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quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

Opinião




As Lições de 1994 para 1995 


Em 1994, o Grêmio conquistou pela segunda vez, a Copa do Brasil, 1 a 0 no Olímpico diante do Ceará, o resultado do jogo de volta.

Era um time muito bom: Danrley; Ayupe, Paulão, Agnaldo e Roger; Pingo, Jamir, Émerson e Carlos Miguel; Fabinho e Nildo. Luiz Felipe no comando técnico.

Tudo certo? Sim? Talvez? Para Fábio Koff e cia. não. Ano seguinte, desembarcou no Salgado Filho, uma penca de novos atletas: Arce, Rivarola, Adilson, Dinho, Goiano, Paulo Nunes e Jardel para a titularidade imediata; além de outros que formaram o elenco vencedor da Libertadores e base para o Nacional de 1996. 

Para 2024, os rumores são de 5 a 6 contratações para o time titular. Acho que a Direção acerta em não se deixar influenciar pela armadilha do vice campeonato do Brasileiro.

27 comentários:

  1. Perfeito. Com um detalhe: E a contratação de um novo treinador, é para quando mesmo? Ahhh, claro!!! Melhores treinadores são aqueles que conseguem uma polpuda renovação pela bagatela de 18000.000,00. E como dizia o professor Raimundo Nonato, e o salário, oh!!!

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    1. Então vejamos o seguinte. E a matemática é boa o suficiente para que possamos brincar de fazer continhas...

      Se, um determinado treinador, seja lá qual for, pedir um salário "humilde" de R$ 800.000,00 por mês, para treinar o Grêmio, estamos falando de um gasto anual de R$ 10.400.000,00 considerando o 13º salário.

      Este determinado treinador pede no começo do ano um contrato de dois anos, com multa rescisória de 100%. Porque nenhum treinador é burro para pedir menos na multa... Bom, já estamos falando de um total de R$ 20.800.000,00, pois contrato assinado, é contrato pago.

      Esses 20 mi aí, divididos por 13 (caso fosse um contrato normal de um ano, a exemplo do que faz o Renato), daria um total por mês de R$ 1.600.000,00.

      Portanto: não dá no mesmo????? Ou quase no mesmo?

      A questão toda se dá porque é o Renato o pedinte da tal quantia que estão veiculando. Me cheira ranço, até.

      O Renato, pelos resultados do clube este ano não merece uma recompensa?

      É brabo.

      Rodrigo

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    2. Rodrigo
      No meu caso, não é ranço, pois até 2020, eu esperava pelo que chamei de "repaginada" do Renato e ela não veio.
      Com a chegada de Jorge Jesus e outros estrangeiros, ficou escancarada a diferença entre os treinadores brasileiros e o que se vê lá fora. Isso que vieram alguns sem mercado na Europa.

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    3. Rodrigo, o Renato merece é voltar pro Rio e curtir seu time do coração, o Flamerda! Treineiro brabo! Chega de idolatria pra esse indigente intelectual!

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    4. Bruxo. Jorge Jesus foi um sopro aqui no Brasil, tanto é que o homem nunca mais foi visto levantando taças por aí.

      Abel, é uma rara exceção, a única talvez, dos estrangeiros que tiveram sucesso por aqui em sequência. E mais: talvez o Renato tenha sido o treinador que mais desafiou o gajo diretamente. (2020 - Copa do Brasil, 2021 - Libertadores e agora novamente em 2023). E sempre é válido lembrar, e isso não tem nada a ver com idolatria, que a Libertadores de 2021 ele (Abel) ganhou não por ser um baita técnico, mas por ter tido um dia de Gabiru, pois quem diria que um azarão chamado Deyverson, saindo do banco, faria aquele gol naquela final após uma bisonhada incrível daquele zagueiro?

      O futebol é, de algum modo, a coisa mais injusta que existe no mundo. Tanto na esfera financeira quanto na prática.

      Quem mais merece, muitas vezes não ganha.

      Mesmo assim seguimos aqui. Debatendo, torcendo, e sentindo falta. Principalmente nesta época do ano. A pior, eu diria.

      Rodrigo

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    5. Rodrigo
      O Jorge Jesus revolucionou a ideia que se mantinha, a de que temos grandes treinadores.
      Se ele não foi bem, depois; sugiro que olhes este endereço, a biografia do treinador Renato e tire a passagem dele pelo Grêmio e veja o que sobra de títulos:
      https://pt.wikipedia.org/wiki/Renato_Ga%C3%BAcho
      Renato é um dos top five, mas muito pela força que o Tricolor lhe dá.

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    6. Rodrigo, só pra refrescar a memória, Deyverson era titular do Felipão....e naquela final o Palmeiras amassou o Flamengo no início do jogo, podendo ter aberto 2x0.

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    7. Hahahaha amassou... Hahahaha. Sim. Tem razão. Por isso, debatemos laudas sobre futebol sem nunca concordar.

      Rodrigo.

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    8. Reveja os lances...não se trata de concordar.

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    9. Cara... eu vi o jogo. Me basta. Mas aqui tem um compactozinho, e veja só as inúmeras chances que teve o Flamengo neste jogo antes ainda de empatar o jogo...

      Bah.

      Bote amassão nisso...

      Rodrigo

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  2. Eu ainda era muito pequeno e lembro vagamente daqueles nomes do time de 94. E sim, fez bem o presidente, na época, em reforçar o time para a Libertadores de 95. Mas eu só vejo isso agora, depois de adulto.

    Mas vale lembrar também que Paulo Nunes era reserva do Flamengo, Jardel (ainda jovem) reserva do Vasco. Arce, um lateral do Cerro Porteño pouco conhecido por aqui, Rivarola um zagueiro do discreto Talleres. Goiano, veio do Remo. Adilson, um ex-jogador do colorado e por fim, Dinho! Até ali o nome de maior peso, pois já havia sido campeão do mundo pelo São Paulo.

    Bom. Não quero que isso pareça um tipo de heresia da minha parte, mas fora o Dinho, todo o resto, foram apostas que deram muito certo. Ainda bem! Graças a Deus. Mas, penso, hoje e depois de adulto que na época o Dr. Fábio correu um grande risco. Apostou! E ganhou. Mas, Bruxo, e se perdesse?

    De uns anos para cá, quando comecei a observar com um pouco mais de cuidado os bastidores, o que "rola" atrás das cortinas, noto que existe aí um risco enorme. E quando se fala em investimento, quanto maior o risco, maior o retorno, por outro lado, maior o prejuízo.

    De 2018 a 2020, muitos nomes desembarcaram por aqui. Jogadores que tinham, até então, certo "prestígio". Uns menos, outros mais. Não deram certo.

    Antes disso, um pouco, em 2014 arriscaram num determinado zagueiro. Tal qual em 95. Bingo! Deu certo! Nas duas vezes.

    Por fim, agora em 23, arriscaram tudo num camisa 9 quase que incomparável. Bingo, de novo! Deu certo.

    O futebol é uma caixinha de surpresas muito ingrata, arrisco dizer.

    E sempre vai ser.

    Para 2024, por enquanto, não vejo nenhum gremista, em parte alguma apontando nomes, direções a seguir. É engraçado, até. E a época das barrigas está aberta. Haja paciência.

    Rodrigo

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    1. Rodrigo
      A carreira de Koff diz tudo, isso, numa época de menos recursos financeiros e de acessibilidade rápida da informação.
      Não tinha como dar errado.

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  3. As saídas do Pingo e do Agnaldo foram de muita coragem da direção na época. Eram os dois líderes e referencias técnicas do time. O Fabinho também era titularíssimo e muito bom jogador (não ficou porque o Corinthians queria de volta e era emprestado).

    Como eram jogadores caros, abriram espaço para todas as contratações da temporada seguinte.

    Mas o complemento da base era muito forte pra montagem de um time top. Desse time de 94, quase todos da base eram acima da media. No momento só Nathan Fernandez pode ser considerado e ainda assim precisa confirmar.

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    1. Boa observação, Vinnie. A base veio forte naquela época, como diz o ditado atual. Hoje, a base mal e mal forma um goleiro decente. Isso que o Grêmio sempre foi referência neste quesito.

      Rodrigo

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    2. Mas a base vem diferente por outros motivos, que penso explicar em postagem seguinte.

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  4. Vinnie
    Tenho minhas dúvidas, se a base é fraca.

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    1. Não digo fraca, mas no sentido de oferecer jogadores normais. Não vejo ali um novo Arilson, um novo Carlos Miguel, um novo Emerson então nem se fala. Entre Grando e Danrlei tem uma bela diferença.

      É mais nesse sentido. No Grêmio atual não tem como rechear um time com 5 ou 6 da base como em 95. Vai faltar qualidade de protagonista.

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    2. Duvidas, Bruxo? Na lateral esquerda, por exemplo, Cuiabano é uma lástima. Está aí, no mínimo, há dois anos enganando todo mundo, sempre numa expectativa e já passou por quantos treinadores desde que apareceu e nunca deslanchou? Apareceu novamente este ano, num jogo, onde foi escalado no meio de campo, onde foi o melhor do jogo diga-se, mas no meio de campo, repito, e não como lateral. E quem o escalou ali? Aquele que não entende nada de futebol, segundo dizem. E o escalou ali porque não havia nenhum outro! Nenhum! Já nos jogos que Cuaibano jogou de lateral, nada fez de grandioso. Falam em pouca amostragem... putz! Para mim, chega de amostragem! Já deu, já teve as chances necessárias! Não aproveitou!

      No meio de campo, não há um único que chegue e farde e não saia mais do time, que seja incontestável como aconteceu em 95, muito bem dito pelo Vinnie acima. Todos são jogadores atuais da base são de empresários. Que estão lá para fazer dinheiro e nada mais.

      Falta no Grêmio, alguém lá dentro da esfera administrativa que entenda de futebol, que saiba das coisas, que saiba onde buscar e quem buscar. Que deixe de lado os ranços, as diferenças políticas e que pense no bem do Grêmio apenas! O Renato, tem seus defeitos, mas tem seus acertos. Se tivessem bancado mais um jogador de lado, como ele sempre disse, aí sim, eu acredito que poderia ter sido diferente, pois faltou parceria efetiva para o camisa 9 que nos deixou recentemente.

      Rodrigo.

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    3. Rodrigo, quantos jogos teve o Cuiabano como lateral pelo time titular? A amostra é muito pequena pra "cravar" que não serve.

      Sobre fazer algo de grandioso....o que Diogo Barbosa e Reinaldo fizeram?

      Sobre o meio de campo, quantos jogos do Ronald vimos ao lado do Villassanti, no lugar do Pepê por exemplo?

      Quantos do Gustavo Martins ao lado do Kaneman?
      Quantos do Nathan Fernandes iniciando de titular sem o "útil" Galdino no time?

      É fácil dizer que a base não cria nada quando os testes são geralmente poucos minutos ou quando botam em fogueiras pelo time reserva, em Ijuí, por exemplo. O tratamento é sempre desigual, se espera craques protagonistas....quando podem ser bons coadjuvantes e muito mais baratos do que os que vem de fora.

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    4. Glaucio
      Lançando assim, parece que é para queimar os guris. Não deixam eles "se criá".

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  5. Vinnie
    Até porque, surgindo, saem logo como Vanderson, Arthur, Éverton, Pepê.
    Hoje, imagino ser impossível Arilson e Carlos Miguel ficarem o tempo que ficaram. Já estariam vendidos.

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    1. E dessa tua lista aí, nem o Arthur, o grande Arthur, repetiu o que fez aqui no Grêmio. Os demais, bom, é melhor nem comentar. Mas sim, pelo que temos hoje no Grêmio, serviriam, mas quando estavam não eram suficientes também. O que demonstra que a há tempos a base não forma nenhum jogador classe A.

      Rodrigo

      Rodrigo

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    2. Ah claro, pra ser bom o cara tem que ser protagonista no Barcelona.....só pra lembrar, o Suárez não servia mais pra Europa e aqui sobrou.....

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    3. Ueh. Saiu daqui protagonista. E por que mesmo não se manteve? Régua mais alta, capiche?

      E por que o Suarez saiu daqui sobrando?

      Adiiiiviiiiinheeee

      E nem precisa ser o Haroldo para saber disso.

      Rodrigo .

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    4. Sim, régua mas alta na Europa. Não significa que não sirva no Brasil...

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  6. Rodrigo
    Serviram para o Grêmio, ocorre com muitos, basta lembra rapidamente que Pedro, Gabigol, Everton Ribeiro, Bruno Henrique, Gérson e tantos outros, andaram pela Europa e voltaram. São ruins?

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    1. Bingo!

      O fato de não estourarem nas Oropa não significa que não sirvam aqui...

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