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terça-feira, 18 de agosto de 2015

Opinião



Há uma vaga indefinida

Olhando os 11 que normalmente jogam como titulares, o time do Grêmio (na minha modesta opinião) tem uma posição/vaga, que está indefinida; trata-se do atacante companheiro de Luan.

Pedro Rocha, o mais frequente, tem fome de gols, isso é ótimo, no entanto, vem oscilando bastante, talvez pela sua juventude, seu amadurecimento como atleta. Não é apenas nas chances que vem perdendo, é também, pela queda de ritmo nas etapas finais. Está faltando alguma coisa, porém, dos candidatos, desconfio que é o que tem mais potencial para assumir de vez a titularidade, no caso, sem contestações.

Yuri Mamute retornará em breve ao grupo, tem muita qualidade, arranque, jogador de lado e de centro, extremamente forte; a exemplo de Pedro Rocha, precisa aprimorar os chutes e aumentar o apetite para gols, algo que o primeiro já possui.

Bobô é uma incógnita; vem com um currículo bom, porém, forjado num futebol de segunda linha da Europa. É daqueles jogadores que saiu jovem e quase desconhecido do Brasil. Joga mais posicionado na área, parece ser dependente de esquemas, contudo, é cedo para uma avaliação correta do que pode apresentar.

O último, Fernandinho, é o mais conhecido entre os quatro que cito. Tem um futebol de velocidade e verticalidade; busca sempre o caminho do gol, é o mais hábil, entretanto, o seu histórico aponta para um baixo número de gols. Atuaria mais como  assistente de Luan e Giuliano. Vem crescendo.

Resta ao treinador aproveitar bem as características de cada um deles e saber usá-los em momentos diferentes, em situações específicas.

De todas as posições do time, esta é a que apresenta mais candidatos para a briga entre os 11.

4 comentários:

  1. Pedro Rocha tem um papel importante na marcação pelo lado esquerdo. Fernandinho, pelo que vem jogando, parece acrescentar mais no ataque, reter mais a bola, porém, creio que não conseguiria manter o mesmo ritmo nos 90 minutos. Por enquanto é Pedro Rocha, tem mais gente pra fazer gol.

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  2. Concordo; Pedro Rocha ainda está à frente dos demais, mas não está consolidada a sua titularidade.

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  3. 10 jogos em 30 dias; média de 01 a cada 03 e logo na hora em que a tabela mais nos favoreceria. Neste momento o grupo será imprescindível e aí cresce a importância de todos os citados.

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  4. PJ
    Teste de fogo, não vai dar mais para treinar; só tirar o "avião" do corpo. O grupo vai ter que mostrar o potencial. É uma espécie de vestibular para 2016.

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