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quinta-feira, 28 de abril de 2016

Opinião



Modesto Rosario escancara a ruindade gremista

Fiasco! Não tem outra definição. 

A derrota gremista de hoje começou antes, bem antes, quando a Direção condicionou o time para se entregar nos momentos decisivos. Com suas más escolhas, o Comando azul adestrou o grupo de jogadores. Ela dá a formatação de "quase" para o plantel.

Mas não é apenas a Direção; talvez, a incompetência dela se descortina com maior nitidez neste momento do ano. O Grêmio tem a cara de Cesar Pacheco, tem a cara do "Romildinho". Eles cavaram essa cratera com suas escolhas infelizes nos confrontos anteriores.

Mas, repito, não é apenas a Direção; olhem a escalação, ela começa assim: Marcelo Grohe; Ramiro, Fred, Bressan e Marcelo Oliveira. Não dá!!!

O gol argentino só poupou o lateral esquerdo, porque a bola não passou por ele, senão, não sei. Bressan conseguiu cabecear enforcado, a bola passa na frente de Fred, sobra para Ramiro que estica a perna e não alcança, por fim, Marco Ruben arremata forte, porém em cima do arqueiro como aconteceu várias vezes com Elias do Juventude três dias antes. Não adiantou. Gol. Um circo de horrores.

Quem disse que Maicon pode ser o líder desta equipe? Brincadeira. Quando lembro de Ancheta e Oberdan em 77, Leão em 81, De Léon em 83, Adilson em 95 e 96, Mauro Galvão em 97, Zinho em 2001, a raiva aumenta.

Poucas vezes na vida, eu vi o Grêmio jogar em casa e tomar um vareio. 0 a 1 é para comemorar!!!

A semana que vem, se a "Imortalidade" não entrar em campo (e não vai), a faxina tem que ser feita. Há unanimidades negativas, que precisam sair já do clube: Douglas e Marcelo Oliveira, porque, caso contrário, Roger insistirá em colocá-los em campo.

Entretanto, não é só isso; há os falsos diamantes, que tenho certeza permanecerão e aí toda a minha desesperança. Falta um Hélio Dourado, um Fábio Koff em seus melhores momentos, para revisar este grupo, defenestrar jogadores supervalorizados que não levarão nunca o clube aos títulos, sugarão as finanças e vão deixar o clube na mesmice de sempre.

Bom, é isso. Sobre o jogo? Não vale a pena comentar. Até Bolaños que se mexeu muito, quando precisou fazer o básico, mandou para os ares o empate. Talvez citar Lincoln, que entrou numa fria e ainda deu melhor resposta do que muito "cascudo".

Faltou vergonha na cara, começando pela turma de fora das 4 linhas.






22 comentários:

  1. Defenestram quem presta e ficam com as m.....

    Nem com Enderson o time era tão medroso.

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    1. Glaucio
      Acho que nada foi pior do que "ser surpreendido pelo Rosário". Cara! O que estão fazendo os auxiliares do Roger? Será que não conheciam a tal "marcação alta"?
      O Rosário veio certinho nas deficiências do Grêmio.

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    2. Mesmo assim cara, nunca vi o Grêmio tão entregue, abatido. Tem alguns ali que demonstram não gostar de jogar futebol, até mesmo nas vitórias.

      E Roger também é culpado, não vou mais relevar na crítica só por ele um "ídolo" e pelo trabalho que fez ano passado. Ou reverte ou pede o boné.

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  2. Muito "falso diamante". O time foi mal avaliado e jogadores medianos super-valorizados.
    Sabe o pior? Nada muda, absolutamente N A D A!!! Vão sair correndo atrás de contratar mais um zagueiro e o comando continuará o mesmo, apático.

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  3. Ganhou o melhor em todos os aspectos táticos e, em parte, técnicos.

    Falência total do Grêmio com atuação patética. Uma das piores em casa na história. Faltou tudo. Não tivemos nada. E o mais incrível é a resignação dos responsáveis.

    Dois pontos importantes que faltaram aos jogadores do tricolor: tempo de bola e distribuição de peças em campo. Chegaram atrasados a todos os lances e a segunda bola sempre era do adversário.

    E quando todos, eu disse TODOS, jogam mal, a culpa primária e principal é do técnico. Já precisa se reciclar com onze meses no comando. Alguém viu estratégia antes do jogo e capacidade de mudança no intervalo? Continuou o mesmo filme e, em certo momento, piorou no segundo tempo.

    Já passou da hora de rever nomes de cima a baixo e cobrar por resultados, varrendo os perdedores (alguns são evidentes e, para outros, basta ouvir suas entrevistas e ver suas reações em situações de jogo). E preferencialmente antes do jogo em Rosário.

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    1. Rafael
      Pensei hoje, manhãzinha cedo, isto é, quase um ano e Roger estacionou. Mais grave ainda, foi picado pela mosca azul. Daqui a pouco, vai usar a frase do Roth: O torcedor é passional. Aí é o começo do fim.
      Olha o que restou do Roth.

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    2. Bruxo, nosso comandante participou da construção desse plantel e deve ser cobrado por isso.

      Além do mais, não me lembro de ele ter usado outra tática a não ser com dois volantes, três meias e um atacante (às vezes falso, às vezes fixo). Não existem alternativas? Aliás, por que o centroavante joga de ponta esquerda?

      A impressão que tenho é que nosso técnico está passando incólume pelas críticas. Porém ele também é parte disso e, particularmente ontem, foi o responsável direto pela derrota.

      Nem vou entrar no mérito do diretor remunerado porque esse é o maior perdedor da história do Grêmio junto com o Obino.

      Além disso, a força mental, a personalidade e o espírito de vitória dos jogadores também são abaixo da crítica. Cantam (para não usar outro termo) e andam para o resultado. Muitas falhas em momentos decisivos. E sem cobranças... Está tudo certo no mundo mágico em que o Grêmio se meteu nos últimos quinze anos. "Faz parte do futebol", "faltou uma perna para o gol", "jogamos melhor e merecíamos", "azar", "Noveletto", "estamos em maio e cansados de jogar incríveis DUAS VEZES na semana", enfim. DNA do fracasso.

      Obs.: espero que ninguém venha falar em desgaste físico porque aí é o final dos tempos.

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    3. Não são quinze anos. Essa postura acomodada começou em 2012.

      Antes erravam, perdiam, mas ao menos mudavam, e o discurso era diferente, não tinha esse papo de "não temos culpa pela falta de conquistas".

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    4. Gláucio, quinze anos é o tempo de seca.

      As desculpas esfarrapadas, na realidade, são um pouco antes de 2012. Por exemplo, esta notícia de 2010 (http://zh.clicrbs.com.br/rs/esportes/noticia/2010/02/adilson-pressao-no-gremio-e-pela-falta-de-titulos-2817570.html#) já evidencia a pressão de que estamos falando.

      Lembrando que em 2008 até mesmo a política do clube (ano de eleição) justificou a perda do título brasileiro depois de ser feito mais difícil, uma das desculpas mais estapafúrdias da história.

      O engraçado é que se tu pegares os últimos seis anos, já tivemos técnicos emergentes, emergenciais e consagrados; jogadores jovens mediante aposta, medalhões e contratações caras com bom histórico; times baratos e caros; presidentes mãos-de-vaca e outros gastadores. E nada. O Grêmio deve estudar o caso. Ainda assim, há clubes que aparentemente foram mais despreparados em alguma época e ganharam títulos: vide Flamengo em 2009 (Brasileirão), Palmeiras em 2012 (Copa do Brasil) e Fluminense em 2015 (Primeira Liga). Eis o mistério: a incompetência deveria apenas impedir a sucessão de títulos, e não um ou outro êxito esporádico aqui ou ali. Quem explica?

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    5. Está uma mixórdia. Pensam em renovar com o Marcelo Oliveira, Douglas não sai do time nem por decreto. Se fosse Bruno Grassi, faria alguma diferença naquelas duas únicas bolas, o gol e a do travessão? Não.
      Roger está no centro dos problemas.

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    6. Bruxo, em março saíram várias notícias de que lateral-esquerdo havia renovado até o final de 2017, mas não encontrei registro correspondente no BID.

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    7. Tomara, Rafael;cansei de escrever que Marcelo Oliveira e Ramiro são titularíssimos do banco. Tem utilidade sim, mas tem um tamanho dentro do elenco.

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  4. Marcelo Flavio28/04/2016, 12:48

    Rapaz, aquele time de ontem me lembrou os saudosos Trapalhões.
    Resumo da coisa: palhaçada.
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    O difícil é achar culpado no que se tem visto.
    São vários fatores.
    Todo mundo tem parcela de culpa.

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    1. Concordo, Marcelo Flavio, porém, sempre tem um porém, o Marcelo Oliveira pediu para ser titular? E o Douglas? E seguem firmes.

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    2. Exatamente o que penso. Jogador fraco não se escala. Alguém o contrata e alguém banca sua permanência no time. Quando se vão as mulas com os arreios como ontem, aí já é tarde para recupear.

      Ouvi de alguns que faltou garra, raça. Bressan foi o jogador com mais vontade ontem e... As pessoas confundem "vontade" com "saber jogar o jogo", "ter brios", "ter vibração" e "carregar espírito vencedor".

      Nosso capitão, por exemplo, pareceu ter simulado lesão no ombro depois de perder a bola no campo de defesa de forma bisonha. Pensei até que fosse sair para o teatro ficar completo. Prevejo no mínimo um Kikito para ele em 2016.

      De qualquer forma, espero morder a língua, se - e somente se - o Grêmio conseguir passar de fase, provavelmente cairá na seguinte. Não se mostrou confiável. A epopeia, como chamam, não vai acontecer duas vezes seguidas.

      É um time montado para ficar razoavelmente colocado em pontos corridos (entre terceiro e sétimo). No mata-mata, qualquer que seja a competição, é presa fácil exatamente pelo perfil do elenco.

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    3. A "raça" do Bressan tem nos custados campeonatos. O Maicon fingindo lesão com o time perdendo foi demais. Depois distribuem umas botinadas, levam uma infinidade de cartões e saem com a sensação de "dever cumprido".
      Eu quero qualidade!!!!! Se fosse bastasse vontade eu era o Messi.

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  5. É o que mais eu gostaria, Rafael, isto é, morder a língua com determinados jogadores, mas a cada jogo, isso é adiado.

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  6. Marcelo Flavio28/04/2016, 20:51

    Opinião, não tenho certeza, Roger não escala o time.
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    Tipo a rainha da Inglaterra, figura apenas decorativa, quem manda é o primeiro ministro.

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  7. Marcelo Flavio
    Mesma impressão que tenho, especialmente, na definição da baba para pegar o Avaí na estreia da Primeira Liga.Roger foi engolido.

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  8. Marcelo Flavio28/04/2016, 21:49

    Roger é boa figura, gente boa, foi ídolo, entende de futebol, gremistaço.
    Mas, não tem perfil de líder, que pode bater de frente. Não é o seu estilo.
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    Só vai ter sucesso como treinador se for bem assessorado. Precisa de sustentação. Não consegue brilhar sozinho.
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    Por isso não escala os melhores, não bate de frente com os grupos: diretoria, jogadores, empresários.
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    Faz parte do politicamente correto.

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    1. A única figura aparentemente forte nessa mixórdia é o Nestor.

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