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segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Opinião


As Causas da derrota no lado Gremista

Todo o ano, eu utilizo duas frases por necessidade e conveniência ante aos fatos. São elas:

- No Futebol nem sempre dá a Lógica, mas QUASE sempre dá a Lógica
- O Grêmio teve muitos problemas, mas encontrou as soluções dentro do jogo

A primeira remete diretamente ao gigante Real Madrid. Escreveram que ele está em má fase, no entanto, a má fase dele resultou em cinco títulos no ano. Isso me faz lembrar de 1941, um filme de Steven Spielberg, produzido em 1979. Considerado o grande fracasso da carreira dele. Mas o fracasso dele gerou um faturamento de vários milhões de dólares. Muitos queriam um insucesso destes. 

A segunda frase demonstra que o Tricolor se superou, senão, vejamos: Contra o Lanús na Arena, Marcelo Grohe evitou o pior e num lance raro de Jael, a bola foi servida para Cícero, que pegou mal na bola, surpreendendo o arqueiro Andrada.

Na semifinal nas Arábias, diante do Pachuca, novamente o ataque titular foi inoperante e a solução veio do banco e da iniciativa pessoal de Éverton. Foi na superação e nos acréscimos. Oscar Perez, goleiro mexicano, fez uma única defesa relevante em chute de Luan.

As razões do vice campeonato também estão no lado gremista. Chegamos aos confrontos mais importantes da recente história Tricolor sem um armador confiável que poderia desafogar Luan na criação das jogadas. Aliás, criticar Luan é uma injustiça, ele não teve parceria na final e sofreu marcação dobrada o tempo todo. 

Apostar na dupla Fernandinho e Lucas Barrios, este já desmotivado pela dispensa no final de ano, amplia as causas da inoperância ofensiva em Abu Dhabi; refiro-me aos dois jogos. A tolerância com Barrios foi motivada pelo título recente da Libertadores; apenas por isso. Ter Jael como alternativa é uma insanidade.

Por fim, a lesão de Arthur retirou o prumo do time e seu reserva natural, Maicon não tinha condições mínimas para assumir o timão do meio de campo. 

Num rápido texto como este, dá para enumerar insuficiência em, pelo menos quatro posições do time, duas no meio e duas na parte ofensiva.

 Se enfrentar adversários sul-americanos com apenas uma peça deficiente é quase fatal, o que se pode imaginar de um duelo contra o mais poderoso clube do mundo com meio time inconfiável?

Portanto, 2018 começa com a busca de dois atletas de ponta para as funções de 9 e 10. Não estou considerando a hipótese das saídas de Arthur e Luan. Sem essas contratações teremos uma ano frustrante pela frente. 

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