularmente, ordinariamente, eu já acho estranho e desfavorável para a imagem da instituição não ouvir de forma frequente o seu primeiro mandatário, mas existem momentos extremos que não podem revelar ou parecer um certo desgoverno ou acefalia do clube. Dá até para chamar de "quebra de protocolo". Em Caxias, os fatos pediam isso.

Assim como ficou, dá para tirar duas conclusões:

- a primeira pode representar o abandono do técnico, ali isolado, encarando os microfones, cercado pelo resultado desfavorável, a ira da torcida e avidez da imprensa. Um ser solitário

- a segunda, Renato é tão "autocrático", que dispensa a presença do presidente e mostra quem é que manda "naquela joça"

Alberto Guerra, no mínimo, deveria sentar ao lado do técnico na coletiva, nem que fosse para ratificar o protocolo, permanecendo calado, mas dando cobertura psicológica ao comandante técnico.

Se existe o tal protocolo, era hora de quebrá-lo. Todos os bons gremistas iriam entender.

Ficou devendo.

6 comentários:

  1. A Diretoria usa o Renato como escudo. Joga ele aos leões sabendo que os leões tem medo dele, e portanto não baterão com muita força! E isso explica muitas coisas pelas quais o clube vem passando ultimamente...claramente falta um projeto para o clube, e na falta de projeto, gastam os tubos em profissionais com história dentro ou fora do clube (Renato / Suarez) para fazerem alguns milagres!
    O problema é que o milagre do Renato não acontece, e o clube sangra lentamente sem a execução de um projeto de futebol. Precisamos rever (explodir mesmo) todo o futebol do Grêmio pra ontem e recomeçar dos cacos, pois com Brasileirão não se brinca!

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  2. Perfeito, Anderson. Na primeira possibilidade, ele está jogado aos leões; na segunda, uma versão do El Supremo, obra de Augusto Roa Bastos, que tanto incomodou os ditadores da América Latina..
    E o milagre não acontece.

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  3. o fato é que a coisa tá feia e o episódio Soteldo demonstra mostra que o trem descarrilou.

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  4. Carlos
    Vão passar a mão por cima com o "gestor de grupos" acobertando.

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    1. Ele fugiu do assunto e disse que é com o Guerra...

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  5. Tento relevar, ser menos ácido, tirar a mira do treinador, fazer uma ressalva de um gol perdido aqui, um erro de arbitragem ali....mas no resumo geral tem muita coisa errada vinda da casamata.

    Onde já se viu gastar quase todas as trocas no intervalo?
    E se alguém se lesiona, ou vai expulso?

    E ainda tirar o melhor jogador do time....já repararam que Cristaldo nunca joga ao lado de Nathan Fernandes e Gustavo Nunes(que ontem estava uma uva!) ao mesmo tempo?

    Qual foi a idéia tática de tirar um meia e um zagueiro pra colocar dois volantes? Não era mais simples tirar só o Edenílson e colocar o Nathan Fernandes, voltando Cristaldo pra sua posição? Faz o Simples, vê o que dá...depois aí sim, tira um ponta e coloca um volante pra preencher o meio (poderia ser Pavon ou Gustavo Nunes)...

    Galdino é o mais limitado tecnicamente, mas é quem sempre tem mais tempo....tem um bom chute, pode acertar...mas não pode jogar mais do que 20minutos, compromete demais no resto.

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