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terça-feira, 17 de setembro de 2013

Opinião






E o Vargas não?

                                                     Olha! Já afirmei que em tese, o meu esquema favorito é o 3-5-2 não apenas no Grêmio, porque defende bem e dá a chance de ser ofensivo se bem montado. Mas antes de qualquer formatação tática, sou pela utilização dos melhores jogadores, desde que isso não torne o time um "samba do crioulo doido".
                                     Acredito que seja possível armar o Tricolor com a presença destes quatro jogadores: Zé Roberto, Vargas, Kléber e Barcos. Quando leio que o Vargas deverá ficar de fora contra o Santos, eu imagino o que se passa na cabeça do chileno. Ele é o grande nome de sua seleção e mesmo que o Chile não seja a Argentina, é um país que já deu grandes valores ao futebol mundial como Figueroa, Zamorano, Caszely e Marcelo Salas, entre outros. 
                                       Vargas é um grande jogador e não é crível que clubes como Grêmio e Inter com orçamentos maiores que 90 por cento dos municípios gaúchos, não consigam aproveitar bem talentos como o de Vargas. Seja por esquematização tática, seja por problemas psicológicos ou de outra natureza, não justifica a desistência dele. O que se gasta com recursos humanos num clube como o Tricolor e principalmente, com este atleta, cuja contratação foi uma conquista fantástica de nosso clube, mostrando arrojo, destemor e competitividade no mercado, repito, não justifica o baixo rendimento do craque, especialmente, quando sabemos que o seu contrato finda em Dezembro de 2013.
                                      Lembro de Cristóvão que foi mal aproveitado em 1987 com um treinador promissor, mas iniciante (Luiz Felipe), sendo considerado até dispensável; nas mãos de um técnico habilidoso nas relações humanas e com profundo conhecimento tático, Otacílio Gonçalves da Silva Júnior, o baiano Cristóvão virou capitão e chegou à Seleção com a mexida de posição.
                                         Excluir Vargas do time, sem lhe dar chance de continuidade e de assessoria no plano psicológico, me parece um erro grosseiro, há menos que existam razões que a maioria da torcida e imprensa desconheçam. Não acredito nessa hipótese. É hora do Vargas. Dele, Zé Roberto, Barcos e Kléber. 
                                          

Um comentário:

  1. Acho que não é o caso de desistir, mas sim dar oportunidades ao longo das partidas. Acredito que se não vem bem no time titular, pode ser o 12º jogador, aquele capaz de entrar e mudar o jogo.

    Forçar com ele de titular, agora, é um erro.

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