Meia- Verdade
Grêmio e Inter estão em descompasso com Flamengo e Palmeiras, também, na contramão de Bahia, Cruzeiro e Botafogo. Assim, os títulos nacionais e intercontinentais ficaram no passado e o futuro é desanimador.
Isso é o que leio e ouço dos entendidos, os profissionais, aqueles que ganham o sagrado pão de cada dia por meio do esporte mais popular do planeta. Eu pergunto: será?
Discordo em parte, porque o futebol não é uma ciência; vive de planejamento, de recursos financeiros, de pessoas competentes o gerindo e de fatores "aleatórios", como, por exemplo, más arbitragens, estado dos gramados em determinados jogos e até de alguns clubes poupando atletas em certas partidas. Um conjunto de fatores que, mesmo presentes, nem sempre estão conectados entre si.
Em 2022 (Inter) e 2023 (Grêmio), o título do Brasileirão não veio por esses detalhes que mencionei no parágrafo acima. O Grêmio foi vice, dois pontos a menos do que o campeão Palmeiras, que teve menos vitórias do que o Tricolor. Dois resultados malucos em casa, derrotas para Athlético Paranaense e Corinthians. O primeiro marcou o gol definitivo nos acréscimos do segundo tempo, o segundo atuou com 10 jogadores desde os 10 minutos da etapa inicial, com a Arena gremista lotada. Bastava o Grêmio empatar esses dois confrontos em casa e o caneco viria e haveria revisão nas teorias de hoje.
Incrivelmente, Alberto Guerra poderia estar no panteão dos grandes presidentes ao lado de Dourado e Koff como os três únicos campeões brasileiros. Havia Luizito Suárez e quase isso.
Na década de 90 a poderosa Parmalat investiu tanto no Palmeiras que nem Flamengo e Palmeiras dos dias atuais receberam tal quantidade e qualidade de atletas e o Grêmio lutou bravamente contra esse adversário. Até com vantagem na estatística.
Resumindo: O futebol é muito peculiar. As suas verdades são passíveis de revisão, às vezes, ele contraria a lógica. Exemplos? Muitos.

Sempre haverá exceções.
ResponderExcluirMas a regra é clubes com maior orçamento ganharem a grande maioria dos títulos.
Com certeza, Teddy, aliás, em todas as profissões e empreendimentos, mas nada substitui a competência.
ResponderExcluir"...de pessoas competentes o gerindo..."
ResponderExcluirE temos Paulo Caleffi e Odorico Roman candidatos a presidência do clube. Dois candidatos onde a palavra competência passa bem longe. Tempos mais sombrios se aproximam!