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quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Opinião



Volte duas casas, permaneça uma rodada no ponto de partida

Lembram daqueles jogos com dados e casas para avançar, benefícios e retrocessos? Pois o Tricolor está assim em parte das suas contratações.

Hoje parece óbvio o que escrevi há tempos sobre dar prioridade ao futebol  numa instituição que se originou no futebol; ela deve eleger como ficha nº 1, justamente o esporte bretão, mas os dirigentes teimavam em relegar a plano inferior a busca de títulos.

A conquista da Copa do Brasil arrefeceu os ânimos da torcida, que agora olha as frustradas tentativas de conseguir atletas para o setor de ataque com mais parcimônia nas críticas. Imaginem 2016 sem conquistas e esses fracassos na negociação? A coisa estaria pegando fogo.

Não condeno a Direção pelo desfecho negativo nas vindas de Kayke e Gabriel Férnandez. "Acontece".

Porém, o discurso para 2017 coloca como prioritária a aquisição de atacantes, os fazedores de gols; então, não dá para perder tempo. O negócio é conversar com o patrono do clube, Dr. Hélio Dourado, que a cada contratação frustante e muita flauta vermelha, ia ao mercado e trazia alguém melhor; o craque paraguaio Carlos Kiese não deu certo? Despacha e que venha Hugo De Léon, o volante Zé Mário não servia? Que venha Paulo César Caju. Era assim que a banda tocava.

Agora é hora de trazer alguém inquestionável, o destino está colocando isso para o Tricolor e esse "alguém" não é, certamente, Marcelo Moreno.

 É premonitório, Presidente; está caindo no seu colo essa ventura.

20 comentários:

  1. Com todo aquele tamanho, ele não sabe cabecear.

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  2. O Grêmio não pode utilizar o título da Copa do Brasil de 2016 para "fazer renascer" velhos e conhecidos jogadores de 5 ou 6 anos atrás, que nada acrescentaram ao tricolor, quando eram mais jovens. A fórmula foi usada pelo adversário tricolor à exaustão e vimos bem no que deu.

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  3. Alvirubro
    São raros os jogadores que retornaram e deram certo; há o caso do Edílson, mas tudo tem que ser bem analisado. Exemplificando; Léo Moura por um salário razoável vale a pena investir; Barcos com o salário de antes, nem pensar.

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    1. Léo Moura vale o investimento, Bruxo.
      O mercado começa a exigir que os contratos sejam bem pensados. Acho que em determinadas situações, com jogadores mais velhos, vale a tentativa do contrato por produção. Se produzir bem, ganha. Se falhar, o clube perde pouco.
      Lembras de casos recentes, como Ariel? O cara ganha uma fortuna por mês. O que produziu? Rafael Moura é outro? Sabes quanto levou daqui? E o Kléber Gladiador? Quanto levou do Grêmio?
      Mais uma vez repito: alguns dirigentes só sabem fazer contratos vantajosos para jogadores, porque o dinheiro do clube não sai do bolso deles. Fosse o contrário...

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    2. Exatamente; temos exemplos de alguns dirigentes "incensados" pela torcida, agora atuando no jornalismo, que trouxeram Beto, Guilherme e Loco Abreu, este com salário cotado em dólar.
      No Inter, nem se fala.

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  4. Mais uma vez direi. Não tenho nenhum tipo de pressa. Quem quer jogador pra ontem, acaba pagando caro e as vezes perdendo a temporada. Vamos com calma. Se quem tá não for suficiente nem para passar para as oitavas da Libertadores, pode fechar a instituição e eu vou começar a ver novela. Ironias a parte, contratando até o mês de julho está tranquilo. Já que qualquer jogo realmente importante acontece depois disso. Até lá economizamos 6 meses de salário e frustrações.

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  5. Victor
    Só espero que as boas opções não fiquem mais restritas. Esse guri se não fosse a lesão, pensando bem, o Grêmio poderia fazer o negócio em outras condições com o Racing do Uruguai.

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  6. Talvez seja mais fácil ser mais cauteloso na montagem do time, porque?

    -Porque a realidade mudou, hoje há um longo tempo até as partidas decisivas.
    -Como temos um elenco em maioria formado por jovens, muitas contratações podem gerar certas insatisfações e isto pode atrapalhar no conjunto.
    -De um ano para o outro, independe da idade dos jogadores, o momento técnico vai variar, principalmente porque hoje é o time do Renato. Ou seja, talvez para melhorar essa batida precisamos colocar apenas o leite condensado, ao invés de por outros ingredientes que tire do ponto tudo. Se isso acontecer, o trabalho será redobrado.
    -Os maiores problemas nossos em 2016 foram psicológicos e falta de peças de reposição. Penso que quem entrar para titular tem que ser muito bem pensado. Até hoje Bolaños que talvez venha a ser melhor que o Luan, nem é titular. Isso que ele é claramente melhor que Everton e Pedro Rocha.

    Com calma, vamos muito longe. Por enquanto só vejo Palmeiras a nossa frente e extremamente longe de ser invencível.

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  7. Em tese, Palmeiras, mas não dá para esquecer que a LA é um torneio, por isso, um Independiente Del Valle ou Once Caldas nas decisões.

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    1. Eu substituiria estes dois por Atlético Paranaense ou Botafogo, mas é claro que pode ser qualquer um.

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    2. Verdade; mesmo que as passagens por Grêmio e Inter tenham sido ruins, Autuori é um treinador de respeito, já ganhou Brasileiro com Botafogo, LA com Cruzeiro e Mundial com São Paulo.

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  8. Me parece que vem alguém forte pro setor do ataque; Romildo chamou de "gringo".
    Nem tanto ao céu, nem tanto ao mar, é certo que é cedo e temos tempo, mas um jogador que chegue só para as oitavas levará, no mínimo, uns dois meses para entrosar, se adaptar ao esquema e, quem sabe, conseguir tirar a titularidade de algum guri.
    Até isso acontecer, Inês é morta.

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    1. E tem as questões de janela.

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    2. Bem lembrado, Glaucio
      Uns dois desfalques em Palmeiras e Galo ou Grêmio e a coisa muda de figura.

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  9. Concordo; ele deve chegar pelo menos uns 4 meses antes da fase decisiva, além disso, tem o Brasileiro.

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  10. Claro que antes que chegar melhor, mas temos o exemplo do Kannemann que foi só deixarem jogar entrosou.

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  11. Victor
    Exato; já que o time está arrumado, as reposições(acréscimos) podem ser preparadas com cautela. É o caso do centro-avante que chegará.

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