Escalada
Alguns treinadores (Luxemburgo, Roger e Mano) já explicaram que, em um campeonato de longa duração, eles projetam o certame em "blocos", isto é, consideram parcelas das rodadas para traçarem objetivos. Pois bem, imagino que este mês em que o Tricolor não sairá de sua cidade natal, ele poderá ser considerado como um objetivo bem delineado para essa espécie de recomeço que o calendário permite, ainda mais, com os acréscimos da janela do mercado.
E o primeiro passo é vencer o Mirassol para convencer todos de que o time (e elenco) evoluiu, ainda que não possa contar com Balbuena, lesionado, Marcos Rocha e Carlos Vinícius, preservados. Também, com a reestreia de Arthur, ou seja, sempre uma incógnita. De qualquer forma, os três pontos são obrigatórios para confirmar que o resultado positivo diante do Flamengo foi o degrau inicial para a escalada rumo a ambições maiores.
Por fim, discordo daqueles que entendem que a formação do Grêmio de 2026 começou agora. Não, Balbuena, Marcos Rocha, Carlos Vinícius, William e até Arthur são contratações emergenciais. Formam a ponte para a passagem sem sustos de uma permanência na Série A no ano vindouro. Alguém poderá dizer que eles foram pensados sim pela extensão do contrato, mas convenhamos, quem em sua sanidade mental ajustada faria um acerto de apenas cinco meses?
Parte deles poderá se manter além de 2026, mas terá que mostrar muito nestes próximos meses para convencer que uma ideia de solução duradoura em nível de titularidade é fato.
Se tiver que apostar, arrisco em Balbuena e talvez Arthur.
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