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terça-feira, 16 de janeiro de 2018



Álbum Tricolor (111)
DI
Revista “Placar”
Nome: Valdir Bork.
Apelido: Di.
Posição: Zagueiro.
Data de nascimento: 16 de Setembro de 1943, Brusque, SC.
Data de falecimento: 9 de Abril de 2004, Brusque, SC (60 anos).

JOGOS PELO TIME PRINCIPAL DO GRÊMIO
56 jogos (31 vitórias; 15 empates; e         10 derrotas).

ESTREIA NO GRÊMIO
26.02.1969 - Grêmio 1x2 EC Cruzeiro-RS - Amistoso
GFBPA: Arlindo; Renato, Paulo Souza, Di e Everaldo; Jadir e Sérgio Lopes (Cléo); Babá, Tupanzinho (Oyarbide), Alcindo (Hélio Pires) e Volmir.
Técnico: Sérgio Moacyr Torres Nunes.

ÚLTIMO JOGO PELO GRÊMIO
28.04.1971 - Grêmio 1x0 Guarany FC-RS - Campeonato Gaúcho
GFBPA: Jair; Espinosa, Chiquinho, Di e Everaldo; Joel e Gaspar; Volmir (Bira Lopes), Taquito, Alcindo (Caio) e Loivo.
Técnico: Oto Martins Glória

CARREIRA
Paysandu-SC (1961); Guarani/GO-SC (1961); Paysandu-SC (1962); Carlos Renaux-SC (1963); Floresta-SC (1963); Guarani/BL-SC (1965 e 1966); Olímpico-SC (1966 a 1968); Metropol-SC (1968 e 1969); Grêmio-RS (1969 a 1971); Atlético-PR (1971 e 1972); São Paulo-SP (1972); Atlético-PR (1973); Coritiba-PR (1974 a 1976); Colorado-PR (1976); Internacional-SC (1976); Palmeiras-SC (1976 e 1977).

(*) Os dados aqui publicados não são oficiais. Dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.

Por Alvirrubro.

FONTES:
- Jornal “Correio do Povo”.
- Jornal “Zero Hora”.
- Revista “Placar”.
- Arquivo Pessoal.

24 comentários:

  1. Conheci o Di naquele time fortíssimo do Metropol de Criciúma.Bom zagueiro que também quebrava o galho como lateral direito.

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    1. Time treinado pelo Prof. Antonio Carlos Mendes Ribeiro.

      O METROPOL era um ótimo time. Tinha o goleiro Wanderley, que jogou depois no São Paulo, no Atlético-PR e no América-RJ. Tinha o Di; o Ortunho; o Joel; o Carbone; o Nilzo, dentre outros.

      O DI e o JOEL acabaram no Olímpico, depois de fazerem dois jogos muito bons, contra o Grêmio. Dois 0x0, num triangular pela TAÇA BRASIL de 1968, que classificou a equipe catarinense. O outro participante era o ÁGUA VERDE, do Paraná.

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    2. Antes de Wanderley, havia Rubens, um goleiro negro que também jogou no Imortal. Havia no Metropol um jogador chamado Vevé, bom atacante.
      O Água Verde virou Pinheiros que virou Paraná, após algumas fusões.

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    3. O Ortunho era o Ortunho gremista em final de carreira? O Carbone devia ser um jovem que depois viria para o Inter?

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    4. Boa lembrança, Bruxo!

      Os "de Criciúma" eram uma fábrica de bons jogadores:
      - Rúbens, o goleiro a quem te referes, Piloto, Paulo Souza, Tenente, Idésio, Madureira, Osvaldinho, Leocádio também passaram por lá.
      Alguns em final de carreira, outros iniciando a "vida na bola".

      Havia uma espécie de troca-troca de jogadores catarinenses e gaúchos.
      Tanto é verdade, que a Dupla GRENAL cansou de buscar jogadores em Santa Catarina, nos anos 60 e 70.

      Sobre o VEVÉ, não sei se é o mesmo que jogou no Internacional, em 1962. De qualquer forma, saiu daqui e foi para o Metropol. Ótimo jogador.

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    5. Arih, sim, Ortunho jogou no Metropol (tinha 32 anos), depois que deixou o Grêmio. Saindo do time catarinense veio para o Cruzeiro, de Porto Alegre.

      Carbone saiu do Metropol e veio para o Internacional. Depois, nos anos 70, acabou jogando no Grêmio.
      Edson Madureira, lateral direito, saiu do Metropol e veio para o Internacional.
      Luiz Carlos Prestes, zagueiro que fez dupla com Scala, saiu do Metropol e veio para o Internacional. Luiz Carlos, pai dos jogadores Paulo Roberto (lateral esquerdo) e Tato (ponta esquerda).
      Marciano, centroavante, saiu do Metropol e acabou no Internacional, em 1969.

      Clóvis Meira, lateral esquerdo, começou no Grêmio, foi emprestado ao Metropol e voltou ao Grêmio.
      Jaírton, zagueiro dos anos 60, saiu do Metropol e veio para o Grêmio.
      Paulo Souza, zagueiro dos anos 60, saiu do Metropol e veio para o Grêmio.
      Leocádio, meio campo, saiu do Metropol, veio para o Grêmio e depois foi para o Coritiba.

      Certamente, se formos pesquisar mais jogadores saídos de clubes de Santa Catarina para a Dupla GRENAL, vamos achar uma robusta lista.

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  2. Outro jogador que foi prejudicado pela má fase que o Grêmio entrou na década seguinte, embora algumas boas formações.Muitos craques ou bons jogadores ficaram pelo meio do caminho nesta "Era".

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    1. Bruxo, sinceramente, se tu olhares as escalações do Grêmio, de 1969 até 1976, época da hegemonia colorada, o time era ótimo, com jogadores acima da média.

      O Grêmio fez ótimos campeonatos. Esse time de 1969 era muito bom. Mas como escreveste, a fase não foi boa para o clube. Montava times fortes e quase chegava.

      Coisa semelhante aconteceu recentemente. Quantas chances de vencer campeonatos nos últimos anos, com ótimos times montados, mas que na hora faltou o "espírito ganhador"? Quando deu liga, tudo se resolveu.

      Futebol é assim mesmo, tu sabes bem! A dificuldade não dura para sempre e nem as vitórias se perpetuam. É da lei do futebol.

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    2. Se observares, Alvirubro, vais ver que houve um escasso aproveitamento da base nesta fase, ainda que o time que quebrou a hegemonia vermelha tenha apenas Yúra como ex-juvenil em 1977.

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  3. Esse Joel era o mesmo da base,isto é, o"jovem time dos sonhos";desconfio que subiu,logo foi emprestado e voltou.

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    1. O Joel dessa escalação acima é o volante que surgiu no AIMORÉ, no início dos anos 60. Rodou pelo Cachoeira e São Paulo-RG. Depois foi para o METROPOL e daí para o GRÊMIO, em 1970, onde jogou muito pouco. Depois foi para o BAHIA.

      o JOEL do time dos sonhos, era goleiro. Houve um outro JOEL, em 1965, atacante, chamado JOEL MAIA, que veio de Santa Catarina, foi testado e não aprovou.

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    2. Bahh, minha memória esta cansada (rsrsrsrs). Não lembro de nenhum deles no Grêmio. Nem Di que jogou 2 anos. E o Alvirubro tem razão: a fase vermelha foi tão boa que pulverizou da memória os ótimos times que o Grêmio montou até 77/79/81 quando conseguiu virar o jogo.

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    3. Arih, isso é fato e acontece com a maioria dos torcedores. Time que não é ganhador marca pouco na memória do torcedor. Mesmo que tenha sido montado com bons jogadores.

      Eis aí os times montados pelo Grêmio, em 12 anos, entre 1969 e 1980. Tenho certeza que tu e o Bruxo vão lembrar da maioria dos jogadores.
      Não houve nenhum desses times que se possa dizer que era fraco. Os nomes que estão entre parênteses, não quer dizer que eram reservas. Significa que jogaram no time.

      Os elencos dão a ideia geral dos times. Um ou outro jogador que atuou pode estar faltando, porém dei prioridade aos que mais atuaram.

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    4. 1969 - Arlindo (Alberto) (Breno), Espinosa (Renato), Paulo Souza (Ary Ercílio), Áureo (Di) e Everaldo; Cléo (Jadir) (Clayrton) e Sérgio Lopes (Júlio Amaral); Babá (Flecha), Hélio Pires (João Severiano) (Oyarbide), Alcindo (Tupanzinho) e Volmir (Loivo).

      1970 - Breno (Arlindo) (Rúbens), Espinosa, Ary Ercílio (Di) (Fiorese), Beto Bacamarte (Áureo) e Everaldo (Clóvis Meira) (Jamir); Jadir (Claírton) e Sérgio Lopes; Flecha (Paíca), João Severiano (Bebeto), Hélio Pires (Paraguaio) e Loivo ( Volmir)

      1971 - Jair (Arlindo) (Cao), Espinosa, Ary Ercílio (Ancheta), Beto Bacamarte e Everaldo (Cláudio Radar); Jadir (Chamaco) (Torino) e Gaspar; Flecha, Caio (Scotta), Alcindo e Loivo (Volmir).

      1972 - Jair (Picasso) (Déca) (Rogério), Espinosa (Everaldo), Ancheta (Renato Cogo), Beto Bacamarte e Jorge Tabajara; Jadir (Ivo) e Gaspar (Negreiros) (Carlos Alberto); Catarina (Carlinhos) (Buião), Mazinho, Obberti (Laírton) e Loivo.

      1973 - Picasso (Jair), Cláudio Radar (Espinosa), Ancheta (Renato Cogo), Beto Bacamarte e Jorge Tabajara; Carlos Alberto (Paulo Sérgio) e Humberto Ramos; Carlinhos, Mazinho (Yúra), Obberti (Tarciso) e Loivo (Bolívar).

      1974 - Picasso (Alexandre), Everaldo, Ancheta (Renato Cogo), Beto Fuscão (Beto Bacamarte) e Jorge Tabajara; Carlos Alberto (Orcina) (Carbone), Humberto Ramos (Luiz Carlos) e Torino (Luís Freire); Yúra (Zequinha), Tarciso e Loivo (Bolívar).

      1975 - Picasso (Alexandre), Vílson (Cláudio Radar) (Celso), Ancheta (Tadeu Vieira), Beto Fuscão (Beto Bacamarte) e Jorge Tabajara (Bolívar); Cacau (Osmar), Yúra (Luís Freire) e Neca (Luiz Carlos); Zequinha, Tarciso (Claudinho) e Nenê (Loivo).

      1976 - Cejas (Alexandre), Vílson (Eurico), Ancheta, Beto Fuscão e Bolívar (Jorge Tabajara); Jerônimo (Cacau) (Vítor Hugo), Yúra (Alexandre Bueno) e Neca; Zequinha, Alcino (Tarciso) e Ortíz (Chico Espina).

      1977 - Corbo (Remi) (Alexandre), Eurico, Ancheta (Cassiá) (Tadeu Vieira), Oberdan e Ladinho; Vítor Hugo (Jerônimo), Thadeu Ricci (Luiz Carlos) e Yúra (Jorge Leandro); Tarciso, André (Claudinho) (Alcindo) e Éder (Gino).

      1978 - Corbo (Remi), Eurico (Vílson) (Valdoir), Ancheta (Cassiá), Oberdan (Vicente) e Ladinho (Serginho); Vítor Hugo (Valderez), Thadeu Ricci (Jorge Leandro) e Yúra (Jurandir) (Renato Sá); Tarciso (Botelho), André (Everaldo) (Francisco) e Éder (Zezinho).

      1979 - Manga (Remi), Eurico (Vílson), Vantuir (Ancheta), Vicente (Cassiá) e Dirceu (Ladinho); Vítor Hugo (Cardaccio) (Valderez), Yúra (Nardela) e Paulo César Cajú (Jurandir) (Renato Sá); Tarciso, André (Baltazar) e Éder (Jésum).

      1980 - Leão (Remi), Eurico (Mauro) (Nelinho), Ancheta (Newmar) (Vantuir), Vicente e Dirceu (Serginho) (Casemiro); Vítor Hugo (Bonamigo), Vílson Tadei (Jurandir), Jorge Leandro (Paulo Isidoro) (Dejair) (Renato Sá); Tarciso (Baltazar), Baltazar (Balduíno) e Jésum (Odair).

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    5. Valeu Alvirubro. Interessante notar que em cada um deles você tira ao menos dois ou três que jogaram por seleções.

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  4. Vi o Di jogar pessoalmente.Era banco do Ari Hercílio.

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  5. Mudando o assunto, lembrei de um nome que se o Renato conseguisse recuperar seria o atacante que o Grêmio precisa. Nilmar

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  6. Tenho uma dúvida e talvez o Alvirubro me solucione. Quais jogos o Grêmio fez para conquistar estes torneios: Taça Rádio Gaúcha 1952, Troféu Sesquicentenário da Revolução Farroupilha 1985, Copa Solidariedade 1995 e Taça Cidade de Porto Alegre 1996? Alvirubro soluciona o caso. Michel-SC.

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    1. Não sei solucionar, infelizmente! O que eu acho: não foram torneios!
      Foram taças conquistadas (ou sorteadas) em algum jogo festivo (amistosos) ou que entraram como premiação extra, após algum certame, que teve a premiação oficial e outra premiação, para marcar a comemoração de algum evento.
      Por exemplo: Taça Rádio Gaúcha / 1952 pode ter sido ofertada no GRENAL de 08.02.1952, que terminou empatado em 1x1. 08.02 é a data de aniversário da Rádio Gaúcha. Qual o critério para ter sido entregue ao Tricolor? Não sei! Pode ter sido por sorteio ou pênaltis. Ou ainda, não tendo havido vencedor no GRENAL da data da comemoração, pode ter ficado para o clássico seguinte, cujo vencedor foi o Tricolor, por 2x1. Tudo possibilidade! O fato é que não há histórico sobre isso.
      Suspeito que a Taça 150 anos da Revolução Farroupilha tenha sido entregue junto com a Taça de Campeonato Gaúcho de 1985. Suspeito. Não sei se foi. E assim as demais taças.
      Nunca fui atrás dessas informações porque certamente são premiações avulsas, não ligadas a eventos oficiais. Se as taças existem na galeria de troféus do clube, acredito que deve ter alguém que dê a informação. Se o clube lista essas taças, deveria deixar claro a que tipo de evento o troféu pertenceu. Esse tipo de premiação era comum nas primeiras décadas. Quando havia algum jogo importante, mesmo amistoso, alguma empresa oferecia um troféu para simbolizar a conquista. Hoje já não vemos mais tantas premiações extras. Lembro de alguns clássicos amistosos que tinham ao final alguma premiação.
      Vou te citar um exemplo recente: em 13.04.2014, junto com o troféu de campeão gaúcho, o Internacional recebeu um troféu pelo “centenário do nascimento de Lupicínio Rodrigues”. Se não estiver escrito no troféu esse fato, com data de entrega, daqui a algum tempo ninguém vai saber a que se referiu a conquista, entendeste? Fato histórico se registra na hora. Depois é tarde para divulgar.

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  7. Tem outro: a Copa Farroupilha 120 Anos de 1955. Na Gremiopédia não há nada sobre esses assuntos. Michel-SC.

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    1. Minha resposta dada acima, vale para esse questionamento, também.

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  8. Na minha humilde opinião, o Nilmar é muito colorado para querer vir para o Grêmio. Michel-SC.

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  9. Michel
    Vou acrescentar algumas informações para que entendas como eram premiadas as equipes em certos dias festivos.
    Essas taças todas, citadas por ti, são parte de um grande acervo do clube. Infelizmente, não temos e nunca teremos alguém que se proponha a identificar todas elas. É quase inviável. Por falta de tempo e, às vezes, de interesse. Os clubes não pensam nisso!
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    Em 20.09.1955, houve três jogos comemorativos ao "Dia do Cronista". Os festejos deram-se no Estádio Olímpico. Pois nesse dia foram colocadas em disputa três taças, uma para cada jogo.
    1º Jogo - Floriano 2x0 Aimoré - O Floriano ganhou a Taça SOTEL (oferecida pela dita empresa). Jogo de 60' min de duração.
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    2º Jogo - Internacional 1x1 Renner - A taça oferecida pela Prefeitura Municipal de Porto Alegre não foi entregue devido ao empate e entrou em disputa na partida seguinte entre as duas equipes. No encontro seguinte, o Internacional venceu por 2x0 e guardou o troféu na sua galeria. Jogo de 60' min de duração.
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    3º Jogo - Grêmio 2x0 Brasil-Pel - O Grêmio conquistou a "Taça Farroupilha", oferecida pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Jogo de 90' min de duração.
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    Eu até já dei sugestões para que fossem fotografadas todas as taças não identificadas nos acervos da dupla GRENAL e colocadas na página do clube, na internet, ou no Facebook, com sugestão para quem tem interesse de identificar.
    Existem muitos atletas que participaram das conquistas e poderiam ajudar. Infelizmente, não há interesse. O "futebol-história" só existe no momento que o clube vive. Todo o clube, sem exceção, não liga para recuperar sua história. O que está feito, está feito. Ficou no passado. As conquistas principais estão expostas, o que foi ganho com repercussão está exposto. Todo o entorno disso fica esquecido.
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    Esta página do Bruxo, frequentada por um bom número de torcedores do tricolor, e talvez por apenas um solitário torcedor colorado, é um exemplo do que se pode fazer para melhorar a história. Contá-la em detalhes não expostos. Contá-la pelo olhar de quem tem afeição pelo clube ou respeito por ele. A história da mídia, a crônica da partida, está estampada no jornal e não se preocupa com o além quatro linhas. Depois do jogo, tudo o que está escrito nela é passado. Para o torcedor não! Para o torcedor, o vice-mundial, a Copa Libertadores, a Copa do Brasil, o Gauchão perdido, isso tudo está presente sempre. Não se apaga. É isso! Quem se propõe a buscar informação e pormenores da história de um clube de futebol tem um longo caminho a percorrer.
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