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segunda-feira, 3 de março de 2025

Opinião




"Me tiraram para otário" 


Aos amigos do blog, informo que será uma crônica extensa, mas sugiro que leiam até o final. Não pretendo seguir lendo textos deste jornalista, o mesmo que há 3 anos escreveu que havia passado a febre de treinadores estrangeiros nos clubes brasileiros.

Nas duas últimas que li e aqui últimas, não no sentido de mais recentes, mas por se tratarem de "finito" para mim, ele se debruçou sobre o jogo de Juventude 2 x 1 Grêmio e seus desdobramentos na decisão dos tiros livres e consequente passagem do Imortal para as partidas decisivas diante do Internacional.

Na primeira crônica, ele busca a opinião abalizada e isenta de Carlos Simon no lance do gol de Gustavo Martins. Ora! Se quer realmente uma isenção total, não vai buscar numa peleia gaúcha a análise de alguém nascido em Braga, RS, portanto com infância e adolescência em nosso pago, por melhor que seja o currículo do ex-árbitro, ele tem "raiz". Deveria, por prudência, trazer a avaliação de um analista de arbitragem, cuja origem não seja o RS. Tem tantos por aí. Muitos mesmo.

E o que faz o Simon: "Jogo perigoso com contato físico". E segue - Por jogo perigoso entende-se toda a ação de um jogador que, ao tentar jogar a bola, põe em risco a integridade física de qualquer jogador (incluindo ele próprio). Verdade? Sim, verdade, mas não dá para brigar com a imagem, Mandaca sequer foi atingido. Já vimos centenas de lances idênticos e nada ser marcado, e o tento entrar para a história do jogo como "Golaço".

E se no escanteio, a bola levantada encontrasse Gustavo Martins e um adversário disputando o lance de cabeça, o gremista acertando a bola e logo, diria milésimos de segundos depois, surgindo o contato cabeça com cabeça originado pelo zagueiro Tricolor, causando o trauma; O gol seria anulado?

A indignação é pelo momento do gol, acréscimos da partida e o determinante da decisão pelos tiros livres da marca da cal. Aqui, senhores, está a dramaticidade e o objeto da discussão, além da camiseta do time por baixo a denunciar a parcialidade.

Na segunda crônica, mais um equívoco do veteraníssimo cronista, que diz que na luta do mar contra o rochedo, quem sofre é o marisco (aqui, personificado pelo Juventude). Pergunto: o marisco não se deu bem, quando se beneficiou de uma expulsão equivocada de João Lucas no confronto anterior Juventude x Grêmio?

E sábado, onde estavam mar e rochedo no momento em que Daronco não deu cartão amarelo para Abner pela entrada em Cristaldo, que, se realizada, determinaria a expulsão no início da etapa final com nova jogada passível de cartão amarelo (portanto, o segundo)? E quando Tagliari dá um pontapé em Jemerson no início da disputa que origina a expulsão do zagueiro azul?

Por fim, inverta-se a ordem dos jogos, Juventude 2 x 1 Grêmio, no Alfredo Jaconi, obviamente, jogo de ida e Grêmio 2 x 1 na Arena, resultado só mantido até o final, porque foi sonegada uma penalidade máxima de "cartilha" em Monsalve, que, se convertida, evitaria o drama das "penalidades", pela igualdade resultante dos dois confrontos. 

Novamente, o marisco se daria (se deu) bem, pois resistiu até além dos 180 minutos.

Fico com a impressão de que fui muito ingênuo até este instante, por não tomar bem antes a decisão de evitar leituras tão carregadas de parcialidade de pseudo isentos

No entanto, sempre é tempo.

8 comentários:

  1. Hiltor Mombach é limitado e sempre foi muito parcial. Na escala de coloradismo “isento”, talvez só perca pro Reche.

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    1. Este Reche é o " isento" debochado...é mais fanático que os identificados.

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  2. Na radio gaúcha " ele" se cerca de colorados para ser respaldo ( geralmente um gremista contra
    4 colorados)
    Na Grenal a mesma coisa...
    O contratante é colorado, fazer o quê?

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  3. Você pode enganar uma pessoa por muito tempo; algumas por algum tempo; mas não consegue enganar todos o tempo todo.

    Abraham Lincoln

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  4. Tem ainda o fracassado na arbitragem que é contratado para analisar a arbitragem.

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  5. De fato o amigo tem muita paciência. Há muito tempo, eu não ouço e muito menos leio essa gente aqui do RS. Não tem condição. Vez em quando, de frente para uma TV, que não posso desligar, acabo vendo as barbaridades que são ditas por estes jornalistas "imparciais".

    Eu não conhecia a metade deles, e num dos blogs que eu frequentei por alguns anos acabei descobrindo suas identidades. Ou quase isso. Não sei de quem o amigo fala agora porque não acompanho. Mas seria bom dar "nomes". De sábado pra cá, a coisa mais absurda que vi e, só vi pelo Instagram, foi o que fez a Record e em rede nacional... vejamos o nível. O Grêmio ontem de noite, já emitiu nota pedindo retratação ao grupo televisivo. Não sei dos desdobramentos. A nota ainda estava fervendo.

    Dos jornalistas em atividade que eu ainda acompanho, são a dupla Julio e Leonardo do Canal Careca de Saber, pelo carisma e forma de transmitir os jogos. Um outro, mas que ultimamente está bem sumido, é o Ilgo e acredito que seja por motivos de saúde. Ainda leio o blog dele. Foi este, aliás, que pessoalmente me disse alguns nomes dessa gente aí que se passa por isento. Alguns chamam esses três aí de "chapas brancas", coisa que não concordo, mas cada um com suas opiniões, porém é inegável a forma de como sempre defenderam e ainda defendem o Grêmio.

    E por mais que se peça para os gremistas largarem de mão dessa gente "isenta", não adianta. Na primeira marolinha se debruçam, se rendem aos cliques e aos compartilhamentos. É cultural.

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  6. Rodrigo
    Foi mencionado aqui nos comentários o nome do jornalista. É o Mombach.
    O caso da Record, que fiquei sabendo, a tal foto do Fernando Sobral como se fosse o Mandaca, não se trata de ser tendencioso, mas sim, de péssimo jornalismo, o Cléber Machado deve ter pensado: "Que canoa furada embarquei".
    Independente do norte do jornalismo da Globo, algo que ele tem é o domínio das ferramentas, o que não acontece nas demais, imagino.

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    1. Então. Eu li os comentários. Hehe. Mas também mencionaram o capitão da ica, aí fiquei em dúvida. Este aí, Mombach, é colorado. E depois, são tantos... E o pior nem é ser identificado ou assumido. O pior é a falta de caráter deles. As supostas fontes que usam. Não existem, aliás. É tudo fruto da imaginação deles. Me admira o fato de ver, por exemplo, um velho e veterano e grande narrador que se diz torcedor Corinthians, emprestar sua voz já consagrada para aquela rádio nalnal. É fim de carreira mesmo.

      Eu andava acompanhando o Diário Olé, mas até este está afundado nessa tsunami de fakes ou interpretações duvidosas.

      Quanto ao Cleber, acho que ele percebeu na hora que não se tratava do mesmo jogador. Mas, por que não disse isso na hora? É que é preciso garantir os pilas no fim do mês. Virou ni$$o. E faz tempo.

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