O Golpe
Esperei um pouco para postar sobre a desistência da candidatura de Marques (e certeira vitória na eleição gremista), porque imaginei que as "melancias pudessem se ajeitar na carreta", porém, o que se revela até agora ser algo improvável e o "salto da Barca" de Marques parece definitivo.
A pancada, o golpe no coração, na cabeça e na alma da torcida numa semana em que o time tem um compromisso dificílimo no Maracanã, antes da parada Fifa, é muito forte. Pode ser a pá de cal para determinar os rumos não apenas na permanência na Série A, como também, a definição por uma mudança radical no clube, como por exemplo, virar SAF.
Marcelo Marques despejou 145 milhões (135 + 10), ouvi de fontes próximas dele (Alex Bagé no Youtube), que o "cara" é bem intencionado e eu acredito que era/é a melhor escolha para gerir o Grêmio nos próximos três anos.
Sua desistência abre um fosso, talvez um abismo, no futuro próximo, Tricolor, porque olho para os candidatos e não vejo ninguém que entusiasme.
Abrahão, lembro de seu envolvimento no período da ISL, onde foi o diretor executivo indicado pela multinacional suíça (vide Dênis-ISL) para ser o elo entre o Grêmio e a empresa.
Mais recentemente, comandou o futebol gremista na queda para a segunda divisão e, por mais incrível que possa parecer, manteve o treinador Mancini, de campanha pífia, e renovou seu contrato para dois meses depois, o demitir (com vínculo novo, lógico). Vale lembrar que, entre dezembro e 13 de fevereiro, queda do treinador, houve um mês de férias.
Com essas credenciais, não me serve.
Já Paulo Caleffi, imediatamente após o anúncio da compra da Arena por Marcelo Marques, desistiu da candidatura à presidência e não foi para dar um apoio explícito ao empresário. Isso me passou a falta de maturidade para assumir tamanha responsabilidade, porque desistiu antes do "páreo acontecer". Não teve a precaução de esperar pelos movimentos de um caldeirão efervescente que estão presentes nas políticas em clubes de futebol e o Grêmio, infelizmente, não está livre disso.
Chiele me parece lúcido, conhece o Grêmio por dentro. Canozzi, nada sei, além de uma única entrevista que assisti.
Finalizando: Temo pelo destino gremista neste Brasileirão e nos próximos anos, se houver uma quarta queda (algo que não passava pela minha cabeça até a bomba de ontem). Conforme o desfecho do confronto de domingo, os problemas poderão aumentar.
O futebol involuiu dentro e fora dos gramados. E não é saudosismo, é constatação.
Bruxo,
ResponderExcluirO que acontece no Grêmio é um negócio indescritível, difícil até de adjetivar. A bagunça política no clube é algo similar ao que acontece no Corinthians, time de enorme torcida no pais, que arrecada milhões, mas que sequer faz frente ao seu adversário estadual (Palmeiras) simplesmente pela zona que é a política no clube.
Eu já relatei em outras oportunidades, o Grêmio é um feudo familiar, os cargos vão passando de pai para filho, cada um mais bunda mole que o outro. Como esses cargos não são remunerados, meus pensamentos intrusivos me permitem crer que há coisas bem mais atrativa$ do que simplesmente prestígio de ser um conselheiro do clube, ou compor um conselho de administração.
Sobre Marcelo Marques, acho precipitada sua decisão e a mim não faz muito sentido, afinal, ele achou que iria encontrar o que lá dentro, um parque de diversões da Disney?
Dizem que se Marques não concedesse nomes solicitados por figurões, sua chapa não atingiria cláusula de barreira. Bom, eu, que sou um zé ninguém, simplesmente pagaria para ver, e se realmente não atingisse a cláusula por não ter cedido as pressões, jogaria toda a m* no ventilador, como nomes e provas. Agora, se ele desistiu pois não quis se indispor, aí realmente fica claro que não tem culhão para ser presidente do Grêmio.
É hora da torcida começar a repensar algumas coisas, principalmente se vale a pena nos estressarmos por um clube que sim, tem donos! E aqui vai um exemplo meu, da vida pessoal: minha filha tem 04 anos, em momento algum nesse período eu direcionei ela para ser torcedora do Grêmio, não ensinei e nem faço questão. Obviamente ela é Gremista por ver o pai e a mãe dela, mas não faço nenhuma questão de incentivar ela, há coisas muito mais importantes na vida do que perder tempo com algo que não nos dá nem felicidade de retorno.
O Grêmio precisa acabar!
Concordo plenamente. Em gênero, grau e número. Nós somos masoquistas por nos escabelarmos pelo Grêmio ou por qualquer outro clube.
ExcluirAo contrário de sermos sócios do clube, ou pagarmos por produtos licenciados do mesmo(caríssimos, diga-se de passagem) ou assinarmos p/ vermos jogos do mesmo na TV, coloquemos esse valor nas nossas despesas básicas do cotidiano e se estiver sobrando, ajudemos uma instituição de fundamento como APAE, PÃO DOS POBRES, ASILOS entre outras. Opções não faltam.
Rafael
ResponderExcluirÉ algo que venho me questionando. Com o blog, eu procuro assistir a totalidade dos jogos, às vezes não dá, como por exemplo, às quartas feiras antes das 21 e 30 h. Será que vale a pena?
Já me apresso a responder Bruxo, NÃO VALE.
ExcluirPois é.
ResponderExcluirTalvez, Marcelo Marques retorne fortalecido e vá passar o rodo nessa turma.
Quem sabe um "sacode" grande diante do Flamengo seja saudável para os próximos desdobramentos?
Dependendo do sacode, se for em alta escala terá gravíssimas conseqüências e não sabemos se terá forças para se reerguer.
ResponderExcluirPor incrível que pareça, Mano desde que chegou deixou bem claro que uma equipe não se monta sem um meia articulador, pois estamos no final da janela e o dito meia não desembarcou em Poa e nem desembarcará. A solução? Desengavetar o velho e rançoso Cristaldo que não vinha sendo aproveitado sequer para jogar alguns minutos do segundo tempo das partidas e já vejo comentários na mídia esportiva de que Arthur possa ser o articulador tão esperado para ajeitar a meia cancha tricolor. Depois dessa, só largando de mão mesmo.
ResponderExcluirEsse desarquivamento do Cristaldo, só mostra o despreparo dos dirigentes. O cara não quer jogar no Grêmio, assim como Carballo (que já foi).
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