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segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Opinião

Socos



Há muito assunto nessa Segunda-feira posterior ao clássico; mas vou ficar apenas nos socos, lembrando uma historinha:

Dois amigos não se viam há tempos, quando se encontraram, conversa vai, conversa vem, um perguntou:
 - E o fulano como anda?
- Morreu, respondeu outro.
- Verdade! Como foi?
- Pneumonia
- Pneumonia simples ou dupla?
- Simples
- Ainda bem, respirou aliviado  o primeiro.

Pois, parte de nossa imprensa resolveu bater forte em Edílson pelos socos, mas parece que esqueceu, que a confusão começa, quando Vitinho acerta um soco no zagueiro Kannemann, que está agachado, abraçando a bola, portanto, incapacitado de se defender da agressão causada pelo camisa 11 do Coirmão, isso, nas fuças do juiz, que dá apenas cartão amarelo. Um fiasco, senão, está tudo liberado, se soco não é expulsão, então ...

Para recordar, deixo um link A Briga onde aparece o conflito e dá para observar a investida de Rodrigo Dourado com o braço esticado; depois o destempero de Edílson.

Claro! Até as pedras do cais sabem que o Inter é um com Danilo Fernandes e Vitinho e outro sem essa dupla; então, o negócio dessa parcela da imprensa é blindar o atleta mesmo, esconder o fato ao máximo, nada de repercutir o acontecimento, nada de falar em punição através de imagens da televisão, nada de dvd como em situações anteriores.

Retomando a historinha das primeiras linhas; é irrelevante se foi um soco ou foram três, a transgressão da regra é a mesma, o que muda é a intensidade ou a consequência do fato originador do tumulto e aí, o que Edílson fez, foi reação; desproporcional, mas reação e desdobramentos que sucederam ao ato de Vitinho.

Tudo começa ali.

Mais uma vez, vimos como a banda toca por estes pagos de imparcialidade seletiva.

8 comentários:

  1. Bom dia, Bruxo. Bom, não sei como está a repercussão do Grenal, mas falando "em tese", isso reafirma a burrice do Edilson, que não é só desse Grenal. O cara deve saber bater, deve saber ser desleal. Isso é uma arte para quem tem cabeça fria, não pitbuls descontrolados tipo Edilson, que é da turma daquele goleiro marginal do Santos, Fábio Costa (que era capaz de dar voadora na garganta sob todas as câmeras e holofotes por um biquinho que levasse). Estes caras esquecem o jogo, desviam-se da "deslealdade tática". Libertadores, especialmente as mais antigas, já foram decididas por canalhas espertos como Vitinho e Dourado, que ainda ganham a imprensa e por burros que caem na armadilha. Se o jogo fosse no "Guarda-chuvão furado" Edilson decretaria a derrota do Grêmio. Bater e parecer inocente, provocar, acabar com os nervos do adversário deveria ser uma "cadeira" da "universidade da base". Menos mal que o time fez pressão e juiz arregou, nem essa atitude obrigatória em Grenais o Grêmio tinha antes(atitude que o inter não deixa de ter há anos).

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    1. Alan Ruiz tinha isso, mas era caro demais......baratos foram Maicon e Bolanos...

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    2. Glaucio
      Acho que valia o esforço de trazê-lo à época.

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  2. Rodrigo
    Como escrevi, a reação foi desproporcional, poderia ter comprometido o resultado do jogo, porém, do fato, há de se comemorar a pronta revolta gremista, fato que determinou a expulsão de Dourado também; caso contrário, seria vermelho para um e amarelo para o outro.
    O Inter veio "treinado", "recomendado" de dentro do vestiário, haja visto, que no lance do Bolaños e o teatro de William, o banco todo foi para cima da arbitragem.
    Wright ou outro juiz dessa escola, teria expulsado um apenas do banco e a coisa teria sido serenada na arrancada da partida.
    Malandragem sadia foi a do Kannemann, que sirva de exemplo.

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    1. O Inter veio com William fazendo marcação individual no Bolanos. Isso diz muito

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    2. E o marginal ainda fez aquela encenação quando o Bolanos mal encostou a mão na barriga dele, logo no início.

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  3. PJ
    Acho que era para pegar o Douglas e o camisa 10 ficou de fora. Bolaños não engrenou e não sei se engrena, vamos ver como será nas semifinais.

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  4. Glaucio
    Não sei o que aconteceu; apareceu um comentário teu no controle do meu e:mail, mas não apareceu aqui, de qualquer forma, vai uma comparação, já que citaste o Rodriguinho com maiores chances do que Alan Ruiz:
    Dados da Wikipedia: Jogos pelo Grêmio, Alan Ruiz, 40; Maxi Rodriguez, 51 e Rodriguinho, 12.

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