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sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Pequenas Histórias


Pequenas Histórias (134) - Ano - 2012


A Estreia de Elano

esportes.terra.com.br

No início de 2012, a Direção gremista imaginou que com Marco Antônio e Léo Gago, o time estaria bem servido de meio-campistas; uma pitada de incompetência com soberba, uma receita para afundar o clube e isso estava se concretizando até a mudança radical com a contratação de Vanderlei Luxemburgo, que tomou as rédeas na reformulação do grupo.

Chegaram Zé Roberto e Elano (foto) e a reação começou com essa dupla. Aliás, Elano, um arrumador de time, veio para assumir a mitológica camisa 7, que fora usada por Tesourinha, Babá, Zequinha, Tarciso, Valdo, Paulo Nunes, Paulo Cesar Tinga e o maior deles, o atual treinador gremista: Renato. A saga continua com Luan.

Pois em 15 de Julho, o Grêmio encarou o Cruzeiro no estádio Independência, sabendo que até então, a história registrava uma única vitória como visitante, um 2 a 0 em 1998.

Luxa mandou a campo: Marcelo Grohe; Tony, Werley, Gilberto Silva e Pará; Fernando, Souza, Elano e Zé Roberto; Kléber e Marcelo Moreno. Ainda utilizou Vilson, Marquinhos e André Lima, respectivamente nos lugares de  Kléber Gladiador, Elano e Marcelo Moreno. 

O Cruzeiro de Celso Roth atuou com: Fábio; Diego Renan (Fabinho), Mateus, Léo e Éverton (Souza); Leandro Guerreiro, Marcelo Oliveira (É ele mesmo!!), Paulo Cesar Tinga e Montillo; Welington Paulista e Borges (Anselmo Ramon).

O time da casa iniciou em cima, rondava a área, mas não conseguia concretizar em lances perigosos, já o Tricolor na primeira chegada importante, isso aos 25 minutos fez seu gol, que passou pelos pés de Elano, num lançamento de Zé Roberto; a bola foi levantada e Marcelo Moreno subiu, cabeceou, vencendo o arqueiro cruzeirense. 1 a 0.

Passados apenas três minutos, nova investida pela direita, desta vez por Tony, que cruzou para Marcelo Moreno, o boliviano deu um toquinho e colocou Kléber em condições de arremate. Um toque inteligente do Gladiador tirou Fábio da jogada e consumou um surpreendente 2 a 0, ainda na primeira fase.

Aos 43 minutos, o juiz resolveu dar uma mão ao time da casa e expulsa injustamente o zagueiro Werley, numa suposta falta que lhe causou o segundo cartão amarelo e consequente vermelho.

Luxa se obriga a recompor a zaga e sacrifica Kléber, fazendo a troca, incluindo Vilson ao lado de Gilberto Silva. Ainda havia todo o segundo tempo.

O Cruzeiro veio para cima, aí apareceu o futebol exuberante do camisa 5 gremista Souza. Ele cresce com suas grandes passadas, numa delas, enfileira adversários e serve a Marcelo Moreno, que arremata, depois de cortar o zagueiro, fazendo o 3 a 0. Decorriam 19 minutos. 

Na saída, o Cruzeiro quase marca com Tinga, que vence o arqueiro gremista, mas Tony salva em cima da linha.

Nos acréscimos, Welington Paulista descontou, batendo penalidade máxima. Placar final: 3 a 1.

Na estreia, Elano transformou-se ao lado de Souza e Marcelo Moreno, destaque deste clássico nacional. Iniciou com o pé direito sua passagem pelo Sul.

O Grêmio fez grande campanha, perdeu o vice-campeonato na última rodada, mas garantiu a vaga para a Libertadores do ano seguinte.

Amanhã, o Tricolor de Renato Portaluppi tenta resgatar a esperança de buscar uma vaga para o torneio intercontinental e também, robustecer a equipe para a briga pela Copa do Brasil.

Fontes: Arquivo pessoal do amigo Alvirubro
              esporte.terra.com.br
              futpedia.globo.com

Segue compacto do jogo:






11 comentários:

  1. GRÊMIO x CRUZEIRO-MG
    NA HISTÓRIA DO CONFRONTO (DESDE 1960) - EVENTOS AMISTOSOS E OFICIAIS
    66 jogos
    20 vitórias do Grêmio
    17 empates
    29 derrotas
    67 gols marcados pelo Grêmio
    86 gols marcados pelo Cruzeiro

    GRÊMIO x CRUZEIRO-MG
    NA HISTÓRIA DO CONFRONTO PELO BRASILEIRO (DESDE 1971)
    44 jogos
    14 vitórias do Grêmio
    11 empates
    19 derrotas
    47 gols marcados pelo Grêmio
    59 gols marcados pelo Cruzeiro

    GRÊMIO x CRUZEIRO-MG
    NA HISTÓRIA DO CONFRONTO PELO BRASILEIRO (DESDE 1971) - JOGOS EM MINAS GERAIS
    20 jogos
    02 vitórias do Grêmio
    04 empates
    14 derrotas
    15 gols marcados pelo Grêmio
    41 gols marcados pelo Cruzeiro

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    1. Resumindo 2 V em 20 jogos; se perder, vão dizer que entregou.

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    2. Bruxo, bobagem se houver qualquer comentário sobre isso. Não acredito em entrega. Até porque, se um treinador reune o elenco para dizer "vão lá e entreguem o jogo", como ele vai fazer para cobrar "vão lá e ganhem o fogo"?

      Além disso, faltam 11 rodadas. É muito cedo para abrir mão de lutar por uma colocação mais digna. Eu entendo o torcedor em geral, que gostaria de ver o Inter na Série B (aliás, tá merecendo pelo amadorismo como tratam o clube), mas eu jamais abriria mão de brigar por um título. Mas isso sou eu que penso. Portanto, entregar jogo, pensando numa possível queda, ainda é prematuro.

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    3. Alvirubro
      Andei lendo que o Inter tem 70% de chances de cair, isso é estatística, ela não entra em campo. Há uns 4, 5 anos, o Fluminense tinha 1% (isso mesmo) para escapar do rebaixamento; esqueceram de avisar o Fred; depois era aquela zoação para cima do matemático, que tem um nome bem adequado para as gafes.

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    4. Bruxo, a estatística só é verdadeira, depois que termina o campeonato. Até lá, ela reflete um momento, um espaço de tempo. Fosse diferente disso, não haveria as grandes zebras em algumas decisões. Exemplo clássico é esse jogo de hoje, do Tricolor. A estatística nos mostra que o Grêmio dificilmente ganha em BH. Mas perderá? Somente depois dos 90 min para termos certeza.

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    5. Resumindo; os 70% de chance de queda, não representam nada, apenas terrorismo.

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  2. A dificuldade em vencer o Cruzeiro, em Minas Gerais, é histórica.
    GRÊMIO x CRUZEIRO-MG já se enfrentaram 30 vezes em Minas Gerais (Belo Horizonte (28) e Sete Lagoas (2)).
    Nesses confrontos, amistosos e oficiais, temos:
    04 vitórias do Grêmio
    04 empates
    22 derrotas
    23 gols marcados pelo Grêmio
    58 gols marcados pelo Cruzeiro

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    1. Fez menos da metade dos gols sofridos. Um empate está de bom tamanho, porém, o que anima é a péssima situação do clube mineiro.

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    2. Por isso que eu escrevi há dois ou três dias que não pode haver dúvidas em caso de derrota. O grupo e os torcedores não podem pensar que a derrota, se houver, foi por entrega. Quando tu confundes a "entrega" com a falta de qualidade, logo adiante poderás ficar confuso: "foi entrega ou falta algo mais para o elenco chegar ao título?".

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    3. Exatamente; a estatística reforça isso, mas como escrevi antes, ela não entra em campo. O Tricolor pode ganhar, mas se perder, apenas confirmou o histórico.

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  3. Matando a cobra e mostrando o pau:

    http://globoesporte.globo.com/futebol/times/fluminense/noticia/2010/12/de-99-rebaixado-100-campeao-fluminense-faz-historia-no-brasileiro.html

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