Opinião

Treinador ganha jogo

Escolhi dois assuntos para as postagens de hoje e amanhã (esta, se não houver um fato mais relevante até lá), que estão na boca da torcida gremista; pelo menos, em parte dela: Treinador e Goleiro.

Começo pelo treinador com a afirmação acima. Sim! Comandante Técnico ganha jogo e faz campanha. Querem alguns exemplos: Ênio Andrade na década de 70 com o Esportivo, Valdir Espinosa na mesma década com o mesmo clube de Bento Gonçalves, Tite transfigurando a Seleção que teimava em patinar com Dunga.

O Novo Hamburgo de Beto Campos é um exemplo; sem ele, dificilmente o clube do Vale dos Sinos faria esta campanha. Arrisco dizer que os execrados Fred e William Schuster, ex-jogadores do Nóia, se estivessem no elenco anilado este ano, botariam faixa e ergueriam taça.

Talvez alguns atletas bem valorizados pelo título do Gauchão, não consigam repetir suas performances em outras agremiações. É de conferir.

Chegando ao técnico gremista temos a seguinte situação; Renato pegou o Grêmio de Roger em frangalhos, fez a leitura correta, conservou os acertos, diagnosticou os principais problemas e mudou para melhor até chegar à conquista da Copa do Brasil. Neste episódio, ele ganhou o jogo.

Veio 2017 e Renato passou para o outro lado, ou seja, a valorização e reconhecimento do seu trabalho parece que foi por água abaixo. Ele, misteriosamente, não consegue dar uma regularidade ao time e, exagerando, padrão de jogo, também. Quase ninguém está jogando o que sabe, o que apresentou anteriormente.

Estamos em Maio e o tempo de tolerância da torcida e mídia com o trabalho dele está se esgotando; resta ao treinador reverter o quadro e "ganhar esta parada".

Fica a dúvida: Terá condições e, especialmente, vontade para encarar este desafio?