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domingo, 24 de novembro de 2019

Opinião



Grêmio retoma a série de vitórias

O título da postagem é real, extremamente otimista, pois a vitória foi o resumo mais feliz desta tarde no antigo Parque Antárctica, sede palestrina.

O Tricolor teve seus méritos, obviamente, porém, pelo o que se viu do Palmeiras, é de se perguntar, como se manteve tanto tempo na vice liderança do Brasileiro. Que coisa horrível. Mano Menezes perdeu a "mão" do time. Eu desconfiava que a maionese ia desandar, pois  Luiz Felipe é a cara do Palmeiras; tem história no clube, além disso, sua origem étnica amplia a sua identificação, já o seu sucessor recebeu rejeição já na chegada, além de não fazer bons trabalhos há tempos. 

Ver o primeiro tempo tornou-se um exercício de paciência, uma sucessão de toques improdutivos pelo lado gremista e um festival de passes errados dos locatários.

Na etapa final, Renato colocou Pepê e mais uma vez, o treinador deixou uma interrogação na cabeça do torcedor (pelo menos, na minha): por que o menino não sai jogando? Para o meu gosto, pode ser no lugar de qualquer um dos três (Alisson, Luciano ou Tardelli).

O Grêmio passou a controlar completamente o jogo, no entanto, o gol só poderia sair de uma jogada individual. E ela veio pelo mais inventivo, técnico e ambicioso atacante azul; Éverton. Pênalti que ele mesmo cobrou, apesar de todo o esforço de Weverton.

O Palmeiras empatou numa imprevidência de Cortez e malandragem de Dudu que desabou. Nova penalidade máxima. Bruno Henrique bateu e empatou.

Nos acréscimos, Pepê fez gol de craque, recebendo na cara do arqueiro; deu uma cavadinha e definiu a vitória. 2 a 1.

Novamente, Maicon não aguentou os 90 minutos, Tardelli caiu de produção, Alisson, sumidaço, assim como Luciano. A novidade: Leonardo Moura jogou bem defensivamente.

Resumindo: Vendo Palmeiras, São Paulo, Corinthians, Inter e até o Santos (do milagroso Sampaoli) atuarem, dá para ter certeza das lambanças que a Direção, Comissão Técnica, em especial, Renato, cometeram neste Brasileirão. Se o Flamengo teve méritos inequívocos, o segundo lugar era quase obrigação. 15, 16 pontos, talvez; todos eles jogados no ralo por um discurso preguiçoso, arrogante e anacrônico do rodízio de atletas.

No final da temporada, uma reflexão precisa ser feita, antes de qualquer atitude para 2020.

4 comentários:

  1. João Henrique Hollerbach24/11/2019, 21:45

    Bruxo, o "resumindo" disse tudo mesmo. Assino embaixo. Só mais uma coisa: parece que nas penalidades máximas o Paulo Vitor foge da bola, sempre pula para o lado errado! Nem estou falando que teria que defender, pois isso é difícil para o goleiro, mas de vez em quando poderia acertar o lado!

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  2. João
    Sempre achei que goleiros que pegam penalidades são mais inteligentes; eles estudam os batedores, esperam até o último momento. Não é questão de sorte, se for isso, Mazaropi, Victor, Manga e mais atrás, Gilmar e Alberto eram muito sortudos.

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    1. João Henrique Hollerbach25/11/2019, 09:54

      Exato! Ontem ao ver a repetição da cobrança pelo ângulo detrás das traves percebe-se claramente a intenção do jogador palmeirense em bater no canto esquerdo do Paulo Vítor. Se eu fosse o goleiro(ah, os velhos tempos) é quase certo que não defenderia a penalidade mas acertaria o canto!

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  3. João
    Lembrei de Gremio x River, ano passado, Piti Martinez, um canhoto, com certeza bateria a tal "bola de segurança" naquele momento da partida, isto é, um canhoto chuta no canto esquerdo do goleiro, não ia inventar naquela hora. Falta leitura para certos goleiros.

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