Com a base montada para 2015. Que base?
Fico muito à vontade para tratar este assunto, porque há alguns dias escrevi que se for necessário vender Marcelo Grohe e Barcos, por exemplo, em nome de uma realidade financeira saudável, tudo bem. Não gostaria pelo que mostraram este ano, mas ...
Os rumores, sempre lembrando que são rumores, apontam para um desmantelamento do time, justamente, quando se falava que havia uma base alicerçada para 2015; isto é, desta vez, não se começaria do zero, porém, o que se vê é que não se fez terra arrasada; pior! A terra era areia movediça.
Pará, Geromel, Zé Roberto, Dudu, Alan Ruiz, Fellipe Bastos e agora, especula-se Luan, Wallace e Barcos. Então, temos Marcelo, Rhodolfo e Ramiro. Brincadeira, né!
De duas, uma: Ou não se desfaz de tantos titulares, ou dispensa-se o discurso de ter "uma base montada".
Primeiro foi a história da quebradeira motivada pela ISL; depois e consequência disso, também a ida ao inferno da segunda divisão em 2004; prosseguindo, havia a maldita folha salarial paralela, o tal condomínio de credores, cujo final foi cantado em verso e prosa pelo Odone, justificando a venda de Victor. O que parecia o início de novos tempos, caiu por terra e veio a realidade do mal fadado contrato com a OAS.
As causas são diversas, os atores são variados, mas o que sobra de concreto no final é o cofre sempre raspado, a formação do elenco com jogadores de qualidade duvidosa, o torra-torra da garotada da base. Entra dirigente, sai dirigente e a orquestra toca a mesma música; isto é, nunca se forma um time forte, competitivo e confiável.
Nós, gremistas, não merecemos tanta enrolação.
Já foram tantas as vezes que ouvimos falar da redenção do Grêmio, ainda me lembro que após o fim do condomínio de credores o dinheiro iria jorrar como leite e mel para os prometidos da terra santa... E a realidade insiste em ser a mesma. Em todos os anos que acompanho o tricolor tenho adotado quase como um mantra a ideia de que time se forma a partir da continuidade e acrescimento de peças para qualificar, mas o Grêmio tem insistido em andar na contramão de tudo, lembro até mesmo de postagem onde destaquei a quantidade de nomes que ano após ano eram substituídos, um time por temporada, minha esperança é que isso tivesse acabado, pois bem, acho que vou continuar atualizando a lista...
ResponderExcluirPJ!
ResponderExcluirSem dúvida, o normal é a continuidade, o aperfeiçoamento, a aparada das arestas; até encontramos exceções para citar, como você bem escreveu, não era isso que se dizia, ou seja, iria jorrar mel e leite sobre a terra santa.
Discurso e prática não estão batendo.Na verdade, estão se batendo.
Bruxo,
ResponderExcluirsei que agora não adianta chorar, mas volto a bendizer as sábias palavras de Hélio Dourado. Foi um erro o Grêmio deixar o Olímpico. Erro tão monumental quanto era monumental o velho estádio multicampeão. Mas isso são águas passadas.
É claro que o Grêmio não vai quebrar. Não vai!
Há clubes em piores condições no Brasil e estão aí disputando a série A.
O que fica evidente é a necessidade urgente de uma organização do clube. Se considerarmos os inúmeros erros que citaste, que foram visualizados em um curto espaço de tempo, talvez 14, 15 anos, os futuros dirigentes precisam entender que a partir de 2015 não dá para pisar errado. O Tricolor precisa reerguer-se imediatamente.
Alvirubro
ResponderExcluirO problema é muito mais profundo do que a falta de títulos; exemplificando: O Flamengo ganhou de forma improvável o Brasileiro de 2009, o que pouco ou nada adiantou para sair de sua eterna e conveniente (para alguns) crise.
É disso que trato, a base montada da postagem é para demonstrar que discurso e prática não se acertam entre si.
Koff era a última esperança, o que se pode esperar de um presidente cujo o dna está impregnado de política partidária; algo que eu acho incompatível, pelo menos, até hoje com o exercício da presidência tricolor?
Bruxo,
ResponderExcluirnão me referi à falta de títulos.
Os inúmeros erros que levei em consideração foram as contratações mal feitas, escolhas de profissionais errados, contrato com a ISL, a troca de estádio, as contratações de treinadores sem histórico, a escolha de profissionais ligados à política partidária para presidir o Clube, pagamento excessivo para jogadores de pouca resposta. Enfim, a série não é pequena.
Com certeza,Alvirubro!
ResponderExcluirA série não é pequena e se nós, simples torcedores detectamos isso, dá para desconfiar que os erros são planejados.
Alvirrubro eu até acho que a Arena foi uma aposta acertada, talvez pelo método errado, mas por mais saudosista que sejamos foi um salto de qualidade. Só que como tudo a operação foi impregnada de politicagem e ganhos escusos. O mais urgente, atualmente, é um time capaz de corresponder em campo os auspícios da arena. Temos um estádio de primeiro mundo com um futebol varzeano.
ResponderExcluirE outra coisa, pra mim todo o planejamento passa pela fixação de objetivos. Através das condições econômicas e do perfil de elenco fixar os títulos disputáveis e as pretensões dentro do BR2015. As vezes parece que é tudo a esmo, ver até onde vai, esse discurso de "entramos em todas as competições para ganhar" além de mentiroso é um discurso hipócrita e que gera expectativas frustradas na torcida que se torna ainda mais amarga.
ResponderExcluirPJ!
ResponderExcluirOnde eu assino?
Quer que os caras assumam que chance de título é só gauchão? Que copa do brasil é loteria e no brasileiro, no máximo, vão disputar vaga na LA ?
ResponderExcluirSe fizerem isso, o estádio esvazia.
Glaucio
ResponderExcluirA frustração é menor do que vender sonhos. O presidente diz que fará um time competitivo, mas desmonta o elenco. Prefiro o discurso do Luiz Carvalho (1975) e do Miranda (Coirmão) no final dos 90.
Eu tb prefiro realismo, bruxo. Mas entendo os caras. Tem situações em que não dá pra ficar se fazendo de coitadinho. Ontem mesmo já saiu a notícia de que vão entregar o Biteco como pagamento ao Flamengo.
ExcluirO Biteco tem potencial, mas anda jogando muito pouco a exemplo do mano mais velho, o Guilherme. É um risco dar assim; de repente, buscar alguém no elenco do Flamengo para negociar, mata a dívida do Rodrigo Mendes e faz uma conta de chegar e trazer algum júnior do Mengo.
ResponderExcluirEu já falei tempos atrás, trocar Pará por Pico é lucro. Qualidade técnica o Anderson tem. O problema dele é ser um "Walter 2".
ExcluirComplementando: Quem fez a cagada no início desta ronha do Rodrigo Mendes?
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