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sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Opinião



Os sucessores de Koff

Amanhã, o Tricolor elege seu próximo presidente para o biênio 15/16, os confrontantes são Bellini e Bolzan, ambos "júnior". Começa por aí; chegarão a profissionais?

Brincadeira à parte, fico preocupado, pois um deles sucederá Fábio André Koff. Não é pouca coisa.

Tive o prazer de ver a ascensão ao topo realizada por Koff. Em 76, vice de futebol de Dourado, montou um senhor esquadrão de futebol, que não superou o tradicional adversário, pelos "acidentes das arbitragens" no Gauchão, que tiveram reflexos no estado anímico gremista no Brasileiro daquele ano. Depois, a presidência em 82, mais a volta em 93. Ambas as passagens, exitosas, cujo desfecho nos gabinetes foi a eleição dos sucessores, primeiro, Alberto Galia, depois, Luiz Silveira Martins.

Galia, vice em 82 e 83, teve apenas um ano de governo presidencial. Os principais fatos dentro das quatro linhas foram a goleada espetacular no Grenal da entrega de faixas e o vice da Libertadores, a perda do bi no jogo que causou muita estranheza pela apatia da equipe, o 0 a 1 contra o Independiente em pleno Olímpico. Sabe-se que houve "rolo" na negociação do bicho para a briga pela conquista da LA. Na partida de volta, o Tricolor retomou a velha garra, mas ficou no 0 a 0.

Já o sucessor em 97, Cacalo, deu uma aula de incompetência, de como botar abaixo o trabalho de anos de acertos. Ganhou a Copa do Brasil, que eu julgo (aí é um opinião muito particular) mais reflexo do quadro herdado e da mão de sabedoria de Evaristo de Macedo, do que da batuta presidencial. Quando precisou do braço e da massa cinzenta para renovar o fôlego, aquela gestão afundou, trocando peças como Émerson, um menino que mais tarde, chegaria à Seleção e longos anos de Europa, por Beto, que veio sem a "sobriedade" necessária; um ébrio para comandar nosso meio de campo. Trocou também,  Evaristo por ... Hélio dos Anjos e o Tricolor só se safou do rebaixamento na última rodada, batendo na rua Bariri (estádio do Olaria), o aí sim rebaixado Fluminense, já com comandante técnico interino.

Por tudo isso, fico apreensivo quanto à nova gestão, de diferente das situações anteriores, a presença no vestiário de Koff, isso, se a Situação vencer.

Essa passagem de bastão, dá motivos para que fiquemos em estado de alerta.


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